quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Projeto de Sustentabilidade


O Instituto Brasileiro de Turismólogos será o executor de um grande projeto de sustentabilidade de âmbito nacional denominado ENIAC, que objetiva receber e destinar resíduos eletrônicos para reciclagem em conformidade com a legislação ambiental vigente.

Neste primeiro semestre 9 estados da federação serão contemplados pelo projeto, pois serão os polos logísticos: Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Piauí, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco.

O projeto é autossustentável, pois com a venda dos resíduos estarão garantidos os custos dos veículos para coleta, equipe de operação, material de consumo, dentre muitos outros. 
Parceiros:

Azul Linhas Aéreas Brasileiras: Por meio de seu departamento de marketing, será destinado um benefício aos doadores de resíduos eletrônicos, que por cada item doado recebe pela sua atitude um Voucher Desconto no valor de R$ 50,00 para voar com a via aérea.

Fecomercio/Sesc: Convênios serão firmados possibilitando a participação de unidades do SESC como ecopontos e, por meio da política reversa estes resíduos serão destinados de forma adequada para a indústria após todo um processo de triagem.

WayCarbon: A empresa é especialista em mudanças climáticas e realizará todo o estudo técnico para que esta reciclagem se torne redutora de gases de efeito estufa dentro das mais avançadas metodologias.

O benefício ambiental do projeto é impar!!! O meio ambiente tem sofrido um prejuízo inestimável com o aumento do descarte incorreto de resíduos, os quais geram o “lixo” eletrônico. Substâncias e materiais como: cobre, mercúrio, zinco, prata, cádmio, fósforo branco, entre outros, alguns altamente tóxicos, nocivos ao meio ambiente e também a nossa saúde, que vem sendo descartados sem o devido tratamento. 

Acesse: www.eniac.org.br

                                  Veículo plotado que já se encontra pelas ruas de Minas Gerais

PE: Instituto de Terras realiza georreferenciamento de imóveis rurais no Sertão


Um convênio firmado entre o Instituto de Terras e Reforma Agrária de Pernambuco (Iterp), o Ministério de Desenvolvimento Agrário e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) dá início ao processo de regularização fundiária no Sertão do São Francisco e vai realizar, até o final de 2014, o georreferenciamento de 35.357 imóveis rurais.

Serão investidos R$ 16 milhões. Desse total, R$ 10,1 milhões são provenientes do Governo Federal e R$ 5,9 do governo de Pernambuco. No total, cerca de 1,3 milhão de hectares de terras serão georreferenciados. O convênio vai beneficiar os municípios de Dormentes, Afrânio, Petrolina, Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista e Orocó.

O Iterpe ficará responsável pela execução do convênio, com a demarcação das terras em todos os vértices, podendo utilizar plaquetas de identificação. Já o Incra ficará responsável pelo acompanhamento e supervisão de todas as atividades de campo e escritório referentes ao cadastro dos imóveis rurais e a regularização fundiária.

O georreferenciamento é a primeira etapa no processo de regularização fundiária e consiste na medição precisa e atualizada das propriedades. O processo de medição é feito por meio de equipamento de GPS, via satélite, reduzindo assim as disparidades existentes entre área declarada na escritura e situação real.
Este é o segundo convênio deste molde entre o Incra e o Governo do Estado. O primeiro foi celebrado no final de 2010 e encontra-se em execução, sendo referente aos municípios de Araripina e Ferreiros.

Fonte: Gazzeta


Ministro de Angola defende planejamento do território pela cartografia


O ministro do Urbanismo e Habitação, José Silva, defendeu hoje, em Luanda, a densificação do planeamento territorial em nível do país, nas suas diferentes escalas, natureza e tipologia de plano.

O governante fez este pronunciamento no seu discurso de abertura do primeiro seminário de capacitação sobre Urbanismo, Cartografia, Geodesia e Propriedade Horizontal, tendo reconhecido a necessidade urgente de se densificar o planeamento territorial e operacionalizar a sua implementação.

“Sentimos a cada dia os efeitos nefastos de uma ausência atempada da planificação do território, sobretudo explícita na ocupação desordenada das expansões urbanas que se têm vindo a verificar, essencialmente, nas cidades do litoral, com o surgimento de aglomerados habitacionais não infra-estruturados” – sublinhou.

Segundo o governante, este objectivo de densificação do planeamento territorial implica, necessariamente, um reforço da capacitação técnica dos agentes públicos e privados envolvidos nos processos de elaboração, acompanhamento, aprovação e execução dos planos.

Considerou que na área da habitação, o sector está preocupado com os procedimentos do licenciamento geral, em particular a aferição da legislação, a implementação de práticas correntes como a propriedade horizontal e seus registos, com vista a acelerar o processo de regularização das fracções de habitação, comércio ou serviços, constituindo  a posse do património imobiliário um activo de facto do cidadão.
Fez saber que durante os quatro dias, os participantes vão reflectir sobre aspectos relativos à regulamentação vigente, em matéria de habitação na perspectiva de equidade social, visando desde logo uma regulamento de raiz.

Na óptica do ministro do Urbanismo, um trabalho desta dimensão exige o envolvimento e empenho dos responsáveis dos órgãos políticos e técnicos com responsabilidades nesta matéria, independentemente do nível de administração a que pertençam.

Reconheceu ser indispensável investir no processo de formação e capacitação dos técnicos envolvidos e a envolver, bem como na implementação de uma cultura de ordenamento que chegue às populações de forma a que estas possam ser parte activa do processo.

Os participantes do certame vão abordar questões relacionadas com a legislação urbanística, instrumentos de ordenamento e gestão do território, sistema nacional de informação territorial, bem como outras matérias que hoje constituem preocupação para o cumprimento exitoso do programa do Governo relativo à área do urbanismo e habitação.

Estiveram presentes na cerimónia, os secretários de Estado da Habitação e do Urbanismo, respectivamente, Joaquim Silvestre e Clemente Júnior, directores nacionais, provinciais, vice-governadores provinciais para área técnica, funcionários seniores, entre outros técnicos da instituição.

Fonte: Angop

Opinião: Por uma regulação cartográfica


Luiz Antonio Ugeda Sanches*

A cartografia impressa é historicamente utilizada como fundamento jurídico das pretensões territoriais, incluindo as dos impérios marítimos. No século XXI, a cartografia deverá continuar a ser assim utilizada, mas agora como instrumento de regulação do território enquanto elemento de infraestrutura.

Esta infraestrutura cartográfica tem obtido importância e relevância no Brasil e no exterior, a ponto de algumas instâncias internacionais a considerarem imprescindível em um futuro próximo. Previsões do Comitê Geoespacial da ONU estimam que, em dez anos, a informação geoespacial reproduzida por métodos cartográficos se tornará tão fundamental quanto a energia elétrica, e o governo será mais regulador e menos produtor de cartografia e de dados geoespaciais.

Dada esta relevância, é necessário identificar o regime jurídico que passará a fundamentar a regulação desta infraestrutura. A Constituição Federal brasileira foi minuciosa ao dispor sobre a competência cartográfica. Está previsto que cabe à União organizar e manter os serviços oficiais de estatística, geografia, geologia e cartografia de âmbito nacional (art. 21, XV, CF), sendo privativo à mesma legislar sobre sistema estatístico, cartográfico e geológico (art. 22, XVIII, CF). Neste cenário, resta a questão central, que é identificar qual o órgão representante da União para exercer a competência constitucional de organizar e manter o serviço oficial de cartografia.

Atualmente a infraestrutura cartográfica é gerida pela Comissão Nacional de Cartografia – CONCAR, órgão colegiado do Ministério do Planejamento. Em que pese a virtude de se ter uma entidade que reflita sobre a cartografia nacional, o fato é que o CONCAR  não  é um órgão apto a regular e fiscalizar, com estrutura jurídica própria que proporcione a eficácia de suas iniciativas.

Na ausência de um único órgão que regule e fiscalize a cartografia, há atualmente uma espécie de proliferação de políticas públicas que utilizam a cartografia como base de suas atividades. Como exemplo, além da responsabilidade do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) de fixar precisão posicional do Sistema Geodésico Brasileiro para efeito de transação de propriedades rurais, temos o novo Código Florestal apontando treze itens de repercussão cartográfica, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)  elaborarando um Sistema de Informações Geográficas Regulatório (SIG-R) e os municípios  preparando cartas geotécnicas para inclusão nos planos diretores. Todas estas políticas usam a cartografia como instrumento de representação das áreas de atuação daqueles órgãos.

Logo, é preciso se criar um órgão autárquico que estabeleça regras claras e funcione como maestro das iniciativas. Uma agência cartográfica, pautada pela criação de um Código Cartográfico, poderia ser o primeiro passo para aprimorar a governança setorial e aprofundar os esforços para se editar uma plataforma cartográfica una. Seria a grande oportunidade para desenvolver políticas públicas multissetoriais com base cartográfica robusta, bem como para redimensionar as profissões de Engenheiro Agrimensor, de Engenheiro Cartógrafo e de Geógrafo para este novo enfoque.

A cultura regulatória se avizinha à infraestrutura cartográfica, necessidade já percebida em outros segmentos da indústria e que possibilita individualizar direitos e deveres do governo, das empresas e dos cidadãos.

Há um provérbio Chinês que diz que os pais sensíveis dão aos seus filhos raízes e asas. E também um mapa. A cartografia do século XXI é um pressuposto da Justiça, praticada na transação de propriedades, na proteção do meio ambiente, na gestão das cidades, bem como numa infinidade de situações que o Brasil apenas começou a descortinar e que, para tanto, precisará de um grande, estruturado e preciso mapa.

* Doutorando em Geografia (UnB). Mestre em Direito e em Geografia (PUC/SP). Presidente do Instituto Geodireito – IGD. las@geodireito.com

Câmara recebe Projeto de Lei que cria Código Cartográfico e Agência Geoespacial



O deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) apresentou, nesta quarta-feira (27), projeto de lei à Mesa da Câmara que cria o Código Cartográfico Nacional e a Ancar (Agência Nacional de Cartografia e da Informação Geoespacial).

De acordo com o parlamentar, a proposta organiza o setor de cartografia e de informações geoespaciais pelo aprimoramento do Sistema Cartográfico Nacional. “O objetivo do projeto é dar eficiência a infraestrutura cartográfica e garantir qualidade e acesso a esse tipo de informação”, disse Jardim, que é presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Infraestrutura Nacional.

O projeto sistematiza as diversas atividades cartográficas e de informações geoespaciais mantendo as instâncias hoje concentradas no Ministério da Defesa; reorganiza essas atividades em nova agência, a Ancar, com poderes de regulação e de fiscalização; e cria o Concar  (Conselho Nacional de Cartografia e de Informação Geoespacial) em substituição a atual Comissão Nacional de Cartografia, que será extinta.

“O novo Concar ficará alocado na Casa Civil, uma vez que envolverá discussões militares, no âmbito do Ministério da Defesa, e civis nos demais ministérios que tenham atividade que utiliza recursos da cartografia”, explica Jardim.

Segundo ele, a transformação do Concar em Conselho de Estado e a criação da Ancar seguem a tendência de diversos setores da indústria e a configuração adotada, por exemplo, pelo setor energético (Conselho Nacional de Política Energética – CNPE) como órgão de assessoramento da Presidência da República.

“Os princípios e preceitos contidos no projeto possibilitam iniciar uma cultura regulatória na infraestrutura cartográfica brasileira, necessidade já percebida em outros segmentos da indústria e que possibilita reforçar a individualização de direitos e deveres do governo, das empresas e dos cidadãos”, afirmou o parlamentar do PPS.

Ao justificar a importância do projeto, Arnaldo Jardim argumenta que a infraestrutura cartográfica e a informação geoespacial tem obtido importância e relevância mundial e que o Brasil precisar acompanhar essa tendência com o estabelecimento de marco regulatório para o setor. “Em 10 anos, conforme previsões do Comitê Geoespacial da ONU, a informação geoespacial, reproduzida por métodos cartográficos, será tão fundamental quanto à energia elétrica”, ressaltou.

Elaboração do projeto

Jardim disse que o projeto é resultado de um trabalho iniciado pela Frente Parlamentar Mista em Defesa da Infraestrutura Nacional, que contou com o apoio da “comunidade cartográfica e geocientífica” e de profissionais das áreas de engenharia cartográfica, agrimensura, geografia, topografia, geodésia, fotogrametria, sensoriamento remoto, posicionamento por satélite e sistemas de informações geográficas.

Para a elaboração da proposta foi realizada ainda audiência púbica, em agosto de 2013, com as presenças de representantes do Exército Brasileiro; de entidades do setor, como o Instituto Geodireito; da ANA (Agência Nacional de Águas);  do SINAENCO (Sindicato Nacional de Engenheiros e Arquitetos); e da UnB (Universidade de Brasília).

“Provocamos uma intensa discussão sobre o assunto entre as entidades e depois abrimos um período para receber sugestões. Só após diversas manifestações é que consolidamos o projeto de lei, que tem a finalidade de regulamentar os artigos 21 e 22 da Constituição Federal, de forma a criar o Código Cartográfico Nacional e a Ancar”, finalizou.

Para conhecer o Projeto de Lei, clique aqui.


Fonte: Dep. Arnaldo Jardim

PREVISÃO DO TEMPO


Nessa quinta uma frente fria se desloca pelo litoral do Sudeste e provoca mudança do tempo e pancadas de chuvas em SP, MG, RG e ES. No Norte do Brasil o calor e a umidade provocam fortes pancadas de chuvas. No Sul do Brasil o tempo melhora e o sol predomina. Na maior parte do Nordeste o tempo fica firme, faz calor o ocorrer apenas pancadas localizadas no litoral.   

MG terá uma quinta e sexta com tempo instável e ocorrência de pancadas de chuvas em praticamente todas as regiões, mas principalmente no setor centro-norte. Toda a RMBH segue com tempo parcialmente nublado e pancadas de chuvas nos próximos dois dias. Temperaturas estáveis: máx. de 27°C e mín. de 19°C na RMBH.  



quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Aracaju sediará IV Conferência Estadual de Meio Ambiente


Orla de Aracaju. Foto: Panorama do Turismo



Sergipe, através da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), irá promover o lançamento da IV Conferência Estadual de Meio Ambiente. A mobilização entre as prefeituras de todo o Estado de Sergipe, Organização Não Governamental (ONG), instituições públicas e empresas privadas, contará com a participação do secretário de Meio Ambiente Genival Nunes e o consultor e representante do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Márcio Ranauro.

O evento visa contribuir com a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, tendo como foco a produção e consumo sustentáveis, redução dos impactos ambientais e a geração de emprego e renda.

A IV Conferência Estadual de Meio Ambiente terá como tema das discussões os Resíduos Sólidos, e está prevista para ocorrer no mês de setembro deste ano.  Até lá, entre os meses de março a junho, estarão sendo realizadas as Conferências Municipais- mobilizadas e coordenadas pelas prefeituras locais.  Também serão realizadas as conferências Regionais, contemplando o agrupamento dos municípios sergipanos por região. A perspectiva é que a primeira, das quatro conferências regionais, ocorra no mês de julho, no território do Agreste Central.

Para o secretário de Estado da Semarh, Genival Nunes, as conferências são importantes por tratar de um espaço de convergência, no qual, todos os segmentos da sociedade podem deliberar de forma participativa, com direito a voz e voto, sobre a construção de políticas públicas de meio ambiente.

Mobilização

Segundo explicou Genival, no próximo dia 28, haverá a oficialização de uma portaria para o processo seletivo de integrantes da Comissão Organizadora da IV Conferência Estadual (COESE), sendo assim, constituída  com a participação de 28 representantes. Para Genival, essa comissão será responsável pela organização das discussões durante as conferências regionais e a Estadual. “A COE será formada por órgãos de Governo do Estado de Sergipe e pela  Sociedade Civil”, comentou o secretário, afirmando ainda que as conferências municipais ficarão a cargo de cada um dos municípios. “Essas conferências devem ocorrer o quanto antes no interior do Estado. Todos os municípios receberão apoio da Semarh com o recebimento de material informativo sobre a CNMA deste ano”, esclareceu Genival.

O secretário avalia que as conferências são importantes por abordar um espaço de convergência em que “todos os segmentos da sociedade podem deliberar de forma participativa, com direito a voz e voto, sobre a construção de políticas públicas de meio ambiente”.

Comissão

De acordo com Vera Cardoso, superintendente em exercício da Superintendência de Qualidade Ambiental da Semarh, farão parte do processo seletivo de integrantes da Comissão Organizadora da IV Conferência Estadual (COE/SE): representantes da Sociedade Civil; Comunidades Tradicionais (assentados, quilombolas e indígenas);  Catadores; Organização Não Governamental;  Movimento Social; comunidade acadêmica e membros de órgãos Estaduais do Estado. Também farão parte da COE, os órgãos federais.

Foto: Ascom Semarh

Fonte: Chico Terra

Primeiro satélite capaz de monitorar asteroides é lançado ao espaço


O Neossat, projetado no Canadá e lançado na Índia, vai se concentrar em objetos espaciais difíceis de detectar a partir de telescópios terrestres



 Indianos assistem ao lançamento do foguete que levou sete satélites ao espaço nesta segunda-feira (25) (Foto: AP Photo/Arun Sankar K)

O primeiro satélite capaz de monitorar objetos espaciais, como asteroides e lixo espacial, foi lançado ao espaço nesta segunda-feira (25). O Neossat foi projetado pela agência espacial canadense (CSA, na sigla em inglês) e lançado da Índia, a bordo de um foguete. “Por ser plenamente operacional, o satélite vai nos fornecer dados e imagens importantes a partir de um ponto de vista único do espaço”, disse Gilles Leclerc, presidente da CSA. 

O Neossat é um microssatélite que possui o tamanho aproximado de uma mala. Vai orbitar a uma distância de 800 km da superfície da Terra, em busca de asteroides que possam, de alguma forma, ameaçar nosso planeta. Concentrará suas atenções em objetos espaciais difíceis de detectar a partir de telescópios terrestres. Por conta de sua localização, o satélite não vai sofrer influência do dia ou da noite, operando 24 horas por dia, 7 dias por semana.

O lançamento ocorreu na base de Sriharikota, sudeste da Índia. Além do instrumento canadense, o mesmo foguete enviou mais seis satélites ao espaço, entre eles o indo-francês Saral, destinado a estudar a superfície do mar, os austríacos Brite e UniBrite, o britânico Strand-1, o dinamarquês Aausat e mais um canadense, o Sapphire. O foguete, chamado PSLV-C20, tem 44,4 metros de altura e 229 toneladas de peso.

EK

Oeste de ferro


hora de começar a planejar a industrialização dessa região de MT



A região oeste do Estado do Mato Grosso é conhecida pela tenacidade de sua gente, capaz de alavancar uma grande produção de carne e leite e, ao mesmo tempo, enfrentar os desafios de regiões de fronteira. 

Com o índice de desenvolvimento humano abaixo da média nacional, a região ainda não encontrou seu caminho para o desenvolvimento, ou melhor: ainda não havia encontrado. O desenvolvimento adormece bem debaixo dos pés dos moradores da região.

Recentes pesquisas revelam que está no Oeste mat-ogrossense uma das maiores jazidas de ferro do Brasil. Os primeiros estudos dão conta de que são 11,5 bilhões de toneladas de minério de ferro no subsolo de Mirassol do Oeste. 

A descoberta é como um prêmio da natureza a um povo que teve coragem de desbravar e fazer crescer a região. Mas como todo bom prêmio, este também precisa ser bem aproveitado para ter benefícios duradouros.

Além da descoberta, outra oportunidade surge no horizonte do oeste. A presidenta Dilma Roussef lançou, recentemente, um programa de incentivo ao desenvolvimento das ferrovias em todo país. Toda ferrovia precisa de trilhos e trilhos são fabricados, geralmente, em ferro. 

Com todo o ferro descoberto no Oeste, é hora de direcionar o olhar para o futuro e começar a desenhar um projeto de desenvolvimento regional que contemple essa nova vocação. 

O decreto da presidenta prevê que 80% de todo material utilizado na construção das estradas de ferro seja fabricado no Brasil. Ora, porque haveríamos de exportar o minério bruto para outros estados produzirem trilhos e ficar com os ganhos da industrialização? 

É hora de começar a planejar a industrialização no próprio oeste mato-grossense. É hora de começar a capacitar os moradores da região para aproveitar as oportunidades de emprego que vão surgir. É hora de mostrar a todos do oeste que essa riqueza pode, e deve ser, o impulso que faltava para o crescimento regional.

O debate a respeito do desenvolvimento da região a partir da mineração de ferro no Oeste Matogrossense deve surgir das lideranças regionais, envolver a comunidade e incluir instituições como a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), onde dirijo a área de programas e gestão de fundos. 

E o trem do desenvolvimento do oeste já está andando: empresas estrangeiras já buscaram a SUDECO com objetivo de se instalar na região Centro-Oeste. São as oportunidades chegando.

Com olhares diferentes, atentos aos impactos que toda atividade minerária traz, podemos construir alternativas que apontem o melhor caminho para a gente do Oeste, que sempre se mostrou de ferro.

CLÉBER ÁVILA é engenheiro sanitarista, pós-graduado em Gestão Ambiental; atualmente, é diretor de Implementação de Programas e de Gestão de Fundos da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco).

Fonte: Mídia News


Expansão da Holcim será concluída no próximo ano


A Holcim Brasil S/A, subsidiária do grupo suíço Holcim, está trabalhando para manter o cronograma das montagens dos equipamentos e obras de expansão da fábrica de cimentos em Barroso, no Campo das Vertentes. Segundo o gerente do projeto, Pedro Lluch, "a seqüência de alguns trabalhos foi modificada para manter o prazo, com o novo forno operando no final de 2014".

Com investimentos da ordem de R$ 1,4 bilhão, a ampliação, iniciada em agosto do ano passado, vai permitir à empresa triplicar a sua capacidade de produção e atender à crescente demanda de cimento verificada no país nos últimos anos, da ordem de 5% ao ano.

De acordo com Lluch, a expansão está sendo feita inteiramente dentro da área industrial existente, que é de 659 mil metros quadrados. A superfície construída passa dos atuais 34 mil metros quadrados para 100 mil metros quadrados. "A ampliação é uma linha completa", esclarece.

Segundo ele, o projeto começa com a abertura de uma jazida (Mata do Ribeirão), seguida pela instalação de três britadores de calcário; uma correia de transporte do mineral desde a jazida até a fábrica com 7,5 km de comprimento; um moinho de cru; um moinho de carvão, uma linha completa de forno e um moinho de cimento, "que será o maior do mundo, com uma capacidade de 450 tonelada/hora de produção de cimento".

Neste mês, começou a fase do estaqueamento do pré-aquecedor. O equipamento, composto por cinco estágios de ciclones, é responsável por elevar as matérias-primas do processo de fabricação do clínquer, antes da sua entrada no forno.

Também foi iniciada a construção da nova linha de transmissão de energia elétrica, que terá quatro novas torres, com altura de 25 metros, e 600 metros de extensão, o que permitirá a alimentação elétrica da nova estrutura. A futura subestação terá potência instalada de 90 MVA, com capacidade para abastecer uma cidade de cerca de 340 mil habitantes.

Para a execução das obras de construção e montagem, que estão sendo conduzidas pela Mendes Júnior, estão sendo gerados cerca de 2.600 postos de trabalho. Quando a fábrica estiver em operação, serão criados 70 empregos diretos e 300 indiretos.
DIVULGAÇÃO

A ampliação da unidade da Holcim em Barroso está orçada em R$ 1,4 bilhão
Produção - Do total do investimento de R$ 1,4 bilhão, 18% são financiados pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S/A (BDMG), 32% pelo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), 26% de financiamento externo e o restante (24%) com recursos próprios da Holcim.

A produção atual de cimento é de 180 t/h. Com a expansão, será de 450 t/h, passando a produção anual das atuais 1,3 milhão de toneladas/ano para 3,6 milhões de toneladas/ano. Segundo Lluch, a expectativa é a de que, no primeiro ano de operação da nova fábrica, em 2015, "as instalações existentes parem para passar por reformas e manutenção".

No segundo ano, explicou, "a expectativa é de que a produção total das duas linhas de operação seja colocada no mercado". Os principais cimentos a serem produzidos são os do tipo CPIII-40-RS, CPII-E32, CPIII-32, ARI PLUS e ARI RS. Em virtude do aumento da produção, a extração de calcário passará dos atuais 1 milhão de toneladas/ano para cerca de 3 milhões de toneladas/ano, utilizando as duas jazidas (Capoeira Grande e Mata do Ribeirão).

Segundo Lluch, a nova produção, projetada para 3,6 milhões de toneladas anuais, será destinada para região Sudeste, "onde a Holcim pretende manter o nível de participação atual, de cerca de 11%". No mercado de Minas Gerais, explicou, a participação da Holcim Brasil, por meio das fábricas de Pedro Leopoldo e Barroso, é de aproximadamente 20%.


Mercado - Quando a Holcim anunciou a ampliação, em agosto do ano passado, a expectativa era de crescimento de consumo médio de cimento entre 4% e 5% ao ano, nos próximos dez anos. E essa projeção se confirma. "Muitos investimentos em obras públicas devem começar em breve", analisa, ressaltando que as empresas construtoras estão entre seus principais clientes, embora a Holcim também atenda ao varejo e projetos.

"A Holcim vê o futuro com muito otimismo, já que Brasil continuará a crescer às taxas atuais por vários anos e o mercado de cimento deve acompanhar esse crescimentoõ, projeta. Segundo Lluch, a empresa continua a estudar novos investimentos em diferentes regiões do país, "para continuar a ser um playerimportante no mercado de cimento no país".

Fonte: Diário do Comércio

PREVISÃO DO TEMPO


Nessa quarta uma frente fria se desloca pelo litoral do Sudeste e provoca mudança do tempo e pancadas de chuvas em SP, MG, RG e sul do ES. No Norte do Brasil o calor e a umidade provocam fortes pancadas de chuvas. No Sul do Brasil o tempo melhora e o sol predomina. Na maior parte do Nordeste o tempo fica firme, faz calor o ocorrer apenas pancadas localizadas no litoral.   

MG terá uma quarta e quinta com tempo instável e ocorrência de pancadas de chuvas em praticamente todas as regiões, apesar da presença de sol. Tempo ainda firme no extremo Norte. Toda a RMBH segue com tempo parcialmente nublado e pancadas de chuvas nos próximos três dias. Temperaturas estáveis: máx. de 28°C e mín. de 19°C na RMBH.  





terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Floresta Nacional de Carajás completa quinze anos de criação





A Floresta Nacional (Flona) de Carajás, no sudeste do Pará completa quinze anos de criação. Uma programação especial foi realizada no Parque Zoobotânico deParauapebas.

As fotos da floresta e os animais empalhados chamaram muito a atenção dos visitantes no salção de exposições do Parque. "Mostrar um pouco da fauna e da flora da floresta amazônica e a parceria desses 15 anos da Flona de Carajás", disse Aucemir Aires, técnico do museu.

Pelo menos duas mil pessoas passaram pelo parque neste último final de semana e participaram das atividades que marcaram os 15 anos de criação da Flona.

O decreto do Governo Federal que criou a Flona é de 2 de fevereiro de 1998. Mas desde 1985 existe o Parque Zoobotânico de Parauapebas, que fica dentro da Unidade de Conservação, onde é possível apreciar de perto as plantas e animais, como a anta, que está na lista do Ibama de espécies ameaçadas de extinção.

O contato com a natureza é intenso: existem muitas espécies de árvores e animais.

Com aproximadamente 411 mil hectares, a Flona Carajás é uma das mais diversificadas e ricas da Amazônia. Também é onde está localizada a maior mina de minério de ferro a céu aberto do mundo.

"Carajás é um grande exemplo da compatibilização da mineração com a conservação da bidiversidade", disse Frederico Drumonth, chefe da Flona Carajás.

Fonte: Globo.com


Banco Mundial revela que mineração e campo salvam nossas contas externas


Relatório do Banco Mundial  mostra que a percepção fora de nossas fronteiras sobre a realidade econômica brasileira converge com aquela que tem sido apresentada aqui dentro: o excepcional resultado de nossas exportações nos últimos anos (a verdadeira boia de salvamento de nossas contas externas) deve-se quase exclusivamente ao excelente desempenho dos setores agropecuário e de mineração.

Em termos industriais vamos, irreversivelmente, ficando para trás, em particular nos ramos de alto conteúdo tecnológico. Esses produtos representavam mais de 10% de nossas exportações em 2010; hoje, não chegam aos 5%.

Entre 2000 e 2010, as exportações brasileiras de produtos de alta tecnologia, em termos nominais, expandiram-se modestíssimos 36%. Um nada, quando se comparado com o aumento das exportações desse mesmo tipo de produtos pela China (873%) e pela Índia (389%). (Coluna de Cláudio Humberto)

Fonte: Jornal da Mídia 

Aços planos ficarão mais caros


Usiminas e CSN já preparam novo reajuste de preços do insumo no mercado doméstico.




Com os rumores sobre possível elevação de preços dos aços planos, ações da Usiminas e CSN apresentaram variações significativas
Os rumores de um novo reajuste nos preços dos aços planos no mercado doméstico, a partir desta semana, impulsionaram a cotação das ações das principais siderúrgicas brasileiras na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). As informações que circularam ontem dão conta que o aumento será generalizado e virá acompanhado de nova medida do governo federal para barrar as importações.

Com os rumores positivos para o setor siderúrgico, as ações do setor apresentaram variações significativas durante o dia. O papel preferencial da Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S/A (Usiminas), USIM5, por exemplo, chegou a registrar alta de 8,3% no pregão de ontem. Porém, a ação fechou o dia negociada por R$ 9,79, o que representa alta de 5,95%, a mais forte do dia na bolsa de valores.

Os papéis da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) registraram desempenho semelhante. Apesar de encerrar o pregão estável, sendo negociada por R$ 9,72. A ação da siderúrgica (CSNA3) chegou a registrar alta de 4,9% durante o dia.

Os rumores que circularam no mercado animaram os investidores. A segunda onda de reajuste nos preços dos aços planos em 2013, por exemplo, poderá resultar em melhores margens para as usinas brasileiras, que sofrem desde 2010 com a dificuldade repassar o aumento de custo para suas tabelas.

Apesar do efeito na Bovespa, o aumento ainda não foi confirmado pelas siderúrgicas, conforme distribuidores consultados pela reportagem. "Existem rumores que o aumento será a partir de 1º de março, porém, nenhuma siderúrgica nos informou oficialmente", disse um dos distribuidores de aço.


Demanda - Para especialistas ainda são poucas as possibilidades de um novo aumento nos preços do aço neste ano. O analista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, explica que as companhias deverão repassar aumentos somente quando houver alta nos preços internacionais, o que não está ocorrendo atualmente.

O analista do Banco Geração Futuro Rafael Weber, também aponta a demanda interna como um dos fatores que as empresas levarão em conta para reajustar os valores do aço. "Analisando neste aspecto é difícil encontrar uma possibilidade para o aumento", afirma.

Além do reajuste, Weber explica que o mercado "cogita" a possibilidade de aumento na alíquota de importação do aço galvanizado por parte da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), em março. A medida impactaria diretamente a CSN e a Usiminas, principais fabricantes no país.


Repasse - Os preços dos aços planos foi reajustado em janeiro deste ano. Os aumentos repassados para os distribuidores ficaram entre 3% e 8%. Entre os fatores que viabilizaram a elevação está o incremento dos preços internacionais, que ficaram menos competitivos. Atualmente, o prêmio (diferença entre os preços internos e externo) está em 0% para bobinas a quente e cerca de 3% para os laminados a frio.

Na semana passada, durante a divulgação dos resultados de 2012, a Usiminas confirmou que também está negociando o repasse para os clientes industriais. Apesar disso, a empresa não informou qual será o percentual de aumento.

Fonte: Diário do Comércio

UTILIDADE PÚBLICA


Belo Horizonte, assim como grande parte do Sudeste brasileiro vive nos últimos 4 meses uma anomalia de chuvas. Essa anomalia negativa também ocorreu em outubro de dezembro de 2012, caracterizando assim um período chuvoso atípico na Capital mineira. Em  fevereiro (ver gráfico abaixo) choveu em BH apenas 45 mm, quando o normal seria algo em torno de 200 mm. 

Essa situação provavelmente vai desencadear mais problemas durante o período seco que se aproxima, como aumento das ocorrências de focos de queimada devido a matéria seca disponível e baixos índices nos reservatórios de abastecimento. Felizmente, a previsão para os próximos dias é de ocorrência de pancadas de chuvas no setor central de MG, mas de fraca a moderada intensidade.



PREVISÃO DO TEMPO



Nessa terça o sol brilha forte em grande parte do Sudeste, mas o deslocamento de uma frente fria muda o tempo em parte de SP e também nos Sudeste nos próximos dias, quando pancadas de chuvas são esperadas. No Norte do Brasil o calor e a umidade provocam fortes pancadas de chuvas. No Sul do Brasil ocorrem pancadas de chuvas devido a passagem de nova frente fria. Na maior parte do Nordeste o tempo fica firme, faz calor o ocorrer apenas pancadas localizadas no litoral.   

MG terá uma terça com predomínio de sol na maior parte do Estado. Áreas de instabilidade provocam fracas pancadas de chuvas no Triângulo e Centro-Sul. Continua o calor de mais de 33ºC no Norte. Toda a RMBH segue com predomínio de sol entre algumas nuvens e possibilidade de fracas pancadas isoladas. Temperaturas estáveis: máx. de 28°C e mín. de 19°C na RMBH.  







segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Governo assina acordo para implantar Cadastro Ambiental Rural


O governo do Estado de São Paulo assinou no dia 20 acordo de cooperação com o Ministério do Meio Ambiente para implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Com a adesão de São Paulo, chega a 19 o número de Estados que estabeleceram parceria com o governo federal para construção do cadastro, que se tornou obrigatório com a aprovação do novo Código Florestal. As informações são da Agência Brasil.

"A expectativa é que se encerre tudo [a assinatura dos termos de cooperação com estados] até março", estimou a ministra Izabella Teixeira.

A parceria permite, por exemplo, que o estado receba do ministério imagens de satélite que vão permitir o confronto entre as informações declaradas pelos proprietários rurais no cadastro online com a condição geográfica fotografada.

"A declaração vai ser como no Imposto de Renda, preenche e já está de acordo com a lei, depois a gente faz o pente fino", explicou o secretário de Meio Ambiente de São Paulo, Bruno Covas.

O governo paulista vai desenvolver um sistema próprio para reunir as informações de pelo menos 330 mil propriedades rurais existentes no Estado, sendo que cerca de 270 mil são de pequeno porte. O objetivo é que o programa específico atenda às peculiaridades de São Paulo.

"É uma realidade distinta. Nós já temos um inventário florestal que será refeito neste ano, temos protocolos com setores da economia, que já colocaram metas de recuperação [ambiental]. Tudo isso vai estar dentro do CAR", justificou.

Alguns estados optaram por utilizar o sistema desenvolvido pelo Ibama. Outros já possuíam sistemas similares, que vão precisar de ajustes, como os de Mato Grosso do Sul e do Pará. Seja por meio de cadastro próprio ou não, todas essas informações vão alimentar um banco de informações nacional.

A previsão para São Paulo é que exista a necessidade de recuperação de pelo menos 1 milhão de hectares.

"É uma estimativa. A gente não sabe se diminui ou não com o novo código, mas com o CAR vamos ter a real necessidade. A partir disso, seja cobrando dos proprietários, seja com políticas públicas com pagamento para serviços ambientais, vamos ajudar essas pessoas a recuperar suas áreas", declarou o secretário. A ministra reforçou que o cadastro vai apresentar, entre outras informações, um diagnóstico do deficit de área de preservação permanente no país e de reserva legal, que será atualizado anualmente.

"A partir dessas informações, nós podemos evoluir para outras políticas, como, por exemplo, regularização ambiental de propriedades em face do licenciamento ou de assentamentos. E poderemos implementar também instrumentos econômicos", apontou Izabella Teixeira. A meta do ministério é que a implantação do CAR seja finalizada em 2014. De acordo com a ministra, são pelo menos 5 milhões de propriedades rurais no país. Em São Paulo, a secretaria espera iniciar o cadastramento no início de abril.

"Mesmo antes do ato formal da ministra, a gente espera já disponibilizar o sistema para as pessoas preencherem pela internet", explicou Covas.

Sinais contraditórios inibem retomada de investimentos


A modernização dos portos é um exemplo. O governo começou a discutir reajuste nas tarifas logo após haver lançado pacote de concessões.



Brasília A agenda para aumentar a competitividade está colocada, mas há dificuldades em fazê-la acontecer. Além dos já conhecidos problemas gerenciais da máquina pública, o governo vem emitindo sinais contraditórios que tornam mais difícil ganhar a confiança do empresariado e criar uma expectativa positiva para os rumos da economia. A modernização dos portos é um exemplo. O governo começou a discutir reajuste de 58,2% nas tarifas do Porto de Santos (SP) semanas após haver lançado um pacote de concessões cujo objetivo central é baixar o custo do serviço de transportes. Pela proposta técnica, haveria aumento imediato de 25%.

Os sinais trocados foram explorados pelo presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), que se converteu numa liderança contra a MP dos Portos. Os portuários fizeram uma greve na sexta-feira, mostrando que a discussão será turbulenta. A instalação da comissão do Congresso que analisará a MP também converteu-se numa discussão acalorada. O governo, que já enfrenta uma batalha difícil, sai com o discurso enfraquecido pelo reajuste.

Reajustes

Não é a primeira vez que isso ocorre. No fim do ano passado, após anunciar o pacote de concessões em aeroportos, o governo reajustou duas tarifas cobradas das empresas aéreas pela Aeronáutica. Em seguida, recuou.

No caso da tarifa do Porto de Santos, a tendência é que seja dado algum reajuste. Isso porque o governo pretende dar mais fôlego às companhias Docas, para que possam competir com os novos portos privados.

O vai e volta nos preços ocorre também nas tarifas de energia. A presidente Dilma Rousseff anunciou uma redução dos preços. Agora, a Aneel discute as revisões tarifárias com as empresas. O governo encontra dificuldades para dar a largada no pacote de concessões em rodovias e ferrovias, uma das principais apostas para alavancar o crescimento. Os leilões, que deveriam ter começado em janeiro, só deverão ter início em junho, na melhor das hipóteses.

Mineração

Ao mesmo tempo, o governo prepara uma revisão do Código de Mineração, a unificação do PIS/Cofins e um pacote de medidas para estimular a inovação. Esse esforço concentrado e descentralizado, segundo integrantes da equipe econômica, pode esfriar as empresas, que aguardam mudanças antes de investir. 

Fonte: Diário do Nordeste

Lobão discutirá Código de Mineração com líderes da base


O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, prometeu discutir o texto do novo Código de Mineração com os líderes da base aliada, antes do envio da matéria ao Congresso. O governo bateu o martelo sobre duas questões: elevar o valor dos royalties cobrados das mineradoras e endurecer a liberação de autorizações para pesquisa e exploração de lavras. O suspense decorrente de quatro anos de atraso deixou as mineradoras apreensivas, sobretudo diante da queda dos preços das commodities, como o minério de ferro. Acham que o cenário não favorece o aumento de tributos.

Após idas e vindas do projeto entre os ministérios de Minas e Energia, da Fazenda, e a Casa Civil, as discussões estão na reta final, conduzidas pela ministra Gleisi Hoffmann. O governo decidiu enviar a matéria ao Congresso por meio de medida provisória.

Petróleo x minérios

O governo parte da comparação do modelo de cobrança dos royalties do petróleo para apontar a defasagem na base de cálculo da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) – os royalties sobre minérios. Atualmente, a CFEM varia de 0,2% até 3%, dependendo do minério explorado. E a cobrança incide sobre o faturamento líquido, ao passo que os royalties do petróleo incidem sobre o faturamento bruto.

O texto em finalização na Casa Civil cogita estabelecer uma alíquota máxima de 5%, que incidirá sobre o faturamento bruto. O governo também deverá instituir uma taxa de participação especial, assim como ocorre na exploração dos poços de petróleo mais produtivos.

“Veja que somente no petróleo cobram-se 10% de royalties, mais 10% de participação especial. Somente um município do Rio de Janeiro recebe mais royalty do que o setor mineral paga no Brasil”, comparou Edison Lobão, em entrevista recente sobre o novo código.

A meta do governo é, no mínimo, triplicar a arrecadação em relação ao ano passado, quando os cofres públicos receberam R$ 1,8 bilhão das mineradoras. Pelo modelo atual de divisão dos royalties, 12% dos recursos vão para a União, 23% para o Estado alvo da exploração e 65% para o município produtor.

Prazo determinado

O governo também quer colocar fim à especulação dos direitos de lavra. Pelo modelo atual, qualquer pessoa, física ou jurídica, pode obter uma permissão para pesquisa ou exploração de minério. A licença é repassada ao primeiro que reivindicá-la e pode durar uma vida inteira, sem que o permissionário 
explore a área.

A ideia é instituir leilões, dos quais só poderão participar empresas, associações ou cooperativas de garimpeiros. Além disso, as permissões terão prazos de validade. As áreas mais valiosas poderão ser licenciadas por até 40 anos.

O governo ainda pretende criar um Conselho Nacional de Política Mineral como órgão de assessoramento da Presidência da República, para a formulação da política mineral, implantação de diretrizes e outorga dos direitos minerários e criação de uma disciplina de aproveitamento das substâncias minerais.
Apreensão
As empresas estão apreensivas com a possível elevação dos royalties. O preço do minério de ferro atingiu o menor nível em três anos em setembro do ano passado, após um 2011 que propiciou lucros recordes às mineradoras.

Recentemente, a Rio Tinto, a maior concorrente da Vale, divulgou seu balanço, informando um prejuízo líquido anual em 2012 de US$ 2,99 bilhões, em comparação ao lucro de US$ 5,83 bilhões obtido em 2011. A Vale anunciou lucro líquido recorde de R$ 37,8 bilhões em 2011, mas não espera o mesmo resultado em relação a 2012. O balanço da Vale relativo ao ano passado deve ser divulgado na próxima 
quarta-feira (27).

Fonte: Jornal Dia Dia 

B&A vai priorizar Minas Gerais


Empresa recém-criada por Roger Agnelli pretende realizar no Estado a maior parte dos aportes. 



Agnelli (C): %u201CMinas é o centro damineração, por isso instalamos aqui o nosso escritório%u201D

Minas Gerais receberá grande parte dos investimentos da recém-criada B&A Mineração S/A, joint venture entre a AGN Participações, do ex-presidente da Vale S/A Roger Agnelli e o Banco BTG Pactual. Além de instalar a sede na capital mineira, a empresa anunciou na sexta-feira a intenção de montar um centro de soluções em mineração no Estado e de transferir a Rio Verde Fertilizantes, atualmente no Rio de Janeiro, para terras mineiras. O grupo entrou no mercado com capital de US$ 520 milhões, dos quais US$ 150 milhões já foram aportados.

"Acredito que Minas seja o centro da mineração no Brasil e por isso escolhemos instalar o escritório no Estado. Já temos olhado algumas oportunidades aqui, fundamentalmente relacionadas a fosfato, cobre e minério de ferro", afirma Agnelli. O empresário ressalta, porém, que as inversões em minério de ferro não são prioridade da empresa num primeiro momento, e que o recurso mineral será uma aposta mais a longo prazo.

Mesmo assim, já se sabe que a B&A prospecta oportunidades nessa área. Segundo o CEO do grupo, Eduardo Ledsham, já foram detectadas cerca de 52 oportunidades de negócios com minério de ferro, sendo que três delas já estão em andamento. Até julho deste ano, o executivo espera já ter o recurso como parte integrante do portfólio de projetos do grupo.

A B&A detectou cerca de 52 oportunidades de negócios envolvendo minério de ferro, sendo que três delas estão em andamento

Não foram detalhados quantos desses projetos de minério de ferro serão em Minas Gerais, por uma questão de confidencialidade estratégica. Mas o CEO garante que o Estado terá destaque nessas negociações. "Nós apostamos em Minas, principalmente nos ativos que podem agregar valor com expansões. Boa parte de nossos investimentos em minério de ferro são em Minas", afirma.

Também está na mira da empresa, no que se refere à mineração, Guiné, na África. Segundo Agnelli, a escolha do país tem ligação com a qualidade e a disponibilidade do recurso. Nesse caso, os resultados virão a longo prazo, em decorrência de restrições logísticas e das negociações com o governo local. Essas são, por sinal, as principais justificativas para que o retorno financeiro dos projetos na área serem de médio e longo prazos.

Levando-se em conta que a principal aposta no minério de ferro, no momento, diz respeito à qualidade do recurso e não à quantidade disponível nas jazidas, a empresa pretende também trabalhar como prestadora de serviços, realizando estudos no setor. Para isso, será criado, em Minas Gerais, um centro de soluções em mineração.

Dessa forma, além de beneficiar os próprios empreendimentos, a B&A irá também atender pequenos e médios mineradores. Ainda não foi decidido o tamanho do centro e, por isso, ainda não se sabe qual investimento será necessário. Mas, já se pleiteia buscar os recursos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "Até o segundo semestre teremos uma proposta mais concreta sobre esse centro", afirma Ledsham.

Também será instalada em Minas Gerais a sede da Rio Verde Fertilizantes, da qual o grupo adquiriu 30% em uma transação que deverá ser finalizada no dia 6 de março e que atualmente se localiza no Rio de Janeiro. Para a aquisição foram gastos US$ 70 milhões. Outros US$ 30 milhões serão utilizados para a realização de projetos na área ainda neste ano.

Fonte: Diário do Comercio 

PREVISÃO DO TEMPO


Nessa segunda o sol brilha forte em grande parte do Sudeste, mas o calor e a umidade ainda proporcionam pancadas de chuvas em SP e no Triângulo e Centro-sul de MG, mas essas são de moderada intensidade. No Norte do Brasil o calor e a umidade provocam fortes pancadas de chuvas. No Sul do Brasil ocorrem pancadas de chuvas devido a passagem de nova frente fria. Na maior parte do Nordeste o tempo fica firme, faz calor o ocorrer apenas pancadas localizadas no litoral.   

MG terá uma segunda com predomínio de sol na maior parte do Estado. Áreas de instabilidade provocam pancadas de chuvas no Triângulo e Centro-Sul. Continua o calor de mais de 33ºC no Norte. Toda a RMBH segue com predomínio de sol entre algumas nuvens e possibilidade de fracas pancadas isoladas. Temperaturas estáveis: máx. de 28°C e mín. de 19°C na RMBH.  




sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Dilma promulga protocolo ambiental entre países do Mercosul


Aprovado pelo Congresso Nacional brasileiro em 2011, o protocolo foi adotado pela Decisão 14/04 do Conselho do Mercado Comum


























A presidente Dilma Rousseff: as formas de cooperação envolvem, entre outras, capacitação de recursos humanos

Brasília – A presidente Dilma Rousseff promulgou o Protocolo Adicional ao Acordo-Quadro sobre Meio Ambiente do Mercado Comum do Sul (Mercosul) em Matéria de Cooperação e Assistência frente a Emergências Ambientais. A ratificação foi oficializada por meio do Decreto 7.940 publicado no Diário Oficial da União de hoje (21).

Aprovado pelo Congresso Nacional brasileiro em 2011, o protocolo foi adotado pela Decisão 14/04 do Conselho do Mercado Comum. Na ocasião, os ministros do Meio Ambiente fizeram um acordo para promover a cooperação mútua entre os países do bloco.

De acordo com o protocolo, o país que enfrentar uma emergência ou ameaça ambiental deve comunicá-la imediatamente aos outros Estados-Membros, para prevenir, inclusive, que chegue aos seus territórios. Os países potencialmente afetados, conforme o acordo, devem designar especialistas, que farão um parecer do ocorrido com possíveis soluções para os problemas.

As formas de cooperação envolvem, entre outras, capacitação de recursos humanos; incorporação ao Sistema de Informações Ambientais do Mercosul de estatísticas sobre situações de emergências ambientais produzidas na região; e criação de um banco de especialistas.

Para o país que necessite da assistência, há um formulário a ser preenchido com informações como data, hora e local do incidente. Deve ser informado ainda se ocorreu em uma zona urbana ou rural; qual o tipo de acidente; e se ainda está ocorrendo ou é uma ameaça. A resolução pode ser baixada no site do Grupo Mercado Comum.

Fonte: Revista Exame

Satélite da Nasa registra imagem de erupção do vulcão Etna, na Itália


Após dez meses de baixa atividade, monte explodiu 3 vezes em 36 horas.

Vulcão emitiu lava, rochas e nuvem de cinzas, segundo instituto do país.

Uma imagem de satélite divulgada pela agência espacial americana (Nasa) mostra o vulcão do Monte Etna, na Itália, entrando em erupção nesta quarta-feira (20).

O registro foi feito pelo aparelho Observing-1 (EO-1), em raios infravermelhos. A foto abaixo combina esse comprimento de onda com uma imagem no formato RGB, para diferenciar a lava, a neve, as nuvens e a floresta da região. Vulcão Etna entrou em erupção esta semana.



































O vulcão Etna se manteve em baixa atividade por dez meses, e acabou transbordando lava entre esta terça (19) e quarta-feira, com três explosões em 36 horas.

Cada uma das erupções teve emissão de lava, rochas e nuvem de cinzas, segundo o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Itália.

Globo.com

Pedra fundamental de mineradora é lançada nesta quinta em Maracás


A empresa, após entrar em operação, vai gerar 400 empregos diretos e 3000 indiretos

A pedra fundamental da mineradora Vanádio Maracás. Com a presença de presença do CEO da Largo Resources (sócia majoritária da empresa), Mark Brennan, do diretor-executivo da Vanádio de Maracás, Kurt Menchen, do governador Jaques Wagner e do secretário da Indústria e Comércio da Bahia, James Correia,  do presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo, e do prefeito de Maracás, Paulo dos Anjos, a placa foi descerrada diante de representantes da comunidade. 





Em discurso o governador falou do investimento de R$ 555 milhões, dividido entre acionistas da Largo Resources e um financiamento do BNDES, da Vanádio de Maracás no atual cenário da mineração baiana, afirmando que cerca de R$ 5 bilhões foram atraídos para o estado nos últimos anos. Após a cerimônia, Wagner e comitiva fizeram uma visita ao empreendimento. 

Empregos gerados
A empresa vai gerar 1.200 empregos diretos e 8000 vagas indiretas no pico das obras de implantação, priorizando a mão de obra local. Quando entrar em operação, serão gerados 400 empregos diretos, com cerca de 3000 mil oportunidades indiretas.  

O mineral
O Vanádio é um minério essencial na indústria siderúrgica, usado em beneficiamento de aço, na indústria aeroespacial, de petróleo e gás, produção de ferramentas manuais e materiais cirúrgicos. De acordo com a CBPM, a jazida em Maracás é considerada a melhor do mundo, podendo se tornar produtora estratégica em nível global.

FONTE: IBAHIA