quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

MG terá marco regulatório que abrange três áreas


Regras começam a ser discutidas. 


Narcio Rodrigues: governo já investiu cerca de R$ 50 milhões em laboratórios de energias renováveis
O governo do Estado já deu início aos esforços para a criação de um marco regulatório intersetorial para as áreas de energias renováveis, edificações sustentáveis e mobilidade urbana sustentável em Minas Gerais. A expectativa, segundo o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais, Narcio Rodrigues, é chegar ao final deste ano com as regras discutidas com a sociedade e representantes públicos, e em condições de serem encaminhadas para aprovação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

No começo desta semana, a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) constituiu uma equipe técnica para estudar detalhes acerca do assunto, juntamente com a Agência para a Energia de Portugal (Adene), que será responsável por adaptar as tecnologias europeias à realidade do Estado. Segundo o secretário, o próximo passo será o anúncio, no próximo mês, por parte do governador Antonio Anastasia, da criação do Instituto Bioerg, que funcionará como uma agência reguladora e certificadora governamental nas áreas em questão.

"São três temas emergentes com alta demanda por parte da sociedade moderna, mas que ainda não foram regulamentados nem normatizados. E para que o Estado possa incentivar o contínuo desenvolvimento dessas áreas é preciso que antes elas estejam orientadas a seguir critérios rígidos de forma a garantir a continuidade, a qualidade e a confiabilidade dos serviços prestados à população", explica.


Estímulo - O Bioerg vai estruturar ações concretas de estímulo ao desenvolvimento do conhecimento nas áreas de energia renovável, incluindo a participação de instituições de pesquisa e ensino superior. Conforme Rodrigues, a Adene promove projetos de edificações sustentáveis, de energia renovável e de eficiência energética na Europa, tendo se especializado na regulamentação e certificação de produtos nessa área, podendo contribuir decisivamente para a internacionalização de ações a serem empreendidas em Minas Gerais.

O secretário lembra que o governo de Minas, por meio de sua pasta, já vem trabalhando no incentivo e apoio ao desenvolvimento de energias renováveis. Conforme ele, com a disciplina haverá um ganho ainda maior de organização, já que o marco irá definir os papéis da academia, governo e iniciativa privada na consolidação do setor.

"Para se ter uma ideia, o governo já investiu cerca de R$ 50 milhões em laboratórios de energias renováveis por todo o Estado, por meio de plataformas de energia solar, eólica e de biomassa nas 14 universidades públicas mineiras", diz.

Ainda segundo Rodrigues, três questões importantes já destacam os frutos da atuação protagonista de Minas Gerais no que se refere ao segmento de energias renováveis. Entre elas, cita o fato de o Estado, nos últimos 10 anos, ter saltado da sexta para a terceira posição no ranking de produção de etanol no país.

"Além disso, a Petrobras está consolidando uma plataforma em Montes Claros (Norte de Minas) para o avanço do biodiesel e a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) já produziu e mapeou todo o potencial de energia eólica e solar do Estado, permitindo que conheçamos de perto nosso potencial gerador, o que poderá sinalizar para os empresários as áreas onde eles podem investir com maior segurança", exemplifica.

Diário do Comércio 

Cadastro Ambiental Rural: Experiências de sucesso


Paragominas e Chapadão do Lageado são exemplos para o país


O modelo adotado nos municípios de Paragominas (PA) e Chapadão do Lageado (SC) para o cadastramento de imóveis rurais foi apresentado na tarde desta quarta-feira (30/01), durante Oficina sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR), no Encontro com Novos Prefeitos e Prefeitas, em Brasília. Após a apresentação do CAR pelo secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Paulo Cabral, os dois gestores municipais mostraram como foi o processo de regularização ambiental nos seus estados, pioneiros no CAR em todo o país.

“Muitos questionam porque Paragominas saiu na frente no processo de cadastramento ambiental, mas foi justamente a inclusão do município na lista dos que mais desmatam, em 2008, que deu início a todo o processo”, contou o prefeito Paulo Tocantins. Na época, muitos produtores ficaram impossibilitados de vender soja e milho, por serem provenientes de áreas de desmatamento, o que levou à queda na arrecadação do município. “A alternativa que encontramos foi iniciar o processo de Cadastro Ambiental Rural, com o registro de 80% dos imóveis rurais, o que garantia um controle de onde vinha a produção e de que forma era produzido”.

Depois de atingir taxas abaixo de 40km2 de desmatamento e regularizar a maior parte das propriedades rurais, em 2010 Paragominas conseguiu sair da lista do desmatamento. “Mas não era só isso, a responsabilidade só estava crescendo, tínhamos que manter essa taxa de desmatamento e cadastrar mais imóveis”. Para ele, o CAR foi importante instrumento de gestão, pois conseguiu identificar todas as áreas, permitindo inclusive, orientar produtores com áreas desmatadas como proceder com a recuperação das áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reserva Legal (RL). Depois desse intenso trabalho em parceria com os agricultores, o município hoje já conta com 96% dos seus imóveis rurais registrados e taxas inferiores à 40km2 de desmatamento.

MODELO CATARINENSE

A experiência adotada em Chapadão do Lageado (SC) mostra como uma parceria adotada por 18 municípios da região do Alto Vale do Itajaí permitiu o cadastro ambiental rural dos imóveis da região. “O auge e início do processo foi em 2009, quando inúmeros produtores procuraram a prefeitura em busca de auxílio na recuperação de APPs e Reserva Legal”, detalha o prefeito José Inácio. 

“Para solucionar o problema, resolvermos fazer uma parceria com mais 18 municípios da região, todos integrantes da Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (Amavi) que, em conjunto com as prefeituras, iniciou o processo do CAR, o que permitiu identificar as propriedades e suas áreas de preservação explicou. “Após visualizar a localização desses imóveis, foi possível fazer uma gestão personalizada de toda a região, dando suporte e orientação produtores”.

SAIBA MAIS

O Ministério do Meio Ambiente quer regularizar mais de 5,2 milhões de imóveis rurais nos próximos anos com o Cadastro Ambiental Rural (CAR), instituído pela Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, e regulamentado pelo Decreto nº 7.830, de 17 de outubro de 2012. Os benefícios da regularização são a comprovação de regularidade ambiental, segurança jurídica para produtores rurais, acesso ao crédito, aos programas de regularização ambiental e instrumento para planejamento do imóvel rural.

Em alguns estados, o cadastro ambiental rural já vem sendo implantado desde 2008 por meio de projetos piloto. Amazonas, Bahia, Mato Grosso, Pará, Rondônia, e no Acre, já possuem sistemas próprios de cadastro. Neste caso, os banco de dados devem ser integrados ao Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR). Os que não possuem, poderão utilizar o módulo oferecido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio de acordos de cooperação técnica que estão sendo firmados com os estados. 

O SiCAR integrará os dados do CAR de todos os estados. Por meio de site da Internet (disponível em breve), será possível cadastrar as informações dos imóveis rurais, indicando localização, perímetro, áreas de vegetação nativa, Áreas de Preservação Permanente (APP), de Reserva Legal (RL), e de uso restrito. A partir daí, o CAR opera como uma base de dados que integra informações ambientais das propriedades e posses, com diversas aplicações, seja para o controle e monitoramento do desmatamento, como para planejamento ambiental e econômico dos imóveis rurais. 

O prazo para aderir ao CAR será de apenas um ano, renovável por outro, a contar da data de publicação de lançamento do CAR que ocorrerá por meio da edição de instrumento normativo do Ministério do Meio Ambiente. O lançamento do Cadastro Ambiental Rural, em âmbito nacional, dependerá da conclusão da fase de testes do módulo de inscrição e gestão do SiCAR. Além disso, será realizada articulação do Ministério do Meio Ambiente junto às Unidades da Federação, por meio da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), no sentido da definição da data em que os Estados possam iniciar as atividades relacionadas ao cadastro. Este lançamento ocorrerá por ato administrativo da Ministra do Meio Ambiente. 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente

VANT: Com Plano Estratégico de Fronteiras, governo avança no combate ao crime organizado


O Plano Estratégico de Fronteiras é uma das grandes contribuições que o governo federal dá para a segurança pública no nosso país."




Desde que foi lançado, há 1 ano e 6 meses, as ações do Plano Estratégico de Fronteiras já desarticularam 65 organizações criminosas. Além disso, 360 toneladas de drogas, 2,2 mil armas e 280 mil munições foram apreendidas nas Operações Ágata e Sentinela. Segundo a presidenta Dilma Rousseff, o combate ao crime exige uma ação firme e uma presença forte do governo brasileiro nas regiões de fronteira.
Transcrição

Apresentador: Olá, bom dia! Eu sou o Luciano Seixas e começa agora mais um Café com a Presidenta Dilma. Bom dia, presidenta! 

Presidenta: Bom dia, Luciano! E bom dia para você que nos acompanha aqui no Café! 

Apresentador: Presidenta, hoje, eu queria voltar a um assunto muito importante, que é o Plano Estratégico de Fronteiras. 

Presidenta: Olha, Luciano, o Plano Estratégico de Fronteiras, que tem alcançado resultados muito bons na prevenção e na repressão ao crime organizado, é uma das grandes contribuições que o governo federal dá para a segurança pública no nosso país. Mesmo sendo a área de segurança pública uma responsabilidade constitucional dos estados, o governo federal tem o dever de participar, na sua área de atuação, para a melhoria da segurança pública por meio de programas. Por exemplo: o programa de construção de presídios de segurança máxima, as ações de inteligência levadas a efeito pela Polícia Federal e pelas Forças Armadas, que permitem desmontar as quadrilhas que atuam no Brasil, e a proteção de nossas fronteiras. 

Como você sabe, Luciano, o Brasil tem uma fronteira gigantesca, de mais de 16 mil quilômetros, com dez países da América do Sul, na qual estão regiões de difícil acesso, como é o caso da maior parte da Região Amazônica de nosso país. E os criminosos escolhem as regiões mais vulneráveis da nossa fronteira para o tráfico de armas e de drogas e, também, para o contrabando. Por isso, o combate ao crime tem exigido uma ação firme e uma presença forte do governo federal nas regiões de fronteira. Não sei se você sabe, Luciano, mas, desde que nós começamos a executar esse plano, há um ano e meio atrás, já foram apreendidas, por exemplo, 360 toneladas de drogas. Se essas drogas não tivessem sido apreendidas, teriam sido levadas para as grandes cidades e também para o interior do nosso país, alimentando redes de tráfico de entorpecentes e o crime organizado. 

Apresentador: E houve também apreensão de armas, presidenta? 

Presidenta: Ah, houve sim, Luciano. De armas e de munições. Duas mil e duzentas armas, 280 mil munições e 20 toneladas de explosivos, veja você, foram apreendidos nas nossas operações. Imagine que esse armamento poderia estar hoje nas mãos dos criminosos. É por isso, Luciano, que vamos continuar agindo com muita firmeza para proteger as nossas fronteiras e a população do nosso país. 

Apresentador: Presidenta, como funciona o Plano Estratégico de Fronteiras, que tem tido tão bons resultados? 

Presidenta: O Plano Estratégico de Fronteiras está sendo executado em duas grandes operações: a Operação Ágata, que é liderada pelo Ministério da Defesa, mobilizando as Forças Armadas, e a Operação chamada Sentinela, coordenada pelo Ministério da Justiça, que reúne a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e também a Força Nacional de Segurança. Essas duas operações são complementares. 

Na Operação Ágata, as ações são feitas de forma ostensiva, com a presença maciça de efetivos militares inibindo as atividades criminosas em um ponto determinado da fronteira. Já a Operação Sentinela tem caráter permanente, ela atua no dia a dia fiscalizando as fronteiras. Para você ver como essas ações combinadas das Forças Armadas e das Forças de Segurança estão funcionando bem, Luciano, a gente pode te dar um dado: em um ano meio, foram desarticuladas 65 organizações criminosas e prenderam mais de 20 mil pessoas. Além disso, nós usamos também equipamentos de última geração nessas operações. A Polícia Federal e a Força Aérea Brasileira, por exemplo, já estão usando os veículos aéreos não tripulados, os chamados Vant, na vigilância de nossas fronteiras. 

Apresentador: Como são esses Vants, presidenta? 

Presidenta: Olha, Luciano, o Vant é um avião pequeno que voa sem piloto. Esse avião faz o mapeamento de regiões de difícil acesso, registrando imagens em altíssima resolução e transmitindo essas imagens para a Polícia Federal. Mesmo à noite, Luciano, o Vant consegue enxergar a ação dos criminosos sem ser percebido por eles, Luciano. Com isso, os agentes identificam mercadorias suspeitas que atravessam a fronteira brasileira pelos rios, identificam garimpos ilegais e também pistas clandestinas usadas pelo tráfico. 

Apresentador: Presidenta, os países vizinhos também participam dessas operações? 

Presidenta: Olha, Luciano, participam sim. Nós estando unindo esforços com os dez países que fazem fronteira com o Brasil para que, juntos, possamos combater o crime organizado de forma mais eficiente.

Nós fizemos vários acordos, por exemplo, com a Colômbia, com o Peru e com a Bolívia. Grande parte das nossas operações, Luciano, é feita com a colaboração de todos os nossos vizinhos. Agora, queremos intensificar cada vez essa cooperação na área de inteligência e também fazer parcerias nas áreas de repressão ao crime. É com ações como o Plano Estratégico de Fronteiras que nós vamos construindo, junto com os países vizinhos, uma sólida rede de proteção das fronteiras, combatendo o tráfico de drogas, o contrabando de armas, o crime organizado. Com isso, nós trabalhamos pela segurança das famílias nas cidades brasileiras e por uma convivência de paz e harmonia com os países da América do Sul. 

Apresentador: Presidenta, a conversa está boa, mas, infelizmente, o nosso tempo hoje chegou ao fim. Obrigado por mais esse Café. 

Presidenta: Obrigada, Luciano. E uma boa semana para os nossos ouvintes. 

Fonte: Café com a Presidenta

Emater capacita equipes na região do Guamá a utilizar a tecnologia de mapas


Dez extensionistas de escritórios da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) na região do Guamá estão participando, desde o último dia 21, até esta sexta-feira, 1º, na sede do escritório regional de São Miguel, naquele município, de um curso ministrado pelo Núcleo de Geotecnologia, Diagnóstico e Rastreabilidade (NGDR) sobre a versão gratuita do software ArcGIS, que serve para tratamento de imagens e confecção de mapas.

A capacitação tem foco na elaboração de Planos de Desenvolvimento de Assentamento (PDAs) e Planos de Recuperação de Assentamentos (PRAs) de 15 assentamentos federais de seis municípios da região: Aurora do Pará, Dom Eliseu, Ipixuna do Pará, Irituia, Mãe do Rio e Ulianópolis. Os documentos devem ser concluídos pela Emater até abril deste ano, como meta de um contrato de chamada pública do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

“Para fazer os Planos, precisamos trabalhar com imagens de satélite. Cada software envolvido requer um treinamento muito específico, em geral de grande complexidade. Vejo como fundamental esse cuidado em nivelar o conhecimento de todos os profissionais de campo. Outra vantagem é que essa tecnologia, além de suas aplicações imediatas, como nos PDAs e nos Cars - Cadastros Ambientais Rurais, emitidos pela Emater e nos quais também se integram dados gráficos -, aperfeiçoa muito o senso de análise do extensionista”, aponta o engenheiro agrônomo do escritório regional de São Miguel do Guamá,Rafael Haber.

Para a técnica em geoprocessamento do NGDR Mariele Araújo, familiarizar os profissionais da Emater em relação às geotecnologias repercute diretamente na qualificação dos resultados: “A chave de tudo é treinamento. A Emater vem aparelhando as equipes de modo que conheçam as melhores e mais atuais ferramentas, para que mantenham a execução de projetos correspondentes ao padrão científico universal”, diz.

Fonte: Agência Pará

PREVISÃO DO TEMPO


Nessa quinta ocorrem pancadas de chuvas significativas em praticamente toda a Região Sudeste, principalmente em MG, ES e interior de SP devido as áreas de instabilidade causadas pela Zona de Convergência (ZCAS). Estão previstas chuvas nas Capitais de SP e RJ, mas com intensidade moderada. No Norte do Brasil a umidade disponível provocam pancadas de chuvas e o calor continua. No Sul o tempo melhora, e ocorrem apenas leves pancadas localizadas. Na maior parte do Nordeste o tempo fica firme, faz calor o ocorrer apenas pancadas localizadas no litoral.   

MG terá uma quinta com muitas nuvens e tempo instável devido a configuração de ZCAS, onde intensos fluxos de umidade atingem o Estado. Toda a RMBH também segue esta tendência: tempo parcialmente nublado, variando a nublado e com previsão de pancadas de chuvas durante a semana. Temperaturas amenas e estáveis:  máx. de 27°C e mín. de 19°C na RMBH.  


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Custos oneram projeto Minas-Rio da Anglo American


Orçado em US$ 4 bilhões, deverá custar US$ 8,8 bi. 

Projeto da Anglo inclui a construção do maior mineroduto do mundo



O projeto Minas-Rio, da Anglo American, passou por mais uma revisão de valores e, nas palavras da direção da companhia, "desapontou" o grupo. Orçada inicialmente em US$ 4 bilhões, a construção do maior mineroduto do mundo, com 525 km de extensão, e uma unidade de beneficiamento em Conceição do Mato Dentro (Médio Espinhaço) deverá custar algo em torno de US$ 8,8 bilhões, ou seja, mais do que o dobro do esperado.

A mineradora adquiriu o projeto em 2007 e, desde então, o capital exigido para desenvolvê-lo cresceu três vezes, chegando a US$ 8,8 bilhões, conforme nota divulgada pela empresa. Já a data de operação foi adiada em cinco anos, marcada agora para o fim de 2014. "Apesar dos desafios que o projeto Minas-Rio tem enfrentado, a Anglo American prevê a data do primeiro embarque de minério de ferro do empreendimento para o final de 2014", diz a nota.

Uma das explicações para a elevação do custo do projeto está relacionada às dificuldades de acesso às terras e aquisições de propriedades. Após a resolução dessa questão, a empresa teve que investir em um número maior do que o esperado de obras civis e de terraplenagem, o que também onerou o projeto. Os requisitos para conseguir licenciamento também foram mais custosos do que o previsto, conforme a empresa. Aliado a isso, colaborou para a elevação dos gastos a inflação na construção civil, que inclui ajustes de contratos e aumentos de preços de equipamentos.

O novo orçamento apresentado pela empresa inclui uma contingência assegurada de US$ 600 milhões. O objetivo é o de ter um caixa preparado para se assegurar os gastos com aumentos adicionais de custos ao longo do percurso, de modo que se consiga manter o cronograma.

"Nós estamos claramente desapontados que a diversidade de desafios que nosso projeto Minas-Rio tem enfrentado contribuiu para um aumento significativo do Capex (capital expenditures - investimento em bens de capital), resultando na baixa contábil que registramos", afirmou, na nota, a presidente global da Anglo American, Cynthia Carroll, que que deixará a companhia para ser substituída por Mark Cutifani em abril. Os gastos extras previstos somados aos atrasos no projeto brasileiro contribuíram para a decisão da companhia de trocar o principal executivo.

Apesar disso, a executiva ainda se diz otimista. "Apesar das dificuldades, nós continuamos confiantes na atratividade a médio e longo prazos do Minas-Rio assim como em seu posicionamento estratégico, e permanecemos comprometidos com o empreendimento", diz.

O projeto, que deverá produzir 26,5 milhões de toneladas de minério de ferro, permanece em andamento.

Fonte: Diário do Comércio

Sema e Emater discutem implantação no Pará do Programa Siga


Representantes da área de Geotecnologia da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará se reuniram nesta sexta-feira, 25, na sede da Sema, para discutir o Sistema de Informações Geográficas e Ambientais (SIGA), novo recurso que irá integrar os bancos de dados ambientais de ambos os órgãos.

O Siga é um sistema que está sendo desenvolvido pela Emater em parceria com a Sema, Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Núcleo do Pará Rural com o objetivo de integrar informações e garantir mais eficiência ao trabalho do Estado, mais economia ao erário público, aumento no nível de segurança e da qualidade das informações, além da detecção automática de inconsistência de dados.

Trata-se de uma ferramenta que vai alimentar o Sistema Integrado de Monitoramento e Licenciamento Ambiental (Simlam). Dessa forma, o sistema de dados da Sema vai apresentar um novo fluxograma, conforme explica o responsável pelo Núcleo de Geotecnologias, Diagnóstico e Rastreabilidade da Emater, Jamerson Viana. “A maioria dos municípios do Estado não tem internet, então, vamos tentar criar um ambiente offline (sem internet) para inserir as informações ambientais dos agricultores familiares no CAR, para que quando acessarmos uma internet de qualidade, possamos sincronizar os dados com o Simlam. Vamos gerar um novo fluxograma, porque vamos agilizar o processo de emissão do CAR, e esse é o objetivo maior: facilitar a inserção das informações ambientais no Sistema da Sema”, explicou Viana.

Para Vicente Souza, coordenador de Geotecnologias da Sema, essa integração é extremamente importante, porque irá facilitar o trabalho de cadastramento de pequenos imóveis rurais do Estado. Esses dados virão de forma confiável por estar integrado com o setor fundiário. A base desse sistema vem do Grupo de Trabalho Agrário. “Pela informação que eles estão nos dando, só em Altamira eles estão com 19 mil cadastros ambientais rurais nesse ambiente offline. Trazer isso para o banco é muito importante, porque queremos evitar que os dados venham apenas de laboratório, o que gera a grande sobreposição de áreas. 

Então, vemos esse sistema como um avanço muito grande para alavancar o CAR e subsidiar o monitoramento e o licenciamento ambiental do Estado”, avaliou Vicente.

Agência Pará de Notícias

Vale vê otimismo no mercado financeiro, diz executivo


O diretor de relações com investidores da Vale, Roberto Castello Branco, afirmou há pouco que a companhia vê um clima de otimismo no mercado financeiro mundial. Segundo o executivo, algumas incertezas que pairavam na economia internacional foram eliminadas.

Um dos pontos positivos destacado por Castello Branco foi o fim do risco da ruptura do euro. O executivo destacou que algumas medidas tomadas pelos países europeus ajudaram a melhorar o cenário para a União Europeia para os próximos anos.

“A Espanha está conseguindo colocar títulos no mercado”, disse Castello Branco, durante apresentação na sede da Apimec-Rio, no Rio de Janeiro. Segundo o executivo, os bancos europeus estão encontrando melhores condições para captação de recursos no mercado. Também há mais crédito para o setor privado europeu, segundo o executivo.

Castello Branco afirmou que a China não voltará a apresentar taxas de crescimento tão altas como as apresentadas, mas prevê que o crescimento chinês deve ficar por volta de 6% a 7% em 2013, o que considera um crescimento importante. No longo prazo, segundo o executivo, o crescimento chinês deve ficar em torno de 5% e 6%.

Segundo o executivo, um dos motivos que têm ajudado a China a se recuperar é o aumento de oferta de crédito na economia mundial a partir do segundo semestre do ano passado. O cenário de melhora traçado para a China deve contribuir para sustentar os preços do minério de ferro e do metal.

Segundo Castello Branco, a construção civil e a infraestrutura chineses, responsáveis por 60% do consumo de aço chinês, voltaram a crescer na China. “Existe na China potencial para expansão da demanda de minério de ferro”, disse o executivo.

Ele destacou que os estoques de minério de ferro na China continuam baixos e os estoques de aço estão em recuperação. “As vendas no varejo na China estão crescendo”, disse.

Castello Branco afirmou esperar recuperação da produção industrial no mundo a partir desse ano. “Recuperação da produção industrial é bom sinal para demanda de minérios e metais”, disse o executivo.
“A China e os Estados Unidos podem surpreender e crescer mais que o esperado este ano”, afirmou. Segundo ele, o crescimento pode não ser muito significativo, mas será acima do ano passado e deverá contribuir para o crescimento da demanda por minério.

(Marta Nogueira e Vera Saavedra Durão | Valor)

Confiança da indústria fica quase estável em janeiro, diz FGV


O Índice de Confiança da Indústria (ICI) ficou praticamente estável entre dezembro e janeiro: avançou apenas 0,1%, ao passar de 106,4 para 106,5 pontos, de acordo com a pesquisa “Sondagem Industrial”, divulgada nesta terça-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Ainda assim, o indicador se manteve acima da média de 60 meses, de 104,8 pontos pelo quinto mês consecutivo, e obteve a maior leitura desde junho de 2011, quando marcou 107,1 pontos.
Na comparação com janeiro de 2012, o ICI teve alta de 4,4%.

A prévia do índice, divulgada na semana passada, sinalizava alta mensal maior, de 0,2%, no ICI de janeiro. Em dezembro, o indicador tinha tido avanço mais expressivo, de 1,1%.

De acordo com a FGV, a estabilidade do ICI resulta do ligeiro aumento do Índice da Situação Atual (ISA) e do leve recuo do Índice de Expectativas (IE), que mede as perspectivas do empresário da indústria para os próximos seis meses.

O ISA avançou 0,3%, para 106,8 pontos, nível superior ao da média histórica recente, de 106,3 pontos. O quesito nível de demanda foi o que mais contribuiu para o aumento do ISA, com alta de 1,1% em relação a dezembro. O indicador atingiu 105,8 pontos, o maior patamar desde julho de 2011 (107,8). A parcela de empresas que avaliam o nível de demanda atual como forte aumentou de 14,7% para 16,4%, enquanto a proporção das que o consideram fraco passou de 10,1% para 10,6%.

Já o IE atingiu 106,1 pontos, com queda de 0,1%, de 106,2 para 106,1 pontos, uma leitura ainda acima da média dos últimos cinco anos, de 103,3 pontos.

O quesito produção prevista foi determinante no comportamento do IE. Após destacar-se positivamente em dezembro, o indicador recuou 2,3% em janeiro, para 132,2 pontos, mantendo-se, contudo, em patamar superior à média histórica recente (127,0). A proporção de empresas esperando menor produção aumentou de 4,1% para 8,4%, enquanto a parcela das que preveem maior produção, passou de 39,4% para 40,6%.
Uso da capacidade

A FGV também informou em sua pesquisa que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) avançou de 84,1% em dezembro para 84,4% em janeiro, o maior desde fevereiro de 2011 (84,5%).
Tomando o ICI e o uso da capacidade, juntos, a FGV avaliou que o resultado sugere aceleração do crescimento do setor industrial na virada de ano.

(Valor)

PREVISÃO DO TEMPO


Nessa quarta ocorrem pancadas de chuvas significativas em toda a faixa centro-norte do da Região Sudeste, principalmente em MG e ES devido as áreas de instabilidade causadas pela Zona de Convergência (ZCAS). Estão previstas chuvas nos Estados de SP e RJ, mas com intensidade moderada. No Norte do Brasil a umidade disponível provocam pancadas de chuvas e o calor continua. No Sul o tempo melhora e não há previsão de chuva entre hoje e amanhã. Na maior parte do Nordeste o tempo fica firme, faz calor o ocorrer apenas pancadas localizadas no litoral.   

MG terá uma quarta com muitas nuvens e tempo instável devido a configuração de ZCAS, onde intensos fluxos de umidade atingem o Estado. Toda a RMBH também segue esta tendência: tempo parcialmente nublado, variando a nublado e com previsão de pancadas de chuvas durante a semana. Temperaturas amenas e estáveis:  máx. de 27°C e mín. de 19°C na RMBH.  



terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Ministério do Meio Ambiente vai mapear florestas brasileiras


O objetivo do governo é detalhar aspectos como a qualidade dos solos, as espécies e o potencial de captura e emissão de gás carbônico pelas florestas.


 
Floresta Amazônica. Foto: Jefferson Rudy/MMA
BRASÍLIA  – Equipes de técnicos e especialistas começam a ser deslocadas este ano para a Amazônia, onde terão que mapear as florestas da região em detalhes. Ao todo serão mapeados quase 22 mil pontos em todo o território nacional.

Em toda Amazônia, haverá em torno de 7 mil pontos. Apenas no Arco do Desmatamento, formado por Rondônia, centro e norte doMato Grosso e leste do Pará e onde será iniciado o levantamento da região, serão levantadas informações de cerca de 3 mil pontos amostrais, distantes 20 quilômetros um do outro.

Os investimentos para o levantamento somam, pelo menos, R$ 65 milhões. Os recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foram contratados por meio do Ministério do Meio Ambiente. A proposta é que as equipes coletem em campo as informações sobre as áreas e analisem todo o material que vai compor o Inventário Florestal Nacional (IFN), que começou a ser construído em 2010.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, explicou que o levantamento é para demonstrar, em debates internacionais sobre mudanças de clima, por exemplo, qual a qualidade de nossas florestas. “Descobriremos quais espécies estão em extinção, além das informações sobre a distribuição desses territórios e do potencial de uso econômico das florestas”, explicou.

Inventário

O inventário também reunirá informações sobre florestas situadas em outros biomas, como o Cerrado e a Caatinga. Desde que o projeto foi aprovado, o governo mapeou florestas em Santa Catarina e no Distrito Federal, em uma fase experimental. Para o levantamento no Cerrado, o Banco Interamericano de Desenvolvimento disponibilizou US$ 10 milhões e, em Santa Catarina, os técnicos descobriram florestas que estão sendo regeneradas naturalmente, sem que os especialistas soubessem que o processo estava ocorrendo.

As informações detalhadas sobres as florestas brasileiras também devem balizar as políticas do governo para conservação da biodiversidade no território nacional e as novas concessões florestais. “O Brasil só fez um levantamento como este uma vez, que foi publicado nos anos 1980, com dados dos anos 1970 e não foi um levantamento nacional. Este é o primeiro ‘censo’ florestal e será o trabalho de maior envergadura de todo o planeta”, disse Izabella Teixeira.

“Normalmente vemos as florestas do ponto de vista de perda [desmatamento e queimadas]. Com o inventário vamos conhecer a floresta por dentro. Vamos obter vários resultados. A ideia é que, de 5 em 5 anos, façamos novas medições”, acrescentou Antônio Carlos Hummel, diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), que está conduzindo o levantamento.

Além de dados sobre espécies arbóreas e sobre o solo, Hummel destacou que a população que vive no entorno das florestas também será questionada. Segundo ele, serão aplicados quatro diferentes questionários para saber como estas comunidades convivem nestes territórios.

Os dados serão divulgados parcialmente todos os anos, mas a conclusão de todo o levantamento só sairá em 2016.

Fonte: Portal da Amazônia

Vale propõe remuneração mínima ao acionista para 2013


A diretoria da Vale informou hoje que propôs o pagamento de US$ 4 bilhões como a remuneração mínima ao acionista para o exercício de 2013. O valor corresponde a US$ 0,776 por ação e será submetido à deliberação do conselho de administração em reuniões agendadas para os dias 16 de abril e 17 de outubro deste ano.

A proposta é 33% menor que os US$ 6 bilhões pagos em dividendos e juros pela mineradora aos seus acionistas em 2012. A redução na distribuição de proventos já era esperada pelo mercado, na medida em que a Vale tem apostado em uma política de diminuição de custos com a redução do preço do minério de ferro em meio a um ambicioso plano de investimentos para os próximos anos.

“A remuneração ao acionista proposta é consistente com diretrizes da política financeira da Vale, que prevê a conciliação do financiamento das oportunidades de crescimento com a preservação de um balanço saudável paralelamente à disciplina na alocação do capital”, afirmou a Vale em comunicado.

Segundo a mineradora, caso a proposta de remuneração para 2013 seja aprovada pelo conselho, o pagamento aos acionistas será realizado em duas parcelas, nos dias 30 de abril e 31 de outubro. O valor será pago em reais e calculado bom base no valor da taxa de câmbio no dia útil anterior à realização do conselho de administração que ratificar o pagamento.

Fonte: Diário do Comércio

Brennand iniciará testes em área de expansão


Fábrica de cimento quer aumentar em 70% a capacidade de produção. 

Com a expansão, a capacidade de produção da Brennand será ampliada em 70%
Os testes na área de expansão da fábrica do Grupo Ricardo Brennand, em Sete Lagoas, na região Central, para produção do Cimento Nacional terão início em fevereiro. Com investimentos da ordem de R$ 95 milhões, a ampliação aumentará em 70% a capacidade de produção, passando das atuais 1 milhão de toneladas/ano para 1,7 milhão de toneladas/ano. Segundo informou o presidente da Brennand Cimentos, José Eduardo Ferreira Ramos, a partir de março a fábrica já estará "em pleno funcionamento". A expectativa para este ano é de crescimento da produção e de vendas na ordem de 40%. "O mercado está querendo o produto", anuncia.

Inaugurada em maio de 2011, ao custo de R$ 550 milhões, a fábrica de cimentos é responsável por um faturamento anual de cerca de R$ 400 milhões. Tem como principal mercado todos os estados da região Sudeste, além de alguma participação em Goiás e Bahia. Entre os principais segmentos, destaca-se o de distribuição e revenda, voltado para o varejo, que é responsável por 50% das vendas. "Este mercado, de formiguinha, do autoconstrutor, ainda está muito forte e cresce muito, principalmente no Nordeste", indica.

Também como importantes mercados, Ramos cita o das concreteiras, o das construtoras que executam grandes obras e compram cimento a granel, além das indústrias de artefatos de cimento, como por exemplo tubulações para esgoto, postes, telhas e meio-fios e, ainda, dormentes de metrô. "Antes, usavam dormentes de madeira, mas agora, em São Paulo, para a expansão do metrô, já estão usando cimento", informou.

Segundo Ramos, o mercado anda bem favorável para a indústria cimenteira. Somente no ano passado, com um Produto Interno Bruto (PIB) na casa de 1%, o setor cresceu cerca de 7% em todo o país. No Nordeste, onde o Grupo Ricardo Brennand está construindo uma fábrica de cimentos junto ao Grupo Meira Lins, em Pitimbu (PB), "o crescimento chegou a 14%", diz. Para este ano, a projeção do setor em nível nacional é de 5%. Para a Brennand Cimentos, é de 40%. "Estamos chegando com uma linha nova, com aumento da capacidade de produção", justifica.


Capacidade de produção aumentará para 1,7 milhão de toneladas por ano

E foi justamente o crescimento do mercado consumidor brasileiro, nos últimos anos, que motivou a ampliação da fábrica de Sete Lagoas - o que demandou a instalação de mais um moinho vertical, uma nova ensacadeira, uma nova paletizadora e novas balanças rodoviárias de expedição. Segundo Ramos, não é possível mensurar o tempo de retorno dos investimentos, considerando apenas os R$ 95 milhões para a ampliação. O projeto tem que ser pensado como um todo. Assim, considerando esses últimos aportes e os R$ 550 milhões para a instalação da fábrica, em 2011, a expectativa é de retorno num prazo médio de oito a dez anos.

"Atualmente, o retorno de um investimento deste porte não acontece em menor prazo", pontua, lembrando, no entanto, que uma fábrica de cimentos como a Brennand, em Sete Lagoas, foi projetada para funcionar ao longo de 50 a 70 anos. E, para a empresa, há ainda a garantia de abastecimento de seu principal insumo, o calcário.  que bem próximo à fábrica (instalada numa área de 30 hectares às margens da BR-040), também em Sete Lagoas, a Brennand tem uma reserva mineral capaz de atender a demanda de produção por um período igualmente longo.

Com a ampliação, Ramos acredita que em 2013 será possível aumentar a produção para 1,4 milhão de toneladas/ano e, no próximo ano, já será possível operar com capacidade plena, de produção de 1,7 milhão de toneladas. O número de empregos gerados deve aumentar para 320 diretos e cerca de 1.900 indiretos.

As expectativas são promissoras. As vendas a varejo continuam aquecidas, em virtude de melhores condições de emprego e renda. "Esse mercado está muito atrelado aos níveis de emprego", indica.


Infraestrutura - Mas, além desse segmento, Ramos também acredita no incremento do mercado, em resposta aos pacotes lançados pelo governo federal, especialmente aqueles de estímulo de participação da iniciativa privada em projetos de infraestrutura. "No ano passado, ficou muito claro que faltaram investimentos em infraestrutura para puxar a indústria. Para este ano, há boas perspectivas". Entre os segmentos mais promissores, destacam-se os de saneamento básico, portos, aeroportos e ferrovias.

Fonte: Diário do Comércio

Ferrous mantém plano de expansão


Inversões de R$ 41 mi neste ano. 


A Ferrous planeja o aumento de produção da mina de Viga, em Congonhas
A Ferrous Resources do Brasil fechou o ano passado com uma produção de 3,2 milhões de toneladas de minério de ferro, um resultado acima da meta prevista pela mineradora para o exercício, que inicialmente era de 3 milhões de toneladas. Em relação a 2011, foi registrado crescimento de 77%, já que naquele ano foram produzidas 1,8 milhão de toneladas dacommodity nas minas de Esperança (Brumadinho), Santanense (Itatiaiuçu) e Viga (Congonhas), tendo esta última completado um ano de operações em novembro.

De acordo com informações da assessoria de comunicação da Ferrous, para 2013 a expectativa da companhia é produzir 5 milhões de toneladas de minério de ferro. Toda a produção da mineradora é escoada pela malha ferroviária da MRS Logística, com sede em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira.

No ano passado, a Ferrous contratou 491 trabalhadores. Hoje, a empresa possui um efetivo de 913 pessoas, mas segundo informações anteriores há previsão de novas contratações, o que fará a companhia atingir um total de 1,3 mil empregados diretos neste ano.

Em relação aos investimentos, a Ferrous anunciou aportes de cerca de R$ 41 milhões para 2013, que serão destinados à instalação de separadores magnéticos e para ampliação da capacidade da mina Viga para 4 milhões de toneladas por ano.

No final do ano passado, a mineradora obteve Licença Prévia (LP) e Licença de Instalação (LI) para ampliação de Viga. A partir de 2016, a unidade terá capacidade de produzir 15 milhões de toneladas, e a Ferrous atingirá produção total de cerca de 17 milhões de toneladas (somando-se as unidades de Esperança e Santanense).


Fornecedora - Conforme a assessoria, "com essa ampliação a empresa será uma das principais fornecedoras de minério de ferro do Brasil". Além disso, até lá, a Ferrous poderá também se beneficiar de empreendimentos logísticos como mineroduto e porto próprios, cujos processos de licenciamento estão em andamento junto ao Ibama para obtenção da licença de instalação.

A empresa informou, ainda, que continuará implementando seu plano de negócios, "que consiste no desenvolvimento orgânico e gradativo das unidades já em operação, de forma que a companhia possa crescer e seu resultado contribuir para a alavancagem dos demais projetos que estão em estudo, como é o caso dos projetos logísticos".

A mineradora, com cinco ativos minerários no Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais, e um na Bahia, já informou que vai investir US$ 1,2 bilhão para alcançar, até o começo de 2017, a produção de 17 milhões de toneladas. E, para isso, ainda não descartou a entrada de um parceiro estratégico e nem a abertura de capital.

No entanto, a empresa alega que, no momento adequado, considerando suas condições e também as do mercado, avaliará como irá alavancar a outra parte dos recursos que não forem levantados com o resultado das operações e vendas. Segundo a Ferrous, por não possuir dívidas e contar com um caixa robusto, mantém posição extremamente confortável no mercado financeiro.

Fonte: Diário do Comércio

PREVISÃO DO TEMPO


Nessa terça e quarta ocorrem pancadas de chuvas significativas em toda a faixa centro-norte do da Região Sudeste, principalmente em MG e ES devido as áreas de instabilidade causadas pela Zona de Convergência (ZCAS). Estão previstas chuvas nos Estados de SP e RJ, mas com intensidade moderada. No Norte do Brasil a umidade disponível provocam pancadas de chuvas e o calor continua. No Sul o tempo melhora e não há previsão de chuva entre hoje e amanhã. Em grande parte do Nordeste, principalmente na Bahia ocorre muitas chuvas devido as áreas de instabilidade no litoral.  

MG terá uma terça e quarta com muitas nuvens e tempo instável devido a configuração de ZCAS, onde intensos fluxos de umidade atingem o Estado. Toda a RMBH também segue esta tendência: tempo parcialmente nublado, variando a nublado e com previsão de pancadas de chuvas durante a semana. Temperaturas amenas e estáveis:  máx. de 27°C e mín. de 19°C na RMBH. 


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Samarco deve fazer expansão


Projeto pode contemplar ampliação da capacidade portuária e de produção em Minas. 



A mineradora "acompanha o mercado e se mantém atenta às oportunidades"

A Samarco Mineração S/A deve fazer uma nova expansão. A mineradora já estaria avaliando um novo investimento para ampliar sua produção com o foco apontado para o mercado asiático, especialmente para a China, mesmo antes de concluir o Projeto Quarta Pelotização (P4P), orçado R$ 5,4 bilhões e que inclui uma série de atividades em Minas Gerais.

O DIÁRIO DO COMÉRCIO apurou com fontes de mercado e ligadas à mineradora que, desta vez, a nova expansão não incluiria outro mineroduto. Por outro lado, o projeto pode contemplar a ampliação da capacidade do porto próprio da empresa no litoral capixaba, de onde a Samarco embarca minério de ferro em pelotas para países da Ásia, Europa, Norte da África, Oriente Médio e das Américas.

De fato, após concluído o P4P, a Samarco passará a ter uma capacidade de produção de 33,5 milhões de toneladas de minério de ferro por ano no complexo de Germano, em Mariana, na região Central do Estado, enquanto a capacidade total de transporte da polpa de minério será de 44 milhões de toneladas anuais, uma diferença de praticamente 10 milhões de toneladas.

Com o P4P, da mesma forma, o terminal portuário de Ubu passará a ter capacidade para movimentar 33 milhões de toneladas anuais de minério de ferro, o que também estabelece uma diferença de 10 milhões de toneladas entre a quantidade de minério que os dutos da empresa poderão transportar de Germano até Anchieta (ES) e a capacidade de movimentação do porto.

Por isso, as fontes explicam que não será necessária a construção de um novo mineroduto. "Porém, de nada adiantaria uma nova expansão se o porto não tiver capacidade compatível", afirmou uma das fontes. O novo projeto, então, seria: a ampliação da capacidade de processamento e concentração de minério no complexo de Germano, uma nova pelotizadora em Anchieta (ES) e ainda melhorias no porto de Ubu.


A empresa - Questionada sobre o assunto, a mineradora afirmou que "acompanha o mercado e se mantém atenta às oportunidades que se apresentam", mas esclarece que, no momento, os planos de crescimento da empresa preveem, exclusivamente, a conclusão do Projeto Quarta Pelotização (P4P).

Em abril de 2011, no entanto, quando a mineradora confirmou oficialmente ao mercado os investimentos no P4P, executivos da empresa chegaram a afirmar que o terceiro mineroduto, incluído no projeto, tinha sido planejado para operar com capacidade ociosa porque a empresa tinha planos futuros de aumentar a produção de minério de ferro no Complexo de Germano.

Na época, o então presidente da empresa, José Tadeu de Moraes, explicou que a aposta da mineradora era o mercado asiático, em especial a China. Para as fontes ouvidas pela reportagem, essa continuaria sendo a principal justificativa para a nova expansão, uma vez que o país asiático ainda é o maior demandante de minério de ferro no mundo.

Conforme as últimas informações divulgadas pela Samarco, as obras do P4P, que começaram em maio de 2011, têm start previsto para janeiro de 2014. Os recursos serão aplicados na construção de um terceiro concentrador em Germano (R$ 1,85 bilhão), uma quarta pelotizadora em Anchieta (ES) (R$ 1,95 bilhão) e um mineroduto de 400 quilômetros ligando os dois ativos (R$ 1,6 bilhão), além das melhorias no terminal portuário de Ubu.


Números - De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), as exportações da Samarco fecharam 2012 em US$ 3,229 bilhões, uma redução deá 23,4% em relação à receita com embarques da empresa em 2011 (US$ 4,215 bilhões).

Fonte: Diário do Comércio

Novo sistema do Inpe reduz margem de erro nas previsões de tempo


O Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe) aumentou em até 60% o acerto na previsão meteorológica para o período de 24 horas. Com seu novo sistema de assimilação de dados, o centro reduziu a média da margem de erro nas previsões de 1,4 para 0,6 grau Celsius. O avanço se deve à ampliação da capacidade de processamento de observações meteorológicas, de dezenas de milhares para milhões, principalmente em função de dados provenientes de satélites.

O sistema passou a ser utilizado neste mês, após aproximadamente um ano em teste. O aprimoramento na performance do serviço é fruto de uma parceria com instituições e pesquisadores norte-americanos.

O centro do Inpe, unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), trabalha com novas ferramentas desde a aquisição, em 2010, de um supercomputador para previsão do tempo, batizado de Tupã. O equipamento – adquirido com recursos do ministério e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) – é um modelo XT6 da empresa norte-americana Cray Inc., vencedora da licitação internacional, capaz de realizar 258 trilhões de cálculos por segundo. Está entre os mais rápidos do mundo na área.

O coordenador do Grupo de Desenvolvimento em Assimilação de Dados (GDAD) do CPTEC, Luís Gustavo de Gonçalves, explica que o Tupã permitiu o aumento da capacidade de inserção dos dados no sistema de assimilação. O supercomputador possibilitou a implantação da nova técnica de assimilação que permite a utilização de dados de satélites, além dos convencionais, em que a coleta de informações usa instrumentos instalados em boias, navios, aviões e estações de superfície terrestre, que permitem a medição de variáveis como vento, temperatura, umidade e pressão atmosférica.

Parceria

Segundo o meteorologista, o programa, que faz a combinação dos dados, é resultado de um esforço iniciado por meio da parceria com a Agência Espacial Norte-Americana (Nasa, na sigla em inglês) e o Centro Operacional de Previsão dos Estados Unidos (NCEP) para aprimorar a previsão do tempo. “É uma técnica que trouxemos e implementamos no Brasil. Só foi possível com a vinda do Tupã, quando aumentamos a capacidade de processamento”, afirma.

“Para que essa técnica de assimilação de dados variacional tridimensional ou mais comumente chamada de 3DVar pudesse ser instalada em nossos sistemas operacionais, foi feita a parceria com pesquisadores norte-americanos para a implementação do Gridpoint Statistical Interpolation [GSI], que permite utilizar o 3DVar em nossos modelos operacionais”, acrescenta.

O meteorologista do CPTEC avalia que a utilização somente dos dados convencionais passou a ser insuficiente para atender a demanda da sociedade, que exige cada vez mais informações precisas e localizadas. “As pessoas passaram a querer saber se vai chover em localidades específicas numa mesma região, como no seu local de trabalho ou na praia onde pretendem passar o fim de semana”, comenta.

A nova realidade tornou necessário o uso mais sistemático dos dados de satélites. “E o nosso sistema anterior de ingestão ou de assimilação de dados só permitia que usássemos até um determinado limite – e, na sua maioria, dados convencionais”, ressalta. Ele lembra, ainda, que uma das principais características do CPTEC, que o torna referência mundial, é a possibilidade de fornecer previsões para qualquer parte do planeta.

Metodologia

“São poucos centros que têm essa capacidade”, afirma o coordenador do GDAD, unidade da Divisão de Modelagem e Desenvolvimento, que trabalha com a combinação das informações medidas em várias partes do mundo em horários determinados. “Nós usamos essa fotografia do estado atual da atmosfera como condição inicial e fazemos a previsão do tempo usando os nossos modelos numéricos”, explica Gonçalves.

Para o meteorologista, a implantação do novo sistema não encerra o trabalho de aprimoramento. “Tivemos um grande salto, mas não para por aqui. Vamos continuar, gradativamente, melhorando a qualidade da previsão por meio da pesquisa, da inclusão de novos dados e da melhoria do sistema”, conclui.

Fonte: Ascom do MCTI | Por: Denise Coelho

Extensão de cada Município: IBGE divulga atualização das áreas territoriais do Brasil


Foram divulgados nesta quarta-feira, 23 de janeiro, os novos valores das áreas territoriais de Estados e Municípios. As dimensões foram aprovadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base no Censo de 2010, e publicados no Diário Oficial da União (DOU). A Resolução 1/2013 mostra que a extensão territorial do Brasil aumentou 0,01%, assim o país possui um território de 8.515.767,049 quilômetros quadrados.

Esse aumento deve-se a incorporação das áreas do Arquipélago de Abrolhos, que se encontra subordinado ao Município de Caravelas, na Bahia. E as áreas referentes às águas internas da Baía do Sul e do Norte, entre o continente e a ilha de Santa Catarina. O Paraná teve a extensão territorial reduzida em sete quilômetros quadrados.

Essa revisão e regulamentação da extensão territorial brasileira foram realizadas para efeitos de atualização e correção cartográfica – mapeamento do Brasil. E, também foram considerados os aspectos legais do território brasileiro, uma vez que, eles também incluem o julgamento das ações pelo Superior Tribunal Federal (STF).

Maiores e menores

Com a atualização do IBGE, o Amazonas continua com o título de maior Estado do país em extensão territorial. No contrário, o Sergipe é o menor deles. Entre os 5.568 Municípios, Altamira, no Pará, possui a maior extensão municipal: 159.533,730 quilômetros quadrados, e supera inclusive alguns Estados. Santa Cruz de Minas, em Minas Gerais, é o menor Município brasileiro, com extensão de apenas 3.656 quilômetros quadrados.

Para a atualização das novas áreas territoriais, o IBGE utilizou o Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (Sirgas2000), que possui maior precisão na análise dos dados geoespaciais.

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) explica a importância dessa atualização da malha territorial brasileira, pois ela não somente aprimora o mapeamento e as delimitações, como também implica em novas ações de gestão territorial diante das novas delimitações político-administrativas.

A Resolução 1/2013 , do IBGE, está disponível para que todos os interessados possam verificar a extensão territorial dos Municípios, Estados e da Região onde vivem.

Para ver a Resolução, clique aqui.
Fonte: CNM


PREVISÃO DO TEMPO


Nessa segunda e terça ocorrem pancadas de chuvas significativas em toda a faixa centro-norte do da Região Sudeste, principalmente em MG e ES devido as áreas de instabilidade causadas pela passagem da frente fria. Estão previstas chuvas nos Estados de SP e RJ, mas com intensidade moderada e na forma de pancadas. No Norte do Brasil a umidade disponível provocam pancadas de chuvas e o calor continua. No Sul o tempo melhora e não há previsão de chuva entre hoje e amanhã. Em grande parte do Nordeste, principalmente na Bahia ocorre muitas chuvas devido a presença de frente fria no litoral.  

MG terá uma segunda e terça com presença de sol entre nuvens, mas as áreas de instabilidade e a frente fria que passa pelo litoral capixaba deixa o tempo instável na maior parte do Estado. Toda a RMBH também segue esta tendência: tempo parcialmente nublado e com previsão de pancadas de chuvas durante a semana. Temperaturas amenas e estáveis:  máx. de 27°C e mín. de 19°C na RMBH.  




Ministros da Justiça do Brasil e da Bolívia devem definir uso de VANTs na fronteira


Em uma tentativa de reforçar o programa de utilização dos VANTs (veículos aéreos não tripulados) no combate ao tráfico na região de fronteira, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, viajará a La Paz, na Bolívia, no próximo dia 8, para fechar acordo de uso compartilhado do equipamento. O acordo permitirá que os Vants da Polícia Federal possam sobrevoar o espaço aéreo da Bolívia em operações de combate ao narcotráfico.

Esta deverá ser a última rodada de uma negociação com o ministro da Justiça da Bolívia, Carlos Romero, que vinha se arrastando há dois anos. Com os Vants, a polícia poderá fazer imagens aéreas e identificar plantações de folha de coca que extrapolam os limites permitidos pelas leis bolivianas. As informações facilitariam futuras operações de erradicação de parte destas plantações.

Para Cardozo, o cerco a áreas de produção é fundamental para o combate ao tráfico da cocaína no Brasil.
- Estamos com um bom entendimento com a Bolívia. O ministro Romero gostou da ideia. Então, eu e o diretor da PF, Leandro Daiello, estaremos em La Paz para acertar todos os aspectos para que possamos usar os VANTs (na Bolívia) – disse Cardozo.

O Programa VANT foi anunciado durante a campanha eleitoral de 2010, mas até hoje está em fase preliminar. Dos dois aviões adquiridos pela PF, um só foi entregue no final do ano passado, como informou O GLOBO.

Cardozo reconhece dificuldades na implementação do programa, mas sustenta que os problemas foram sanados. Segundo ele, nas próximas semanas a PF deverá inaugurar em Brasília um centro de acompanhamento das operações do VANT.

A partir de um computador da chamada “sala de situação”, policiais em Brasília poderão acompanhar as incursões dos VANTs no Brasil ou em outros países da região.

A continuidade do uso dos VANTs depende de um contrato de manutenção que será firmado entre a PF e a empresa que fabrica o avião. Daiello só deve assinar os papéis quando receber o aval do Tribunal de Contas da União (TCU). Cardozo disse que não é certo que o governo comprará 14 Vants, como estava previsto no plano inicial. Segundo ele, com o avanço tecnológico, talvez não seja necessária uma frota tão grande. Ele afirma que, com número menor, a PF poderia atender a demanda interna e até de outros países vizinhos.

Ele disse que, nas próximas semanas, visitará governadores dos estados que têm fronteiras com outros países. A ideia de Cardozo é avaliar a estrutura de controle e fiscalização e, se necessário, reforçar as medidas de combate ao narcotráfico, tráfico de armas e ao contrabando de mercadorias, entre outros crimes

Fonte: O Globo

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Eike irá revisar projeto de carvão na Colômbia


Segundo o jornal colombiano Portafolio, tendência de preços, problemas de licenciamento e conflito com interesses indígenas pesariam na decisão do empresário



Eike: investimentos em ouro e petróleo na Colômbia seria mantidos

São Paulo - O empresário Eike Batista e seu grupo, por meio da CCX, teriam decidido revisar os projetos de exploração de carvão na Colômbia para avaliar se diminuem, aumentam ou mantém os investimentos previstos. A informação foi dada pela EBX para corrigir uma matéria veiculada pelo jornal colombiano Portafolio, que afirmava que o empresário teria desistido de seu negócio de carvão no país por motivos relacionados à tendência de preços, problemas de licenciamento e conflito com interesses indígenas.

O projeto que será revisado pela CCX fica na região da Guajira, localizada no extremo norte de Colômbia, e inclui uma linha férrea de cerca de 150 quilômetros de extensão e um porto de carga direta, cujos investimentos feitos já chegam a estimados 500 milhões de dólares. A meta é que o local chegasse a produzir até 35 milhões de toneladas de carvão térmico ao ano. 

Segundo o Portafolio, o bilionário teria convocado uma reunião extraordinária do conselho de acionistas do grupo EBX para discutir sua intenção de comprar 100% das ações da CCX, que tem capital aberto no Brasil. As ações da companhia, hoje com o preço de 4,31 reais, poderiam ser compradas pelo grupo ou trocadas por papéis de outras empresas do grupo, como a MPX Energia, OGX ou OSX.


Fonte: Revista Exame

SAM deve receber licença ambiental


Projeto Vale do Rio Pardo, no Norte de Minas, pode começar a ser implantado no início de 2014.


O Projeto Vale do Rio Pardo, da Sul Americana de Metais S/A (SAM), subsidiária da Votorantim Novos Negócios (VNN), orçado em R$ 4,236 bilhões e destinado à produção de 25 milhões de toneladas de minério de ferro por ano em Grão Mogol e Padre Carvalho, no Norte de Minas, está perto de receber a primeira licença ambiental.

Ontem, a empresa realizou, em Ilhéus (BA), a última das três audiências públicas exigidas pelos órgãos ambientais. Anteriormente, no começo desta semana, a SAM já havia feito as audiências em Grão Mogol e em Cândido Sales (BA), todos municípios que estão dentro da área de influência do projeto.

"Paralelamente, estamos desenvolvendo os estudos de engenharia e definindo os processos produtivos que serão implantados. A previsão é de que a licença prévia (LP) seja concedida nos próximos meses e a construção comece no início de 2014", afirma o diretor de Relações Institucionais da SAM, Geraldo Magela Gomes.

Anteriormente, a empresa admitiu que já estudava também possibilidades para ampliar o volume de 25 milhões de toneladas previsto no projeto com outros ativos que detém na região. Além disso, 20 milhões de toneladas anuais, o que equivale 80% do total projetado inicialmente, já estão negociadas com dois grupos siderúrgicos da China, que financiarão a maior parte do projeto.

Os investimentos no Estado incluem a lavra e planta de concentração nos municípios de Grão Mogol e Padre Carvalho, além de um mineroduto que vai ligar o ativo ao terminal portuário a ser erguido em Ilhéus (BA). Também estão previstas duas barragens para fornecer água para as operações e para um projeto de irrigação com potencial para atender 500 unidades produtoras de até dois hectares na região.

O grupo Votorantim é hoje detentor de 100% do empreendimento, que já teve o geólogo baiano João Carlos Cavalcanti como sócio. No entanto, a Votorantim já tem um acordo de venda de todo o projeto para a chinesa Honbridge Holdings, mas será o gestor da implantação do complexo. A transferência para os chineses será feita gradualmente.

O empreendimento também prevê a construção de uma usina de pelotização, que ficará em município próximo ao terminal portuário no litoral baiano. Os investimentos nos dois empreendimentos ficarão próximos de R$ 1,5 bilhão. Do total da produção prevista de 25 milhões de toneladas anuais, 7 milhões de toneladas serão comercializadas em pelotas e o restante (18 milhões de toneladas) em concentrados com teor de ferro próximo de 65%.


Reservas - A companhia já confirmou reservas de 2,6 bilhões de toneladas de minério com teor de 20% de ferro em suas jazidas no Norte do Estado. O início das operações está estimado para meados de 2015, quando deve ser feito o primeiro embarque para a China e a previsão é de que já ao final desse ano o faturamento da empresa chegue a R$ 1,4 bilhão e R$ 3,4 bilhões no exercício seguinte.

O licenciamento do projeto está submetido ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Porém, no caso das barragens, linhas de transmissão e adutoras, as licenças serão julgadas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).

As jazidas da empresa estão localizadas dentro da área de influência da nova fronteira minerária do Norte de Minas, com reservas estimadas em 20 bilhões de toneladas de minério de ferro, distribuídas em 20 municípios da região.

A construção das barragens, uma no rio Vacaria e outra no córrego do Vale, e o programa de irrigação demandarão aporte de R$ 60 milhões. Essas instalações são uma contrapartida para o uso de água no processo produtivo e de escoamento do insumo via mineroduto.

Fonte: Diário do Comércio