sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Manter a qualidade para garantir produtividade é a chave da silvicultura

Sistemas integrados de produção florestal foi o tema da palestra do técnico da Embrapa Florestas, Vanderley Porfírio da Silva, no quarto dia do 4º Congresso Florestal Paranaense, em Curitiba (PR). Além de ser uma forma de estender a produção florestal comercial, estudos realizados pela Embrapa comprovam que a presença de árvores no campo é benéfica para a pecuária e agricultura. “Proteger a plantação de geadas, enriquecimento do solo, favorecimento de uma melhor distribuição de adubo natural e conforto térmico para os animais são algumas das vantagens que a floresta propicia”, observa Silva. O sistema funciona também como uma garantia de alternativa de renda em casos de perda da lavoura ou do gado, tornando a estratégia de negócio mais resiliente.

Mesmo em fazendas onde a floresta não é a principal atividade o controle de qualidade é fundamental para garantir a produtividade. “Não adianta utilizar um bom material genético, que é caro, e não seguir as recomendações técnicas. É necessário ter um planejamento e cumprir todas as metas”, adverte Robson Minatel, responsável pela qualidade florestal da Klabin. A empresa atua com estratégias para o melhoramento tecnológico e desenvolvimento técnico-operacional para aumentar a qualidade e monitorar os procedimentos próprios e das terceirizadas.

Um manual de silvicultura contendo normas técnicas foi a saída encontrada pela Klabin para padronizar as operações, de acordo com as condições consideradas ideais pela empresa. “Fazemos o controle pré e pós com rigorosos e detalhados sistemas de verificação baseados em cinco pilares: social, ambiental, segurança, tecnologia e operacional”, explica Minatel. O resultado dessa ação contabilizado até agora foi a redução em 10% do consumo de glifosato, ganhos operacionais de 20%, menor índice de retrabalho e aumento do controle de ervas daninhas.

A silvicultura de precisão, por sua vez, é uma tecnologia que promete ganhar o campo e já está tomando corpo no desenvolvimento de equipamentos capazes de realizar todo tipo de medição, aferição e controle com precisão. A empresa Arvus produz, de acordo com as necessidades dos clientes, sensores e controladores que garantem qualidade na operação em campo. “Temos equipamentos que auxiliam no preparo da terra, no plantio, no trato, na colheita e na logística. Conseguimos, por exemplo, controlar a quantidade de fertilizante utilizado em determinada área”, enumera Claudia Wesselka Garcia, coordenadora de operações florestais da empresa.

Os equipamentos enviam informação e também são capazes de receber e registrar dados, que posteriormente serão administradas pelos gestores. “O georreferenciamento permite verificar com exatidão áreas que registrem eventuais não conformidades, facilitando a correção do problema”, ressalta Claudia. Por enquanto, as operações nas quais a silvicultura de precisão está mais presente são a adubação e o preparo do solo, que são justamente as mais caras por consumirem muitos insumos. “Muitas empresas de norte a sul do país já estão adotando essa tecnologia”, garante.

Evento
O 4º Congresso Florestal Paranaense terminou dia 14 com três visitas técnicas de campo para que os participantes conheçam na prática as atividades ligadas à cadeia de floresta plantada: uma área de plantio da Arauco, em Cerro Azul (PR), as fábricas de móveis Artefama e Nasa, em São Bento do Sul (SC), e áreas de conservação na serra da Graciosa (PR).
O evento é uma promoção da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE), Associação Paranaense de Engenheiros Florestais (APEF), Embrapa Florestas e cursos de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Unicentro (Irati) e Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).O evento conta com patrocínio das empresas Arauco, Berneck, Remasa, Klabin, Pesa, Itaipu Binacional, Pöyry Silviconsult e Valor Florestal, além do Conselho Regional de Engenharia (CREA-PR), Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado do Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Instituto Ambiental do Paraná (IAP), CNPQ, BRDE, Copel, Fundação Araucária e Sindimadeira.

Fonte: Expresso MT.

PREVISÃO DO TEMPO

Nessa 6ª feira e final de semana as áreas de instabilidade que atuavam no Sudeste perdem força. Uma forte massa de ar frio polar deixa as temperaturas amenas e o tempo firme nos Estados de SP, RJ, ES e MG, incluindo também o Centro-Oeste do Brasil. Sol e calor no Norte e Nordeste do Brasil, ocorrendo apenas pancadas isoladas.
 
MG terá uma 6ª feira e final de semana com predomínio de Sol e algumas nuvens. As temperaturas baixas continuam. BH também segue com tempo firme e temperaturas amenas: (máxima de 24°C e mínima de 12°C na RMBH). Alerta para geadas no extremo sul de MG!



quinta-feira, 27 de setembro de 2012

PREVISÃO DO TEMPO

Nessa 5ª feira uma frente fria deixa o tempo instável em boa parte da região Sudeste, provocando nebulosidade e pancadas de nos litorais do RJ e ES, além do leste e nordeste de MG. A partir da tarde de hoje esse Sistema começa a perder força e as chuvas diminuem, mas uma massa de ar frio polar deixa as temperaturas baixas em grande parte do Brasil Central, incluindo MG. Serão observadas pancadas de chuvas no interior da Região Centro-Oeste. Sol e calor no Norte e Nordeste do Brasil, ocorrendo apenas pancadas isoladas.
 
MG terá um dia com melhora do tempo na faixa Central, Triângulo e Sul do Estado. Ainda chove no Leste. As temperaturas baixas continuam. BH não tem previsão de chuvas para os próximos dias. (máxima de 24°C e mínima de 11°C na RMBH).
 
 

Mobile Mapping with MapCite

MapPad is MapCite's mobile reporting app which allows for field mapping and data gathering.  MapPad is part of MapCite's suite of ready-to-go geographic data collection and mapping focused solutions.
 
As mentioned in a previous article reviewing MapCite's Excel spreadsheet and web mapping offerings, MapCite's focus is to offer a reasonable cost of entry for companies looking extend their geographic capabilites beyond simply answering "where's my data?" MapPad is geared to get companies up and running with mobile field reporting and mapping capabilities with a local entry point for costs and development.
 
MapPad is a Windows Phone based mobile GIS application (MapCite is a Business Partner of Microsoft).  The mobile reporting app is now a native app instead of a browser based app.  Oliver Jones, head of MapCite's business development, stressed that although currently a small share of the market, the partnership of Nokia with Windows 8 is expected to result in a sharp uptick in adoption especially within the business community.  Windows 8 is expected to make its debut on October 26, 2012.  Within the European Union, Windows-based phone use had its biggest growth this past July.
 
Developed intially for Oil and Gas companies, MapCite's app can be used for any companies needing mobile field reporting.  For example, MapPad can used in the field for line walking in order to site dig locations.
 
 
Photo taken out in the field can be geotagged.  Using the user's phone's triangulation with GPS, locations are logged with a accuracy of a few meters and geolocation works inside of buildings. Those photos can then be attached to the app's custom reporting capabilities where additional comments can be logged.
 
MapPad can also be used in an offline capability which is critical for areas where coverage is spotty or not available.  Reports, images, and geographic location information can then be synced once Internet connectivity is reestablished.
 
The app also allows for the real-time streaming of data back to the office.  This is a time-saving function.  For example, a staff member verifying a site can use the mobile mapping in the field to earmark areas of concern, capture a geotagged photo, and then have the data uploaded directly to the office, saving 24-36 hours in the report transfer time.  Previously, that same observer would have to take a picture with an SLR, create a written report separately, and then collating the two pieces of data back in the office into a database.  Since the data is consolidated via the Internet, this also means that different team members from around the world can access the same reports.
 
The latest MapPad update contains a new feature: the ability to generate an email to identified members of the team, indicating that new reports have been made. This particularly useful for speeding up the process, as it no longer requires team members to be monitoring the web application for new reports. The emails are customizable and can include the image, the precise coordinates of the report location, and description of the report. All of the information in the email notification is automatically generated directly from the report itself.
 
The latest update also allows for reports to be editable by other users, which can be particularly relevant when changing the status of the report or adding additional information.  This means the report can be tracked thru the various stages of being spotted, confirmed, work in progress to closed off – with this being a filtering option on the dataset within the web application.
 
I've spoken a few times with the developers at MapCite and they always seem to have a lot of new development in the works.  The latest offerings from MapCite include animated heatmaps and floorplan mapping.  A full listing with descriptions of some of the latest developments: www.mapcite.com/applications.aspx.


Estudo alerta sobre ocupação do solo na APA de Murici

 
 Conselheiros gestores da Área de Proteção Ambiental (APA) de Murici estiveram reunidos nesta quarta-feira, 12, pela manhã. O objetivo do encontro foi assistir a apresentação de um estudo sobre a distribuição geográfica dos fragmentos florestais. A equipe da Diretoria de Unidades de Conservação do Instituto do Meio Ambiente (IMA) mostrou que a Mata Atlântica possui a menor porcentagem de ocupação do solo na área. Entre os encaminhamentos, foi decidido que haverá, em outubro, uma reunião para discutir os impactos da duplicação da BR 101.
 
O estudo, intitulado Mapeamento dos Remanescentes Florestais na Área de Proteção Ambiental de Murici, tem entre os objetivos identificar fragmentos remanescentes de floresta ambrófila; criar um mapa da vegetação; e facilitar a fiscalização. A partir de imagens de satélites, a equipe da Gerência de Geoprocessamento (Geop) identificou a ocupação do solo em três diferentes categorias.
 
Dessa forma, os resultados mostram que os remanescentes florestais ocupam 32,4% da Área; enquanto a agropecuária está em 34,46% e o solo exposto e/ou em preparo para o cultivo está presente em 33,50%. Dentro da APA, a distribuição geográfica dos fragmentos florestais é considerada dispersa e em pequenas expressões territoriais. Outros itens, como a exploração mineral, farão parte de futuros estudos que também deverão especificar a cobertura do solo em cada município.
 
“Os resultados desse trabalho poderão ser acrescidos e ampliados, a partir desse outros poderão ser feitos. É importante até para o planejamento municipal e orientação do uso e ocupação de cada lugar”, comentou o diretor de Unidades de Conservação do IMA, Alex Nazário.
 
Além disso, os conselheiros gestores devem realizar em outubro uma reunião com a empresa responsável pela duplicação da BR 101 para discutir os impactos da obra. A reunião foi coordenada pela chefia da APA, ligada ao IMA, junto com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente Recursos Hídricos (Semarh). Participaram também representantes do Batalhão de Polícia Ambiental, Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e prefeituras de Messias e união dos Palmares.
 

Fonte: Aqui Acontece.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Votação do Marco Civil da Internet é adiada para outubro

Embora estivesse agendada para esta quarta-feira (19), na Câmara dos Deputados, a votação do projeto de lei do Marco Civil, que dispõe sobre a regulamentação da Internet no Brasil, foi adiada para outubro. De acordo com o relator da comissão especial e deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ), a decisão foi motivada pelo baixo número de parlamentares nesse período que antecede as eleições municipais.
 
“Nós tivemos notícia de que já existem votos em separado (manifestação alternativa ao voto do relator em uma comissão, que pode ser apresentado por qualquer integrante) preparados. Para que o projeto não fosse alterado completamente, preferimos recuar. Até o fim do primeiro turno eleitoral, vamos nos articular para garantir a quantidade de votos necessária para que o projeto mantenha seu formato original”, declarou Molon.
 
A alteração a que ele se refere diz respeito à neutralidade, um dos pontos centrais defendidos pelo congressista. A ideia é que não haja diferenciação entre os vários agentes que compõem a rede, como usuários e empresas.
 
“A garantia da neutralidade é essencial para evitar que não haja discriminação devido a origem, destino ou conteúdo das informações. Se um provedor tem o poder de controlar o fluxo dos dados, ele pode começar a cobrar taxa extra ou manipular o serviço para obter vantagens econômicas”, disse, citando o exemplo do Skype, cujos usuários poderiam enfrentar problemas de acesso caso houvesse concessão de benefícios às empresas de telefonia. “Além disso, ela é determinante para a inovação tecnológica”, complementou o petista, que destaca como outros dois principais itens do projeto a proteção à privacidade do usuário e a liberdade de expressão.
 
Na outra ponta da corda estão grandes corporações, como bancos, empresas de comunicação e telefonia, que querem ter uma banda prioritária para a prestação de serviços, sob pretexto da grande demanda a qual são submetidas. Na defesa desse posicionamento está o deputado Eli Correa Filho (DEM-SP), que sustenta a neutralidade como algo diferenciado. Para ele, isso capacitaria os cidadãos a escolherem o preço a ser pago pela Internet de acordo com a sua utilização.
 
Mesmo com mais esta prorrogação, a expectativa de Molon é que o PL, que tramita em caráter de urgência, vá para o Senado ainda este ano. “O Marco Civil é um projeto pioneiro no mundo inteiro, e de fundamental importância para estabelecer os direitos e deveres de usuários e empresas no ambiente online. Ele será como uma Constituição para a Internet, sob a qual serão abrigadas leis que tratarão de aspectos específicos”, disse o deputado.
 
Google, Facebook e Mercado Livre apoiam projeto
 
Na terça-feira (18), as empresas Google, Facebook e Mercado Livre publicaram, em conjunto, uma carta pública de apoio ao Marco Civil da Internet. Nela, as companhias citam sete pontos cruciais da proposta, como a salvaguarda de responsabilidade, que exime os provedores de obrigações quanto ao conteúdo publicado pelo usuário.
 
Naturalmente, como esta é uma perspectiva que favorece as companhias, a defesa é contundente. No documento, as empresas afirmam: “Diversos fatores econômicos, sociais e jurídicos justificam a isenção de responsabilidade para provedores, pois do contrário haveria retração do uso de ferramentas e plataformas online, com prejuízos diretos aos usuários.” A questão, no entanto, gera polêmica entre membros do universo jurídico, que consideram que a medida pode dificultar as investigações de crimes virtuais.
 
Fonte: Techtudo

Imagem discute geotecnologia na área governamental

A Imagem, empresa líder no mercado Latino Americano de Sistemas de Informações Geográficas (GIS), realiza no dia 26 de setembro, em Brasília, um evento voltado à discussão sobre o uso da geotecnologia na área pública. Com o tema “A Geografia como Plataforma Tecnológica na Gestão Governamental”, o encontro é destinado aos diretores e secretários executivos dos principais ministérios, órgãos governamentais e agências reguladoras.
 
A iniciativa visa promover o diálogo com os gestores públicos acerca de temas como Computação em Nuvem (Cloud Computing), Software como Serviço (ou Software como Serviço – SaaS), Política Nacional de Dados Abertos, Infraestrutura Nacional de Dados Abertos (INDA) e Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE).
 
“O evento destacará a importância da aplicação da geotecnologia como forma de aperfeiçoar a gestão pública”, afirma Lúcio Graça, diretor de Inovação da Imagem.
 
O destaque do encontro será a presença de Jack Dangermond, CEO da Esri (empresa norte-americana líder mundial no setor de GIS) e principal expoente do assunto em todo o mundo. Dangermond apresentará uma palestra com exemplos de sucesso do uso de geotecnologia na área pública.
 
Ainda durante o evento, a Imagem, representante exclusiva da Esri no Brasil, promoverá um painel de discussões com gestores públicos para a troca de informações sobre o mercado de GIS e, principalmente, para demonstrar que a utilização da tecnologia GIS está avançando rapidamente em todo o mundo, como instrumento fundamental para a melhor tomada de decisão nos governos e que a geotecnologia está diretamente relacionada às principais tendências da administração governamental em diversos países.
 
Agenda
 
Evento: Tertúlia GIS Especial
Data: 26 de setembro de 2012
Horário: 9h às 14h30
Local: Unique Palace
Endereço: SCES – Trecho 2 – Conjunto 42 -Brasília/DF
Fonte: ITWeb

Mudam as prioridades do Incra

Incra quer elevar produção agrícola em assentamentos
 
Dois meses após assumir a presidência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Carlos Guedes de Guedes começa a colocar em prática um plano para modificar a atuação da autarquia, dando mais ênfase à produção de alimentos pelos assentados. Com respaldo da presidente Dilma Rousseff, o Incra vai deixar as aquisições de terras em segundo plano e concentrar seu papel na regularização fundiária no Nordeste para combater a extrema pobreza. A pedido de Dilma, o Incra ampliará a assistência técnica aos produtores assentados, para que possam gerar renda.
 
Até agora visto somente como um provedor de terras e um “braço operacional” de movimentos sociais, o Incra vai se dedicar à melhoria da qualidade de vida dos assentados. “Nós vamos continuar assentando, mas nossa prioridade será assentar com qualidade e não apenas bater recordes em número de assentamentos”, disse Guedes.
 
Dois meses depois de assumir a presidência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o economista gaúcho Carlos Guedes de Guedes começa a colocar em prática um plano para modificar profundamente a atuação da autarquia, com mais ênfase no aumento da produção de alimentos dos assentados.
 
Até então visto como somente um provedor de terras e um “braço operacional” das reivindicações dos movimentos sociais, o Incra planeja se concentrar na melhoria da qualidade de vida dos assentados por meio do aumento da renda proveniente da produção rural.
 
“Vamos continuar assentando, mas nossa prioridade é fazer isso com qualidade e não apenas bater recordes em números de assentados. Em décadas passadas, o Incra se consolidou como um espaço de resposta às demandas que os movimentos sociais apresentavam com muita contundência”, disse Guedes.
 
“Nessa época, governos colocavam recursos para atender às demandas recebidas dos movimentos. Já a partir do governo do presidente Lula a dinâmica mudou. Nós temos programas de educação, moradia, política de infraestrutura para o campo”, explicou.
 
Com respaldo da presidente Dilma Rousseff, o Incra vai deixar as aquisições de terras em segundo plano e concentrar sua atuação na regularização fundiária do Nordeste. Na região, 59.719 imóveis foram regularizados em 2010 e 49.274 em 2011. A pedido de Dilma, o Incra dará mais assistência técnica aos produtores assentados para que eles possam ter renda.
 
“Dilma está confiante em mostrar para o Brasil que os assentamentos são uma oportunidade de geração de renda e qualidade de vida das famílias. Ela quer que o Incra se aproxime do conjunto de programas do governo. Precisamos criar condições para que os principais programas governamentais cheguem nos assentamentos seja na área social, como o Brasil Carinhoso, como na infraestrutura, como o Minha Casa, Minha Vida”.
 
A expectativa da autarquia é reduzir a pobreza, principalmente no Nordeste, com a venda de excedentes de produção. Atualmente, 15 mil famílias já vendem as sobras de sua produção para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). A intenção do Incra, de acordo com Guedes, é triplicar esse número até o fim desta safra.
“Para superar a pobreza extrema, identificamos que deve haver o acesso à terra e aumento da renda. Em geral, a concentração de terras gera pobreza extrema. Das 50 mil famílias que o Ministério do Desenvolvimento Agrário apoia no Brasil Sem Miséria a maior parte está no Nordeste, onde se concentra 66% da pobreza rural no país. Por isso, a ênfase da nossa atuação será no Nordeste”.
 
Ao contrário da agricultura extensiva, os principais produtos produzidos por assentados são os alimentos consumidos pela população, como feijão, milho, novilhos, galinha caipira, queijo, mandioca e leite. Em 2006, de acordo com o censo agropecuário do IBGE, 10% da mandioca produzida no país era oriunda de assentamentos e 9% do arroz tinha a mesma fonte.
 
Para levar adiante o plano, o Incra mais do que duplicou seu orçamento para assistência técnica. Somente em 2012, a verba para a área é de R$ 245 milhões, atendendo 250 mil famílias. Em 2011 esse valor foi de R$ 110 milhões. O orçamento total da autarquia para 2012 é de R$ 1,8 bilhão. Já o orçamento para obtenção de terras sofreu retração de 11,8%. Em 2011, foram empenhados R$ 790,8 milhões para a obtenção de terras, por meio de desapropriações e compra de imóveis rurais. Neste ano foram direcionados R$ 700 milhões a aquisições.
 
“Obviamente estamos em um processo de atualização da visão da reforma agrária no Brasil que passa fundamentalmente em um olhar mais cuidadoso e mais aprofundado sobre a qualidade dos assentamentos”, disse.
 
Para se concentrar nesta tarefa, a autarquia passou a delegar responsabilidades para outros órgãos. “Até pouco tempo, construíamos estradas, casas, levávamos luz, água e nos preocupávamos pouco com a produção. Isso está mudando. Agora, o governo faz as estradas, o Minha Casa Minha Vida está dentro dos acampamentos e levamos os programas Luz Para Todos e o Água Para Todos. Com isso temos mais tempo para cuidar do que realmente interessa, o assentado”, explicou.
 
Em sua posse, em 24 de julho, Guedes evitou falar sobre metas de assentamento e argumentou que a prioridade, tanto nos assentamentos já existentes como nos que vierem a ser criados, seria resolver questões como licenciamento ambiental e acesso à saúde. “É preciso criar comunidades rurais, onde as pessoas possam viver bem, com qualidade de vida, produzindo e preservando o meio ambiente”, disse à época.
 
Fonte: Ministério do Planejamento.

Entrevista: “A geografia está na moda”

Paulo Roberto Fitz, autor dos livros “Geoprocessamento sem complicação” e “Cartografia Básica”, lançados pela Oficina de Textos, trabalha com geoprocessamento há quinze anos. É especializado em Geografia Ambiental e tem mestrado em Sensoriamento Remoto e doutorado em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental, todos pela UFGRS . Atualmente é professor adjunto, pesquisador e coordenador do curso de Geografia da Unilasalle – Centro Universitário La Salle. Nesta entrevista, Fitz fala sobre sua experiência na área, comenta o uso e o ensino do geoprocessamento no Brasil e alerta para as possibilidades que os profissionais de geografia podem estar perdendo.
 
Conhecimento Prático Geografia: Considerando o tempo que você atua na área, como você avalia a evolução do geoprocessamento no Brasil?
 
Paulo Roberto Fitz: Grosso modo, eu trabalho com geoprocessamento há 15 anos e nesse período é muito notável um avanço principalmente na parte de hardware e software. Naquela época não existia nada, eram pouquíssimos programas, e hoje temos uma infinidade, tanto de programas pagos quanto livres. Sem falar na facilidade maior dos próprios softwares, que hoje têm uma interatividade maior com o usuário. Antigamente as coisas eram mais difíceis.
 
Hoje os softwares são mais amigáveis e foram agregando outras ferramentas, como geoestatística, que antes era preciso ter um trabalho paralelo para fazer certas análises. Essa evolução vem desde a década de 1960, eu peguei apenas as últimas décadas. Outra coisa que mudou muito foi a aplicação: hoje em dia qualquer empresa pode, antes de um investimento em uma nova filial ou antes de decidir onde se estabelecer em termos comerciais, fazer uma pesquisa de mercado para ver se o local que escolheu é adequado. Ou seja, não só órgãos públicos passaram a usar essas ferramentas, as empresas privadas também descobriram que podem utilizá-la para aferir mais lucros. Para as empresas, isso é uma segurança.
 
Outra aplicação é a tecnologia de GPS : você anda com um SIG dentro do automóvel. Esses tipos de aplicações da tecnologia do geoprocessamento há dez anos eram sonho, pois tecnologicamente não era possível, a gente só imaginava. E está cada vez está crescendo mais.
CP: Geografia Para você, qual é o vínculo entre o Sistema de Informações Geográficas (SIGs) e Geografia?
 
Paulo Roberto Fitz: Quando eu era estudante de geografia, lá na década de 1980, por ter começado antes fazendo engenharia e depois ir fazer geografia, eu via na geografia a possibilidade de trabalhar algumas coisas mais interessantes em termos de aplicabilidade prática. E já se fazia alguma coisa desse tipo, como sobreposição de mapas, de transparências, fotointerpretação. Nada mais é que uma forma rudimentar de fazer geoprocessamento. Essas coisas todas eram trabalhadas em geografia e, a partir disso, se fazia análises, mas não existia a tecnologia, era tudo na base da caneta.
 
A tecnologia apenas acelerou esse processo e melhorou sua execução. Ela possibilitou fazer isso dentro do computador, e essas construções passaram a ser muito mais precisas e mais rápidas. A coisa nasce dentro do time de análise geográfica, sendo necessários para a análise todos os segmentos de conhecimento que se adquire dentro das disciplinas tradicionais do tronco da geografia.
 
O que eu vi e andei conversando com o pessoal dos outros países: eles pensam assim, veem a geografia como uma espécie de precursora de toda essa tecnologia, porque a geografia já fazia isso antes de todos esses softwares. Hoje ficou muito fácil para fazer geoprocessamento, e o pessoal das outras áreas começou a perceber esse crescimento tecnológico, a se apoderar dessas ferramentas. E nós, geógrafos, ficamos a ver navios, apesar de esse tipo de análise ter nascido da geografia. Mas, ainda hoje, o trabalho interpretativo de análise dos dados gerados por essa tecnologia tem que ser feito por um profissional, e o profissional mais adequado para isso é o geógrafo, pelo tipo de conhecimento que ele tem (ou deveria ter) no decorrer da universidade. Os EUA são os precursores da área de geoprocessamento e quem trabalha com isso lá são geógrafos, como na maior parte do mundo. Aqui no Brasil perdemos bastante espaço para outras profissões.
 
Para continuar a ler, clique aqui.

Fonte: UOL

Problemas em mapa da Apple podem ofuscar iPhone5

A Apple está recebendo reclamações sobre o funcionamento do novo aplicativo de Mapa, que teve sua estréia no último dia 12, juntamente com o iPhone5. O dia marcou a saída oficial da solução de mapas do Google dos dispositivos da empresa fundada por Steve Jobs: os usuários que atualizarem o sistema operacional de seus smartphones ou demais equipamentos para o iOS 6 terão o aplicativo de mapa substituído automaticamente. Mas este passo da companhia, para limitar o ganho do Google com as vendas de seus equipamentos, pode ofuscar o lançamento do produto mais esperado do ano e indicar ainda mais sobre o futuro da Apple.
 
Os problemas no aplicativo de mapa da Apple foram levantados, por exemplo, pela BBC. Segundo a agência, algumas cidades não constam no mapa, outras estão apontadas em localização equivocada, algumas buscas levam a outros lugares, entre outros menores. Nos demais lançamentos de modelos do iPhone, a Apple não teve de rebater críticas e ainda não o fez neste caso, que segue sendo repercutido pela imprensa internacional.
 
Mas o significado dos problemas no aplicativo de mapas da Apple pode ser ainda maior. Se o iPhone 5 é a grande prova do CEO Tim Cook, que assumiu a companhia na chamada era pós Steve Jobs, o fato pode indicar que o executivo não é tão cuidadoso quanto Jobs ao colocar um novo produto no mercado, o que pode repercutir na aura que a companhia sustenta e quem sabe, em sua capacidade de enfrentar a concorrência cada vez mais acirrada de companhias como a Samsung.
 
Ainda, alguns analistas indicam que o avanço da Apple na área de maior dominio do Google, as buscas, pode ter sido por demais pretencioso e um erro. Afinal, o Google não é uma empresa qualquer.
 
Por hora, a Apple segue batendo recordes, tanto em termos de vendas – em um dia foram encomendados 2 milhões de iPhones – quanto como empresa mais valiosa da história. Não custa lembrar que, no Brasil, este aparelho só vai funcionar na rede 3G, e não na nova rede que virá, a LTE 4G.
 
Fonte: Telesíntese, com agências internacionais

PREVISÃO DO TEMPO PARA O BRASIL

Nessa 4ª feira uma frente fria deixa o tempo instável na maior parte da região Sudeste, provocando muita nebulosidade e pancadas de chuvas em SP, RJ, Centro-Sul de MG e no Sul do ES. A partir da tarde da 5ª feira esse Sistema começa a perder força, mas uma massa de ar frio polar deixa as temperaturas amenas em grande parte do Brasil Central, incluindo MG. Serão observadas pancadas de chuvas no interior da Região Centro-Oeste. Sol e calor no Norte e Nordeste do Brasil, ocorrendo apenas pancadas isoladas.
 
MG terá um dia com bastante nuvens e pancadas de chuvas durante o período. Nessa 5ª feira o tempo terá relativa melhora, mas as temperaturas baixas continuam. BH também segue com pancadas de chuva. (máxima de 24°C e mínima de 12°C na RMBH).
 
 
 

PREVISÃO DO TEMPO

Conforme previsto, uma frente fria passa pelo Estado de MG nessa 4ª feira e provoca significativas pancadas de chuvas, inclusive na RMBH. A partir da tarde dessa 5ª feira esse “Sistema” perde força o ocorre boa melhora das condições. Não há previsão de chuvas na 6ª feira e final de semana em BH.
 
Aviso: Junto com a frente fria uma massa de ar polar provoca queda nas temperaturas. As máximas em BH no restante da semana não passam de 25°C e as mínimas chegam a 10°C.
 
 

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Educação ambiental se aprende dentro e fora das salas de aula

 
 
Projeto Escola da Floresta, no município de Santarém, no Estado do Pará, desperta para a importância da preservação do meio ambiente na região
 
A educação ambiental está em pauta. Dentro e fora das salas de aula. O projeto Escola da Floresta, no município de Santarém, no Estado do Pará, se propõe a uma experiência inovadora para a conscientização da importância da preservação do meio ambiente. A iniciativa promove uma releitura das relações com a natureza para alunos, professores e moradores das comunidades locais.
 
Ocupando uma área de 33 hectares de mata, a Escola da Floresta atua em parceria com a rede municipal de ensino da região, proporcionando às instituições diversas atividades para alunos de todas as idades. Nas instalações, as crianças visitam a casa de farinha, a casa do seringueiro, o viveiro de peixes e oscanteiros, e fazem trilhas na área da escola.
 
A Escola Deputado Ubaldo Correa está entre as beneficiadas pelo projeto. Todos os alunos, do 6º ano ao 9º ano, somando 1,1 mil crianças, participam das atividades. Algumas são desenvolvidas no próprio ambiente do colégio, como palestras. “Há muita interação por parte dos alunos, o que contribui para uma mudança de percepção e de comportamento”, comenta a professora Georgete Maria da Silva Lira, uma das coordenadoras do projeto de meio ambiente da escola.
 
Assim, a Escola da Floresta busca estimular mudanças de práticas e valores quanto à preservação do meio ambiente, em um espaço de troca de experiências e ações de educação ambiental, com a finalidade de promover atividades que estimulem indagações, fomentem desafios e tragam informações para uma nova percepção ambiental.
 
Georgete destaca como as atividades ajudam a formar uma consciência ecológica nos alunos: “Eles são estimulados a plantar, conhecem diferentes tipos de árvores, visitam igarapés e aprendem sobre os perigos da erosão e do desmatamento”.
 
Um dos espaços de destaque é o Memorial Chico Mendes, que apresenta fotos, livros e artigos sobre a história do seringueiro ícone do movimento em defesa da Amazônia.
Fonte: Rede Globo.

PREVISÃO DO TEMPO

Nesse início de semana a frente fria que atuava no sudeste perde força e desloca-se para o oceano, diminuindo as possibilidades de chuvas nos Estados de SP e MG. Ainda ocorrem muitas pancadas nos litorais do RJ e ES. Entretanto, uma nova frente fria já se desloca pelo Sul do Brasil provocando chuvas nessa região e mudando o tempo em SP e Centro-Sul de MG a partir dessa 3ª e 4ª feira. Serão observadas pancadas de chuvas no interior da Região Centro-Oeste. Sol e calor no Norte e Nordeste do Brasil, ocorrendo apenas pancadas isoladas.
 
MG segue com bastante nebulosidade na maior parte do Estado e possibilidade de chuvas fracas e localizadas. Salienta-se que a aproximação de nova Frente Fria provoca pancadas mais significativas a partir da 4ª feira. Temperaturas apresentam ligeira queda.(máxima de 26°C e mínima de 17°C na RMBH).
 
 

GPS vai monitorar trabalho de policiais da UPP da Rocinha em tempo real

 
Além de ser a maior entre as 28 UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) já implantadas no Estado do Rio de Janeiro, a UPP da Rocinha, inaugurada nesta quinta-feira (20), também é a campeã quando o assunto é tecnologia. Um centro de controle instalado na base da UPP vai comandar as cerca de cem câmeras de monitoramento espalhadas pela favela, assim como a localização em tempo real de cada um dos policiais. Isso porque os rádios de comunicação usados pelos agentes são equipados com rastreamento via satélite (GPS), como explica o major Edson Santos, comandante da UPP.
 
— O projeto das câmeras já está aprovado. Elas serão colocadas em todos os acessos e pontos estratégicos da Rocinha. Haverá uma câmera que vai ficar em cima de uma torre. Ela filma em 360 graus e consegue mostrar a hora em um relógio de pulso a 500 m de distância. Com relação ao GPS, aumenta o controle das equipes. Saberemos exatamente onde estará cada equipe, seja a pé, de carro ou motocicleta. Teremos 140 policiais por dia em toda a Rocinha, sendo 700 no total.
 
A UPP Rocinha será dividida em oito bases. A sede já está pronta, além de outras duas bases na Cachopa e na rua Dois. As outras cinco ainda estão sendo viabilizadas pelo governo do Estado. Os policiais também terão auxílio de 12 motocicletas.
 
— A Rocinha é muito grande e 80% do território é formado por becos e vielas. É importante termos mobilidade. Assim como acontece em todos os lugares, com a chegada da UPP, vamos poder dividir a comunidade em subsetores para melhorar a capacidade de patrulhamento. Cada equipe fica responsável pelo seu setor.
 
A cerimônia de inauguração da UPP reuniu centenas de pessoas, entre autoridades, moradores, atletas e artistas. O governador Sérgio Cabral também participou do evento e falou sobre o desafio da pacificação na Rocinha.
 
— Não temos a ilusão de que a marginalidade vai aceitar isso e não vai tentar permanecer aqui, seja na venda de drogas ou no enfrentamento. O que eu posso dizer é que a polícia vai permanecer aqui para sempre.
 
Perfil dos comandantes

O major Edson dos Santos está na Polícia Militar há 12 anos. Antes de ser escolhido para comandar a UPP Rocinha ele foi comandante da ocupação na comunidade e trabalhou no Batalhão de Operações Policiais Especiais. Passou pelo 20º BPM (Mesquita) e pela Academia de Polícia Dom João 6º, antes de se tornar um dos coordenadores do Projeto Lei Seca.
 
O subcomandante da UPP Rocinha é o tenente Neyfson Rodrigues Borges, de 30 anos, há quatro anos a serviço da polícia. Após concluir o Curso de Formação de Oficiais foi para o Bope, no qual ficou por um ano. Atualmente, Neyson cursa Defesa de Gestão Estratégica Internacional na Universidade Federal do Rio de Janeiro.
 
 Fonte: R7.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

PREVISÃO DO TEMPO

Nessa 6ª feira e em boa parte do final de semana uma frente fria atua pelo Sudeste, mudando o tempo na região. Em praticamente todo o Estado de MG, bem como no ES, RJ e SP devem ocorrer pancadas de chuvas pelos próximos dois ou três dias. Após várias semanas, serão observadas pancadas de chuvas no interior da Região Centro-Oeste. Sol e calor no Norte e Nordeste do Brasil, ocorrendo apenas pancadas isoladas nos litorais.
 
MG segue com tempo firme apenas em uma pequena faixa do extremo Norte. No restante do Estado a nebulosidade aumenta e há ocorrência de pancadas de chuvas fracas a moderadas pelo menos até a 2ª feira.  Temperaturas apresentam ligeira queda.(máxima de 27°C e mínima de 17°C na RMBH).
 
 
 

Educação ambiental: um direito do cidadão

 
É sabido que a relação do ser humano com a natureza existe desde o surgimento deste na face da terra. É sabido também, que as civilizações antigas eram essencialmente camponesas, e por uma questão de sobrevivência nossos ancestrais começaram a desenvolver a capacidade de apropriar-se da natureza e dela extraírem seus sustentos para melhor viver.
 
Evoluíram e, com esta evolução surgiram núcleos rurais, organizações urbanas e cidades, nesse momento começa também a preocupação dos gestores com o processo educativo visando o bom convívio em sociedade. Na Grécia antiga, por exemplo, o sistema filosófico servia como base para a sustentabilidade do sistema social.
 
Atualmente a preocupação com a preservação e conservação ambiental encontra-se em franca expansão. Informações precisas sobre a vida moderna via mídia tornou-se uma necessidade básica em qualquer parte do mundo inteiro.
 
O marco conceitual aceito internacionalmente sobre educação ambiental e meio ambiente proposto na 1ª conferência sobre este tema ocorreu em Tbilisi em 1972, hoje é uma referência a premente da vida moderna.
 
Dessa conferência saiu à recomendação n. 01 que trata das funções, dos objetivos e de princípios básicos que norteiam a educação ambiental no mundo, como forma regulamentadora e orientadora na preparação de recursos humanos visando à sustentabilidade da vida.
 
Para muitos educadores e instituições de ensino, a educação ambiental é um poderoso instrumento de transformação da sociedade humana moderna, pois sabendo maneja-la corretamente irá atuar na sensibilização e respeito a valores éticos inalienáveis da vida e da justiça social.
 
No início do século passado o cientista Albert Einstein, já questionava, “porque estamos tão pouco felizes com esta maravilhosa ciência aplicada que economiza trabalho e torna a vida mais fácil? E respondia a si mesmo, alegando que era simples, é porque ainda não aprendemos a nos servir dela com bom senso”.
 
Existe hoje um programa chamado – PIEA – Programa Internacional de Educação Ambiental, coordenado pela ONU, integrando 133 países, com objetivo de aperfeiçoar e ampliar conteúdos, métodos, produzir material didático/pedagógico para educadores ambientais, visando acima de tudo sensibilizar a moderna sociedade humana para a difusão continuada da educação ambiental.
No Brasil a partir da década de 70 a educação ambiental, começou a dar seus primeiros passos como instrumento de mudanças conceitual sustentável. Em 1988 ouve um significativo reforço na educação a ambiental com o advento da constituição federal assegurando juridicamente ao país sustentabilidade continuada ao processo.
 
A região Amazônica e, em especial mato grosso, detentor de gigantescas riquezas naturais e humanas, constitui-se naturalmente em um referencial de convergência frutífera para soluções ou agravamento das questões em foco.
 
Sabemos que nos seres humanos, cientistas, pesquisadores, gestores e sociedade precisarão encontrar caminhos para desenvolver-se economicamente e preservar a continuidade da vida no meio ambiente.
Nesse viés, penso que a educação ambiental é sem duvidas um poderosíssimo instrumento de transformação e sensibilização do ser humano, bastando para isso que sejamos inteligentes. Portanto senhoras e senhores mãos a obra praticando o que nos assegura a carta magna do país.
 
*Romildo Gonçalves é Biólogo em Educação e Meio Ambiente, Perito Ambiental em fogo florestal e Professor pesquisador da UFMT/Seduc. romildogoncalves@hotmail.com.
 
Fonte: Diário de Cuiabá.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Chega a Primavera 2012 e também o Período Chuvoso !!!

Confira mais informações no ClimAgora: http://www.climagora.com.br/noticias_detalhe.php?id=142

Previsão Tempo 20/09 e Final Semana

Após período de longa estiagem, com a chegada da primavera (22/09) e a aproximação do início do período chuvoso, as primeiras frentes frias começam a avançar pelo sudeste.
 
Um Sistema atua na região mudando o tempo e aumentando a nebulosidade na faixa centro-sul de MG. Devem ocorrer pancadas de chuvas no Triângulo, Sul, Zona da Mata e Leste entre hoje e durante o final de semana. Na grande BH há previsão de ligeira queda das temperaturas e pancadas de chuva de fraca intensidade nos próximos 3 dias.
 
 
 

PREVISÃO DO TEMPO

Nessa 5ª feira uma frente fria avança pelo Sudeste mudando o tempo na região. Tempo seco e firme permanece apenas no norte de MG e no ES. Na faixa centro-sul de MG, bem como no RJ e SP devem ocorrer pancadas de chuvas pelos próximos dois dias. Após várias semanas, serão observadas pancadas de chuvas no interior da Região Centro-Oeste. Sol e calor no Norte e Nordeste do Brasil, ocorrendo apenas pancadas isoladas nos litorais.
 
MG segue com tempo firme apenas  no Norte e Jequitinhonha. No restante do Estado a nebulosidade aumenta e há ocorrência de pancadas de chuvas no Sul, Triângulo e Zona da Mata. Nos próximos dois dias também ocorrem pancadas de chuvas no Leste e faixa Central, incluindo a RMBH. Temperaturas apresentam ligeira queda.(máxima de 29°C e mínima de 20°C na RMBH).
 
 

A Bahia investe em uma infovia e no geoprocessamento


Após modernizar os sistemas de planejamento e orçamento, a Prodeb começa a desenhar o projeto para construir anéis ópticos nos 26 territórios do Estado.
 
Os investimentos em uma infovia para melhorar a qualidade dos serviços de banda larga na Bahia entraram na agenda do governo do Estado e ganharam mais força com a ida do ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, para a Secretaria de Planejamento do Estado. Em março deste ano, ao tomar posse, Gabrielli listou seis prioridades, uma delas a atualização de sistemas de tecnologia e de informação no governo do estado, meta que está sendo conduzida conjuntamente com a Prodeb (Companhia de Processamento de Dados da Bahia).
 
A empresa está substituindo o antigo sistema de planejamento orçamentário (Sicof) por um sistema integrado, que reúne, em uma única ferramenta on-line, os sistemas antes utilizados para gerir o planejamento, a execução orçamentária e a prestação de contas do Estado. Ao mesmo tempo, começa a desenhar o projeto de construir anéis ópticos nos 26 territórios do Estado, interligando com a rede metropolitana da RNP e com a Telebras.
 
Nesta entrevista, o diretor de infraestrutura da Prodeb, Napoleão Lemos Filho — acumula o cargo com a diretoria de sistemas de informação — conta como a Prodab está investindo o aporte de R$ 16 milhões feito pelo governo na empresa. O executivo, que é também vice-presidente da Abep (Associação Brasileira das Entidades Estaduais de TIC), fala da iniciativa das empresas estaduais de processamento de dados para formar uma grande rede governamental.
 
Wireless Mundi - Quais são os principais investimentos da Prodeb e seus projetos prioritários?
Napoleão Lemos - Fizemos um investimento forte na área de infraestrutura. O governo aportou R$ 16 milhões, desse volume R$ 14 milhões já foram investidos, uma parte na ampliação da capacidade de armazenamento, outra na rede. Passamos de 10 Terabytes para 480 Terabytes, multiplicamos também a capacidade de processamento e do core da rede de governo de acesso à internet e acesso da intranet do governo. Em sistemas, adotamos metodologias como o Itil na produção e o MPSBR para o desenvolvimento.
 
WM - O restante dos recursos será investido em quê?
Lemos - Os R$ 2 milhões serão investidos em aquisição de uma Virtual Tape Library, na aquisição de mais um robô de back up com seis unidades e em um servidor corporativo. Estamos saindo da plataforma IBM z/OS para plataforma baixa e os sistemas estão sendo convertidos. O principal sistema do governo, que é o Sicof (Sistema de Informações Contábeis e Financeiras ) está saindo de ambiente Natural Adabas para ambiente Java Oracle e com isso tem que adquirir servidores. Estamos indo para o Fiplan (Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças).
 
WM - Em relação a definição de políticas públicas, alguma novidade?
Lemos - Em 2012 nos aproximamos mais do governo federal. E, como vice-presidente de tecnologia da Abep, também nos aproximamos mais de outras empresas de processamento e usufruímos do conhecimento que resulta do compartilhamento entre as associadas. No governo da Bahia, uma meta grande é o geoprocessamento na sua plenitude. Vamos investir junto com o governo federal, estamos alinhados com o Ministério do Planejamento, com a SLTI, para integrar o planejamento do Estado e adotar o e-ping, que tem padrões definidos também para geoprocessamento.
 
WM - O que exatamente vocês pensam em fazer com geoprocessamento?
Lemos - O geoprocessamento é uma nova forma de pensar a gestão. Com ele, é mais fácil implementar a interligação entre as informações, sem precisar de muito esforço de coleta e normalização de dados que exigem bancos relacionais. Georreferenciar um projeto de uma escola, de um hospital, de um município, significa poder colocar as informações e integrar com o setor responsável pelo Censo do IBGE, por exemplo, e começar a cruzar informações de crime, de educação, ambientais, etc., o que culmina com uma nova forma de fazer gestão. Fica mais fácil para o gestor enxergar as coisas e para o analista implementar as aplicações.
 
WM - Em relação a rede, há planos no governo da Bahia para implementar uma infovia, como já fizeram outros Estados? Ou vocês contam com a rede da Telebras para ampliar a oferta e as ações de inclusão digital?

Lemos - Hoje, temos uma rede mista, que é a infovia digital da Bahia. É formada por vários “pedaços”. Temos cabo em cerca de 40 quilômetros de extensão no centro administrativo da Bahia, mais 140 quilômetros da RNP, uma rede que envolve universidades como a UFBA, universidades estaduais e institutos e, agora, a Telebras está entrando. Estamos fazendo a expansão e a rede metropolitana de Salvador terá cerca de 250 quilômetros.
 
Em paralelo, o secretário de Planejamento, José Sérgio Gabrielli, detectou que a operadora não está investindo adequadamente e o governo vai fazer um grande investimento para construir várias infovias digitais pelo interior. Estamos na fase de projeto. Não vamos acabar com o contrato com a operadora, mas esta iniciativa vai forçar que acordem e comecem a dar banda larga de fato, porque não temos banda larga na Bahia. Se fala em link de 512 Kbps como sendo uma vitória. Banda larga tem que começar com 1 mega, 2 mega, porque as aplicações exigem. Para o geoprocessamento, por exemplo, a banda tem que ser muito larga, tem que pensar em giga e não em K. O secretário está com essa visão, estamos em projeto e está andando rápido. É uma iniciativa que envolve as secretarias de Planejamento, de Ciência & Tecnologia, a de Infraestrutura e a Prodeb.
 
WM - Como vocês estão desenhando esse projeto?
Lemos - A Bahia é dividida em 26 territórios e o projeto prevê anéis nos 26 territórios. Vamos usar fibra e rádio. A partir dai, teremos duas metas prioritárias: uma, atender a população mais carente e jogar a banda larga onde a operadora não chega, mas também atender um maior número de pessoas. Salvador tem de população hiper pobre a rica, se atender Salvador estou atendendo essa parcela carente. As escolas precisam ser modernizadas, tem que usar tecnologia na saúde, promover a telemedicina, tudo isso tem como pré-requisito a banda larga. O projeto piloto, que está sendo desenhado, contempla os territórios Portal do Sertão (região de Feira de Santana), Médio Rio das Pontas (Jequié) e Vitória da Conquista.
 
WM - O projeto prevê manter, em paralelo, os serviços da iniciativa privada?
Lemos - A rede governo é contratada da operadora, a saída de internet é pela operadora, mas estou tentando entrar na Telebras como a segunda operadora de internet, analisando como contrato direto porque ela está com preço competitivo e tem como objetivo interligar as companhias de processamento dos estados que vão participar da Copa das Confederações e, depois, as cidades-sede da Copa do Mundo. Queremos interligar para formar uma grande rede governamental, uma nuvem governamental, que eu possa oferecer e receber serviço de uma Prodest (Espírito Santo), uma Prodemge (Minas Gerais), uma Prodam (Amazonas), de acordo com a necessidade.
 
Não sou contra a iniciativa privada mas não podemos ficar a reboque dela e a informática pública tem que avançar. Por isso, no âmbito da Abep, discutimos o projeto de interligar as pros com fibra, os centros de dados. A Telebras está montando uma grande malha e nós vamos puxar a última milha. Na Bahia não dá nem 50 metros (a ligação entre a rede da Telebras e a Prodeb, via rede da RNP); na outra ponta, a fibra está passando no Espírito Santo. O piloto será a ligação entre esses dois estados, numa rede de 10 Giga.
 
Fonte: Wireless Mundi.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

PREVISÃO DO TEMPO

Nessa 4ª feira uma massa de ar seco ainda predomina na maior parte do Sudeste Brasileiro deixando o tempo firme e impedindo a formação de nuvens em praticamente todo o Estado de MG, ES e RJ. Após várias semanas, serão observadas pancadas de chuvas no interior da Região Centro-Oeste. Uma nova frente fria se desloca pelo Sul do Brasil e pelo Estado de SP mudando o tempo nesse área e na faixa centro-sul de MG nos próximos três dias, quando pancadas de chuvas são esperadas. Sol e calor no Norte e Nordeste do Brasil, ocorrendo apenas pancadas isoladas nos litorais.
 
MG segue com tempo firme e predomínio de sol na maior parte do Estado nessa 4ª feira, mas a aproximação da frente fria muda o tempo na Zona da Mata, Sul, Triângulo e área Central entre a 5ª feira e o sábado. Ocorrerá aumento de nebulosidade e possibilidade de pancadas de chuvas. BH e Região Metropolitana ainda terá predomínio de sol e temperaturas elevadas nessa 4ª feira.(máxima de 32°C e mínima de 19°C na RMBH).
 
 
 

Mapas digitais para GPS e celulares estão cada vez mais inteligentes

Calcular o tempo para chegar ao trabalho, escolher o trajeto com menos trânsito. Está tudo à mão, com os mapas digitais de celulares, tablets e GPS.
 
Sensores instalados em quase meio milhão de carros que percorrem o Brasil mandam as informações que vão compor o mapa do trânsito. Minuto a minuto, via rede de celular. Localização, direção e velocidade do motorista. Com as três variáveis o programa calcula se está livre ou congestionada a via.
 
A tecnologia do GPS não é barata. Isso explica porque é tão restrito o grupo de empresas que fazem o mercado dos mapas.
 
“No Brasil começamos a seis anos atrás com 25 cidades, hoje nós temos mais de cinco mil cidades do país já mapeadas; então obviamente o investimento começa muito forte na expansão, e na profundidade do mapa, e em um determinado momento começa a ser trocado o volume para o lado da manutenção, porque como a gente costuma dizer as cidades são organismos vivos. Então ela se altera e a gente precisa manter o ritmo”, fala o diretor da Naviteq, Elder de Azevedo.
Há quem pense que quem estuda geografia vai passar os dias dentro de uma sala de aula. São os profissionais da área que fazem o duro trabalho de revisar cada esquina, cada placa de trânsito, cada novo posto de gasolina, restaurante.
 
Os primeiros GPS surgiram na década de 1980. Era uma grande novidade tecnológica e o que faziam era ligar um ponto a outro. Hoje eles são muito mais do que “guias digitais”. Além de indicar o caminho, mostram se o trânsito flui ou não, se há acidentes ou obras no trajeto, apontam alternativas, falam. Alguns levam a gente longe antes mesmo de partir, com imagens de altíssima definição.
 
No território Google, o diferencial são as imagens. “Numa questão de meses nós vamos fotografar todas as grandes cidades do mundo e nos próximos dois anos a gente vai ter o mundo inteiro fotografado”, explica o diretor de produção Android, Hugo Barra.
 
O Street View é a marca pioneira dos serviços de localização. A novidade é o Google Now. A ideia é conhecer o usuário a ponto de responder antes de ele perguntar. “É o primeiro exemplo no mundo de uma nova geração de software inteligente. O Google Now te avisa a hora que você tem que sair para chegar num compromisso em outro lugar a tempo de não se atrasar”, completa Barra.
 
Os mapas do Google acompanharam o sistema operacional do iPhone e do iPad até que a Apple decidiu entrar no jogo. O novo iPhone 5 vem com o localizador próprio. Ele permite navegar em 3D como no Street View da concorrente.
 
“A Apple além de estar tirando usuários do serviço, com certeza vai tirar evidentemente receita da Google também. Então esse é o lado estratégico e pelo lado de desenvolvimento de produto também, a Apple vai lançar um GPS com a sua cara, com a sua estética”, fala o diretor da consultoria Frost e Sullivan, José Roberto Mavignier.
 
O caminho do “waze” é o da rede social. O mapa é construído pelos usuários. Verdadeiros repórteres do trânsito que encontram pela frente e tem cada vez mais adeptos.
 
“Não saio de casa sem esse aplicativo, para todo lugar que eu vou eu utilizo, mesmo que eu saiba o caminho eu vou trabalhar, estou usando o aplicativo”, conta o analista de rede, Rodrigo Augusto Camargo Damico.
 
A evolução dos aparelhinhos está longe do fim. Já sabemos que a tecnologia evolui depressa para um modelo que nos levará a lugares com imagens em tempo real. No ritmo que vai, não demora muito.

Fonte: Jornal Floripa.