Segundo
dados da Associação Latino-Americana do Aço (Alacero), em seu informe
“Monitoramento Trimestral China-América Latina”, a China exportou 952 mil t de
aço laminado para a América Latina, tornando-se o segundo principal mercado,
atrás apenas da Coreia do Sul. Este volume significa 9,2% a mais que o
registrado no primeiro trimestre de 2012. No ano passado, a China havia
abastecido 7% do consumo aparente latino-americano e havia representado 23% de
suas importações de laminados.
No
primeiro trimestre de 2013, a China exportou ao mundo um total de 12,6 milhões
de t de aço laminado, 24% a mais que no mesmo período de 2012, e 2% menor que o
experimentado no último trimestre do mesmo ano. O principal destino de tais
produtos foi a Coréia do Sul (2,5 milhões de t), seguido pela América Latina e
o Vietnã.
Na
região da AL, os principais consumidores são Brasil, Chile e o Peru, que
totalizam 48% das exportações chinesas. A Venezuela (com um incremento de 113%
em comparação ao mesmo período de 2012), a Colômbia (+76%) e a República
Dominicana (+252%) são os países cujas importações da China cresceram mais
intensamente. Por outro lado, em outros países como o Brasil, o México, Cuba e
a Argentina, a chegada destes aços diminuiu em relação a janeiro/março do ano
anterior.
Segundo
a análise da Alacero, este fenômeno poderia começar a destacar uma tendência na
qual os fluxos deixariam de concentrar-se no Brasil para orientar-se em direção
a outros destinos como a Venezuela e a Colômbia.
As
exportações de barras da China alcançaram 2,3 milhões t no período, seguidas
pelas folhas e bobinas, com 2,2 milhões t. O arame é o terceiro produto mais
exportado pela China, que chegou a um máximo histórico de 1,8 milhão de t no
período. Este último é o produto mais importado pela América Latina, que em
janeiro/março de 2013 recebeu 154 mil t de arame (16% dos laminados que
chegaram ao continente e 8% do total de arame exportado pela China). O mercado
de aço para concreto, barras, bobinas a quente, lata e cromados também registra
altas superiores a 100%.
Fonte:
Brasil Mineral
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