A
Comissão Européia publicou recentemente um relatório chamado RPAS (sistema de
aviões pilotados remotamente), e afirma estar empenhada em apoiar o
desenvolvimento de drones na indústria da União Européia, e que reconhece o
enorme potencial que este setor pode trazer, como “benefícios significativos
para a economia e para os cidadãos.”
O
relatório especifica que, até agora, foram financiados 20 projetos pelo Sétimo
Programa de Pesquisa e Inovação na União Européia. Este plano, que começou em
2007 e já ofereceu 53 milhões de euros à empresas, termina este ano mas será
ampliado em 2014 pelo programa Horizonte 2020, e vai abrigar os investimentos
que serão realizados no setor de VANTs.
De
acordo com a classificação prevista pela Comissão, na Europa os RPAS são
divididos em dois grupos, de acordo com um peso superior ou inferior a 150 kg.
O primeiro, que segundo o relatório tornou-se o setor de crescimento mais
dinâmico da indústria aeroespacial, na última década, são regidos pelas regras
da EASA, enquanto os VANTs de peso leve estão sob os poderes dos estados e
autoridades nacionais. Assim, se vê a necessidade de uma legislação uniforme
para regular sob as mesmas regras para todo o setor.
“O
papel da Comissão Europeia está em apoiar a emergência de novos mercados com a
legislação do mercado único, a coordenação das medidas adaptadas pelos Estados-Membros
e as ações em áreas como pesquisa e desenvolvimento”, afirma o documento.
Ao
invés disso, o relatório aponta possíveis riscos que a privacidade no uso de
UAVs (em inglês) podem ter, confirmando a necessidade de garantir que os RPAS
“cumpram com a privacidade e as regras de proteção de dados.” Assim, para que
essa nova indústria passe a operar normalmente, os Estados-Membros estão
trabalhando em um roteiro para a segurança e integração no espaço aéreo europeu
de VANTs, para 2016.
Fonte:
Defensa.com (citado por MundoGeo)
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