sexta-feira, 30 de novembro de 2012

PREVISÃO DO TEMPO


Nessa sexta e sábado o sol predomina na maior parte da Região Sudeste devido a desintensificação da frente fria que atua no litoral do ES e sul da Bahia. Ainda ocorrem pancadas de chuvas na faixa centro-norte de MG. Sol e Calor no ES, SP e RJ entre hoje e amanhã. Entretanto, no domingo chega uma nova frente fria em SP que muda o tempo,  trazendo muita nebulosidade e pancadas de chuvas para o início da semana nesses Estados.  No Norte e Nordeste do Brasil a umidade disponível provocam pancadas de chuvas. No Sul, também ocorrem pancadas de chuvas.

 
MG terá uma sexta e final de semana com predomínio de sol em todas as regiões. A aproximação de uma frente fria no domingo provoca pancadas de chuvas no setor centro-sul. Toda a RMBH também segue a tendência de tempo firme na sexta e sábado e possibilidade de chuvas isoladas no domingo. (máxima de 31°C e mínima de 18°C na RMBH).  






Mapa colaborativo criado na Poli indica alagamentos na cidade de São Paulo

Na Escola Politécnica (Poli) da USP, a geógrafa Eliane Hirata desenvolve em pesquisa de mestrado um esquema conceitual para elaborar mapas dinâmicos e colaborativos, disponibilizados na internet, que indiquem alagamentos na cidade de São Paulo. As informações são obtidas a partir da contribuição voluntária de dados geográficos pelos usuários que acessam o site do projeto, obtidos por receptores GPS em telefones celulares. A página com o mapeamento, denominada Pontos de Alagamento, pode ser acessada por computador, celular e dispositivos móveis. Também é possível aos usuários se cadastrarem no site para receber alertas de inundações.
 
O site utiliza a plataforma livre e de código aberto Ushahidi, criada por desenvolvedores africanos e já utilizada no exterior em casos de desastres naturais e crises políticas. Essa plataforma permite criar mapas de forma colaborativa, com base no princípio denominado Volunteered Geographic Information (VGI), ou seja, informação geográfica voluntária, conta a geógrafa. A página é hospedada no serviço Crowdmap, que abriga mapas sem a necessidade da instalação em servidores, bastando apenas customizar o site.
 
Ao acessar a página, o usuário visualiza um mapa da cidade de São Paulo, com marcações dos pontos de alagamento. Ele também pode consultar uma lista com os relatos de inundações, incluindo indicação de endereço, data e horário, aponta Eliane. São disponibilizadas ainda informações fornecidas pelos órgãos oficiais, como o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura de São Paulo, e sites de notícias.
 
A pessoa que quiser colaborar pode enviar um relato de alagamento, preenchendo um formulário, e também mandar fotos e vídeos. A descrição dos eventos é padronizada, de acordo com os padrões do CGE, conta a pesquisadora. O site possui um sistema que indica no mapa se a rua está intransitável, transitável ou se a água já escoou, entre outras categorias.
Os usuários cadastrados também podem receber alertas de alagamento, bastando informar seu endereço. Uma vez cadastrado, ele receberá os informes sobre alagamentos acontecidos em um raio que pode ser de 5 a 100 quilômetros de distância do local informado, ressalta Eliane. O acesso ao site pode ser feito pela internet, e também por telefone celular, iPhone ou Android, por intermédio de um aplicativo disponibilizado aos usuários no site do projeto.
 
Pela internet, é possível entrar com o nome da rua e marcar manualmente no mapa o ponto de alagamento, afirma a geógrafa. Quando a informação é passada por celular ou aparelhos móveis, o ponto é inserido automaticamente por meio do sistema de localização do celular, baseado em GPS.
 
A pesquisa está sendo desenvolvida no Laboratório de Geoprocessamento (LabGEO) do Departamento de Engenharia de Transportes (PTR) da Poli, com orientação dos professores Ana Paula Camargo Larocca, José Alberto Quintanilha e Mariana Abrantes Giannotti. O estudo conta com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
 
O site está disponível no endereço http://pontosdealagamento.crowdmap.com/ e já aceita informações de colaboradores. Eliane atua como administradora e atualmente tem colocado no mapa da cidade os pontos de alagamento informados no site do CGE. Na medida em que os usuários acessarem, eles também poderão fornecer dados e colaborar com a atualização do mapeamento, diz. Além disso, para quem puder colaborar com a pesquisa, está a disposição um questionário rápido, para que o sistema possa ser aperfeiçoado.
 
Mais informações: li_hirata@yahoo.com.br, com Eliane Hirata, larocca.ana@usp.br, com a professora Ana Paula Larocca, marianagiannotti@gmail.com, com a professora Mariana Gianotti.
 
Fonte: Salário Mínimo.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

IBGE apresenta nova área territorial brasileira

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou nesta quarta-feira (28/11) as novas medidas da área territorial brasileira. O Brasil tem uma nova medida de superfície: 8.515.767,049 km², o que significa um incremento de 0,01% sobre o valor da última publicação da área territorial brasileira, em 2002 (8.514.876,599 km², segundo a estrutura político-administrativa vigente em 01/01/2001).

A nova medida de superfície representa ainda um incremento (de 0,001%) em relação ao valor publicado na Sinopse do Censo Demográfico de 2010 (8.515.692,272 km²), correspondente à Base Territorial preparada para realização do Censo Demográfico de 2010, constituída por 316.514 setores censitários, elaborada de forma a integrar a representação espacial das áreas urbanas e rurais do território nacional em um ambiente de Banco de Dados Geoespaciais.

O redimensionamento é próprio da evolução da tecnologia para mensuração e da dinâmica da Divisão Territorial Brasileira, que implica atualização periódica dos valores das áreas estaduais e municipais e reflete eventuais alterações nos limites político-administrativos. Tais alterações podem ser de natureza legal ou judicial ou decorrentes de: ajustes e refinamentos cartográficos; alterações comunicadas, no âmbito dos convênios que o IBGE mantém com órgãos estaduais responsáveis pela divisão política administrativa; e utilização continuada de melhores técnicas e insumos de produção.

Incorporação de ilhas na Bahia

Destacam-se as seguintes alterações na publicação atual da superfície territorial brasileira: a área do estado da Bahia passou a incorporar os valores das áreas insulares do Arquipélago de Abrolhos, subordinado ao município de Caravelas; a área do estado de Santa Catarina passou a incorporar os valores de área referentes às águas internas da Baía Sul e Baía Norte, entre o continente e a Ilha de Santa Catarina, conforme a Lei nº 13.993 de 20/03/2007, que revogou a Lei nº 11.340 de 08/01/2000; os valores de área dos estados do Ceará, de Pernambuco e da Paraíba foram ajustados em conformidade com os limites descritos no Atlas de Limite (CNG, 1940), documento de referência para todos os limites interestaduais do Brasil; os valores de área dos estados de Alagoas e de Pernambuco foram ajustados em conformidade com o estabelecido pelo Decreto-Lei Nº 9.578, de 13 de agosto de 1946; os valores de área dos estados do Acre e do Amazonas correspondem aos obtidos a partir do Acórdão do Supremo Tribunal Federal de 04/12/1996, em consonância com a Resolução do Presidente do IBGE nº 02, publicada em 12 de maio de 2008; os valores de área dos estados do Tocantins e da Bahia obedecem à decisão do Supremo Tribunal Federal nos autos da Medida Cautelar em Ação Cautelar nº 733. Em relação a Tocantins, a adoção destes limites será utilizada até o julgamento final pelo Supremo Tribunal Federal das Ações Cíveis Originárias números nos 347 e 652.

Observa-se que, tal como na publicação anterior, no estado do Rio Grande do Sul foram computadas as áreas referentes à Lagoa dos Patos (10.152,408 km²) e à Lagoa Mirim (2.811,54 km²), de acordo com a Constituição Estadual de 1988.

SIRGAS traz maior precisão a cálculos e mapas

No reprocessamento da área territorial do Brasil, em relação aos valores oficiais de 2002, foi adotado o Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS2000), cuja principal vantagem, em relação aos demais sistemas de referência utilizados, está no uso direto da tecnologia de GPS (Global Positioning System – Sistema Global de Referenciamento), importante ferramenta para a atualização de mapas, além de outros usos como o controle de frota de empresas transportadoras e navegação aérea, marítima e terrestre, em tempo real.

O SIRGAS2000 permite maior precisão no mapeamento do território brasileiro e na demarcação de suas fronteiras. Além disso, a adoção desse novo sistema pela América Latina contribuirá para o fim de uma série de problemas originados na discrepância entre as coordenadas geográficas apresentadas pelo sistema GPS e aquelas encontradas nos mapas utilizados atualmente no continente.
O emprego do SIRGAS2000 foi definido pela Resolução do Presidente do IBGE Nº 1/2005.

País tinha menos 178 mil km2

A primeira estimativa oficial para a extensão superficial do território brasileiro data de 1889, com o valor de 8.337.218 km2 obtido a partir de medições e cálculos efetuados sobre as folhas básicas da Carta do Império do Brasil, publicada em 1883.

Com a promulgação do Decreto-Lei nº 237, de 02/02/1938, esta passou a ser uma atribuição do IBGE – através do Conselho Nacional de Geografia –, nos termos do Artigo 9º, letra a, “… a revisão da área do Brasil, do seu parcelamento segundo as unidades federadas e dos municípios…”.

Desde então, outros cálculos foram processados, utilizando a melhor qualidade da documentação cartográfica de apoio, em especial a publicação e atualização da Carta do Brasil ao Milionésimo em edições sucessivas. No início da década de 1950, as áreas do Brasil, dos estados e dos municípios passaram a ser revisadas em base decenal, com adoção de processos mais rigorosos.

Fonte: IBGE

PREVISÃO DO TEMPO

Nessa quinta feira o tempo começa a melhorar em boa parte da Região Sudeste com a diminuição das áreas de instabilidade. Ainda ocorrem pancadas de chuvas no setor centro-norte de MG, além no norte do RJ e no ES. Também chove no Sul da Bahia. Em SP ocorre melhora do tempo. No Norte e Nordeste do Brasil a umidade disponível provocam pancadas de chuvas. No Sul do Brasil o sol predomina.
 
MG terá uma quinta de tempo parcialmente nublado e possibilidade de pancadas de chuvas isoladas em todas as regiões, principalmente no setor centro-norte. A tendência é de predomínio de sol na sexta e final de semana em BH. (máxima de 28°C e mínima de 18°C na RMBH).  
 
 
 
 

Porto Alegre fará a inclusão de 100 mil imóveis sem cadastro no IPTU


Iniciado em agosto de 2010, o projeto de georreferenciamento de Porto Alegre ainda tem uma série de etapas pendentes. Mesmo assim, a iniciativa já começa a fornecer dados significativos para o planejamento do município. A partir do sobrevoo pela Capital realizado na época, constatou-se que há cerca de 100 mil imóveis não cadastrados. Aos poucos, essas estruturas estão sendo registradas, e uma parcela delas deverá gerar recursos ao caixa através do pagamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). O processo deve ser finalizado até o final de 2013. Se o prazo for cumprido, as primeiras cobranças do tributo devem ser feitas em 2014.
 
“Tem muitas zonas da cidade que não estão no nosso cadastro fiscal. Temos, hoje, 600 mil imóveis registrados. Com o projeto, estamos colocando os que estavam omissos. Isso vai gerar benefícios de natureza tributária e também vai ajudar a dar uma ideia do desenvolvimento da cidade”, afirma Rodrigo Fantinel, gestor tributário da Secretaria Municipal da Fazenda. Feita a partir de um investimento de R$ 22 milhões, a experiência do georreferenciamento da Capital foi um dos atrativos do primeiro dia do Encontro Nacional dos Administradores Tributários (Enat), que ocorre no Plaza São Rafael.
 
Segundo Fantinel, o impacto na arrecadação, com a inclusão de novos imóveis, não deve ser grande. Neste sentido, o gestor lembra que nessas regiões muitas habitações tendem a se encaixar na faixa de isenção do tributo, devido ao porte diminuto. No momento, a secretaria não arrisca uma projeção de quantos contribuintes serão adicionados à base existente. “Vamos colocar esse pessoal para dentro do cadastro e entrar em contato com os contribuintes, informando o que está acontecendo. Só vai ser tributado quem efetivamente tiver que ser tributado”, explica.
 
O superintendente da Receita Federal no Estado, Paulo Renato Paz, diz que o uso de tecnologia gera grandes oportunidades para os fiscos de diferentes esferas. “O caso do georreferenciamento de Porto Alegre é um exemplo no qual a tecnologia pode ser utilizada para agilizar a obtenção das informações tributárias”, exemplifica Paz. O superintendente lembra que, principalmente no combate à sonegação fiscal, softwares e aplicativos desenvolvidos pelo fisco ajudam a padronizar as ações e a reduzir custos operacionais.
 
A integração entre fiscos de diferentes âmbitos é um dos principais desafios no Brasil para os próximos anos, segundo o secretário-adjunto da Receita Estadual, Newton Guaraná. Ele acredita que é importante haver a troca de experiências entre estados, municípios e União na implementação de iniciativas bem-sucedidas. “A integração entre fiscos é um mandamento constitucional, mas devemos ultrapassar a letra fria da Constituição e chegar, de fato, a essa troca de informações. Assim, podemos criar melhores técnicas de fiscalização”, acredita Guaraná.
 
Outro projeto abordado no Enat foi a criação de um comitê de informações econômicas, que está sendo conduzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em conjunto com os ministérios da Fazenda e do Planejamento. “A intenção é reunir fornecedores de informações importantes, como o IBGE, o Tesouro e a Receita Federal, para padronizarmos métodos, procedimentos e criarmos estatísticas econômicas consistentes”, diz Marcia Quintslr, diretora de pesquisas do IBGE.
 
O comitê ainda está em processo de instalação, que deve ser concluído até o primeiro semestre de 2013. “Com o comitê, vamos juntar diferentes bases de dados, reunindo informações administrativas, pesquisas e censos”, garante Marcia.
 
Fonte: Jornal do Comércio.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

PREVISÃO DO TEMPO


Nessa quarta feira ainda atua no Sudeste fortes áreas de instabilidade devido a passagem de frente fria no litoral e sul da Bahia. Estão previstas significativas pancadas de chuvas no setor centro-norte de MG e nos Estados do RJ e ES. Em SP ocorre relativa melhora do tempo. No Norte e Nordeste do Brasil a umidade disponível provocam pancadas de chuvas. No Sul do Brasil também ocorre tempo instável.


MG terá uma quarta de tempo instável e pancadas de chuvas em praticamente todas as Regiões, assim como a Capital BH, que segue com ALERTA para áreas de RISCO!
 
(máxima de 27°C e mínima de 17°C na RMBH). A tendência é de melhora do tempo em BH a partir de amanhã.


Iteral recebe equipamentos para agilizar atividades de geoprocessamento


O Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral) recebeu, nesta quinta-feira (22), por meio da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), novos equipamentos que irão atender a demanda de atividades técnicas, bem como da modernização tecnológica dos trabalhos de atualização da base cartográfica, principalmente, no aprimoramento dos trabalhos de revisão dos limites dos municípios alagoanos.
 
Durante a solenidade, o superintendente de Produção da Informação e do Conhecimento da Seplande, Thiago Ávila, destacou que a cessão destes novos equipamentos facilitará o trabalho de consolidação da divisão político-administrativa dos municípios, que está previsto no convênio firmado entre o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Seplande e Iteral.
 
“A secretaria assumiu um compromisso em apoiar o Iteral, na medida do possível, no que ele precisasse para executar as atividades técnicas, em questão no âmbito do governo do estado, e a Seplande, de acordo com as necessidades apresentadas pelo Iteral, já investiu em recursos de custeio e equipamentos mais de R$ 173 mil, visto que o convênio não prevê transferência de recursos”, explicou.
 
Os novos equipamentos cedidos ao Iteral, que irão auxiliar na execução das atividades técnicas do órgão, são um GPS Topográfico, duas câmeras digitais, três estações de trabalho de alto desempenho, um notebook, dois GPS Navegação, um servidor torre, bem como um plotter, que permite a impressão de mapas e outras imagens em alta resolução, através de imagens atualizadas via satélite.
 
Segundo o Chefe de Gabinete do Iteral, Flávio Moraes Alves, este investimento do Governo proporciona ao instituto manter atualizados os dados sobre a divisão político-administrativa do estado, para que as alterações sejam incorporadas à malha municipal, além de inovar nos trabalhos técnicos de geoprocessamento do Iteral.
 
Na oportunidade, o secretário Luiz Otávio Gomes enfatizou o empenho do Governador do Estado, Teotônio Vilela Filho, em dotar os órgãos técnicos da infraestrutura necessária para que eles possam fazer o melhor trabalho possível, principalmente, na área de geoprocessamento, que é o processo informatizado de dados georreferenciados, dinamizando diversas ações e projetos.
 
“No caso específico do Iteral, este investimento é de suma importância porque é o instituto realmente responsável pela demarcação de todos os municípios e, evidentemente, há uma necessidade premente deste instituto ser tecnicamente aparelhado, e eu como secretario de planejamento e do desenvolvimento econômico, me sinto muito satisfeito e feliz em poder realizar a entrega destes equipamentos, através do Pnage, que é um fundo nacional de modernização dos estados e municípios”, informou.
 
Convênio

A equipe multidisciplinar foi criada a partir de um convênio firmado, em 2009, entre a Seplande, o Iteral e o IBGE. Com isso, os prefeitos podem solicitar estudos detalhados que vão contar com o suporte dos três órgãos.

Fonte: Aqui Acontece.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

PREVISÃO DO TEMPO

Nessa terça feira uma frente fria ainda atua intensamente no litoral do Sudeste e sul da Bahia, provocando fortes pancadas de chuvas no setor centro-norte de MG e nos Estados do RJ, SP e ES. No Norte e Nordeste do Brasil a umidade disponível provocam pancadas de chuvas. No Sul do Brasil também ocorre tempo instável.
 
MG terá uma terça de tempo instável e pancadas de chuvas em praticamente todas as Regiões, assim como a Capital BH, que segue com ALERTA para áreas de RISCO! (máxima de 27°C e mínima de 17°C na RMBH).
 
 
 
 

Portal Alagoas em Dados e Informações pode auxiliar sinalização e monitoramento do trânsito

Na manhã desta quarta-feira (21), a diretoria de Geoprocessamento da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande) se reuniu com técnicos de Engenharia de Tráfego do Departamento de Trânsito de Alagoas (Detran/AL).
 
No encontro, foi apresentado à equipe do Detran o Portal Alagoas em Dados e Informações, plataforma interativa para consulta de dados socioeconômicos do Estado de Alagoas. Após a explanação, os presentes discutiram a possibilidade da utilização de elementos contidos no Portal para auxílio no controle e na sinalização de trânsito.
 
O diretor de Geoprocessamento da Seplande, Robson Brandão, ressaltou a importância da parceria para o auxilio na sinalização e planejamento do trânsito. “As imagens do Portal, obtidas via satélite, serão capazes de facilitar a visualização e o mapeamento de locais onde houve ocorrências, como acidentes e, assim, os engenheiros de tráfego poderão dar a devida atenção aos locais”.
 
No mês de dezembro, outra reunião será realizada, onde técnicos do Detran receberão um treinamento, dado pela equipe de Geoprocessamento da Seplande, para visualização e uso das informações do Portal. A partir disso, será analisada a melhor forma de utilização dos dados, para dar continuidade ao processo.
 
Fonte: Primeira Edição.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

PA: Pesquisadores e movimentos sociais produzem cartografia social da região

Com a idéia de que a diversidade dos saberes tradicionais favorece a preservação da biodiversidade da floresta, pesquisadores e diversos grupos participantes de movimentos sociais estão produzindo a cartografia social da região, por meio do projeto Nova Cartografia Social da Amazônia, coordenado por Alfredo Wagner Berno de Almeida, da Universidade Estadual do Amazonas (UEA). E com este intuito, de 12 a 14 de novembro, indígenas, quilombolas, artesãs, pescadores artesanais, juntamente com os pesquisadores do projeto, desenvolveram ações para o mapeamento social dos povos e comunidades tradicionais da região.

Como parte deste encontro, a organização do projeto promoveu a mesa-redonda “Identidades coletivas e territórios tradicionais no Oeste do Pará”. O evento, aberto ao público, ocorreu no Auditório Maestro Wilson Fonseca, no Campus Rondon, e contou com a presença de lideranças de movimentos sociais e professores da UFOPA, além dos pesquisadores Rosa Elizabeth Acevedo Marin, da Universidade Federal do Pará (UFPA), Florêncio de Almeida Vaz e Judith Vieira, ambos da UFOPA.

De acordo com Alfredo Wagner, o debate teve como objetivo aprofundar a polêmica sobre o desmatamento e devastação na Amazônia. “Parece que são temas antigos, mas são temas recorrentes, e nós estamos querendo chamar a atenção para a sociodiversidade, para a emergência de novas identidades coletivas, de novas unidades sociais que estão empenhadas em lutar pela preservação da floresta, porque são elas que mantiveram a floresta em pé até agora, contra os agronegócios, contra a destruição dos madeireiros, contra a expansão desordenada da soja, do dendê e de outras espécies. Então, para nós do projeto, o encontro é uma oportunidade de discussão, de trazer este debate para dentro da universidade”, defende.

Para João Tapajós, vice-presidente do Conselho Indígena do Tapajós e Arapiuns (CITA), uma das lideranças que participaram do debate, o direito à terra demarcada, o direito à educação e à saúde são algumas das problemáticas enfrentadas por estes povos tradicionais na região. “Uma vez o território demarcado, em consequência queremos saúde e educação, porque atualmente, em muitas aldeias não se tem acesso à saúde e educação”, argumenta.

Exposição: A exposição “Amazônia – Povos e Comunidades Tradicionais”, que exibe os registros das representações sociais das comunidades tradicionais participantes do projeto, ocorre no Campus Rondon da UFOPA durante a realização do encontro.

Fonte: RG 15/O Impacto e Ascom/UFOPA

AM: Áreas de risco em Manaus serão mapeadas até dezembro deste ano

As Zonas Norte e Leste são as regiões com maior risco de deslizamento na área urbana de Manaus. Em relação a alagamentos, os bairros próximos à orla da capital, como São Raimundo e Glória, estão entre os locais com mais ocorrências. Os dados são da Defesa Civil do município. Um mapeamento sobre a situação na capital deve ser concluído até dezembro deste ano.

Segundo o diretor de operações da pasta, Cláudio Belém, as áreas de maior risco são monitoradas semanalmente, mas essa ação tende a ser mais eficaz com a conclusão da carta geodésica, que deve mapear os pontos críticos da cidade.

A carta é um trabalho de parceria entre a Defesa Civil de Manaus e o Serviço Geológico do Brasil (CPRM).

“Estamos trabalhando em parceria para mapear a cidade. Atualmente, fazemos o monitoramente, mas é importante que se tenha a carta para até, se preciso, solicitar recursos do Governo Federal”, afirmou Cláudio Belém.

No mapeamento, o período chuvoso pode apresentar menos ocorrências de desabamento, por exemplo. Em alagamentos, o lixo nos igarapés e as construções próximas às terras com potencial de deslizamento são as ocorrências em época de chuva.

“Quem mora próximo a igarapé é uma situação complicada devido aos altos níveis pluviométricos. Tem a questão da drenagem também que fica em situação crítica por causa do lixo que jogam”, explicou.

As áreas são classificadas em níveis de risco que vão do nível um ao nível quatro, indicando possibilidade muito alta de desastre. “Igarapé do São Raimundo, do Quarenta, do Mindú e do Educandos são os pontos de alagamentos que mais recebem a nossa intervenção”, disse o diretor da Defesa Civil. Na Zona Norte, os bairros do Terra Nova, Santa Etelvina, Cidade de Deus, Alfredo Nascimento são as áreas mais monitoradas.

Nesta semana, três casas localizadas em áreas consideradas de risco desabaram no local. A estrutura de uma casa de madeira caiu na Comunidade Bariri, bairro Presidente Vargas, Zona Centro-Sul de Manaus, na terça-feira (13). A residência, que fica localizada na Rua Walter Rayol, começou a inclinar após o temporal que atingiu a cidade na semana passada.

O desmoronamento de um barranco provocou a destruição de duas casas na Rua Silva, no bairro Novo Reino I, Zona Norte de Manaus. O incidente aconteceu durante a forte chuva que caiu na capital no domingo (11).

Fonte: G1

Google pode voltar a desenvolver mapas para aparelhos da Apple

O Google distribuiu uma versão de teste de seu novo aplicativo de mapas para o iPhone, da Apple. De acordo com o The Wall Street Journal, atualmente o Google está finalizando o aplicativo antes de submetê-lo à aprovação da loja da Apple, a App Store.

Apple Maps Google pode voltar a desenvolver mapas para aparelhos da AppleCom o lançamento do novo sistema operacional da Apple em setembro deste ano, o iOS 6, o Google Maps foi banido do iPhone, e a fabricante lançou um app próprio. Mas o novo aplicativo de mapas da Apple apresentou inúmeras falhas e a empresa, agora, diz que elas estão sendo corrigidas. Caso o aplicativo de mapas do Google seja aceito na App Store, irá competir diretamente com o software da Apple.

Segundo o jornal norte-americano, o próximo Google Maps para o iPhone deve conter um recurso de navegação conhecido como turn-by-turn, que permite o uso como um dispositivo de GPS durante a condução. Segundo o Google “o Google Maps contém os mapas mais completos, precisos e fáceis de usar do mundo. Nosso objetivo é fazer com que ele esteja disponível para todos que queiram usá-lo, independentemente do browser do dispositivo ou do sistema operacional”.

Um porta-voz da Apple disse ao jornal que a empresa não comenta sobre aplicativos que não tenham sido apresentados para aprovação. A Apple aprovou recentemente alguns aplicativos novos ou atualizados do Google para download no iTunes, entre eles o YouTube.

Apple na mira da Nokia

A Nokia também está mirando os dispositivos da Apple com sua nova plataforma de mapas. No início de novembro, a fabricante exibiu um aplicativo de mapas gratuito para o sistema iOS, da Apple.

Chamado de HERE, o serviço foi lançado nesta semana, e traz recursos como rota por transporte público e possibilidade de salvar trechos do mapa para consulta posterior. O download do aplicativo é gratuito e exige o iOS 4.3 ou versão mais recente para rodar nos aparelhos iPhone, iPod Touch ou iPad. A novidade traz suporte ao iPhone 5.

Fonte: MundoGEO

Estatística criminal muda conceitos de combate à violência

Na prática, como a estatística ajuda no trabalho da Polícia?

A Polícia Militar começou a fazer um trabalho de saturação (ocupação) baseado em análise de ´hot points´, isto é, os pontos quentes. A Polícia começou a concentrar as ações nos pontos que apresentam os mais altos índices da criminalidade.

O que o levantamento estatístico identifica?

Ele identifica claramente os pontos onde há a densidade, por exemplo, dos homicídios dolosos. Mostra os locais onde estão ocorrendo os crimes e onde há maiores probabilidades deles voltarem a ocorrer, isso desce do nível de zona, para bairro e até ao nível de rua. Então, ao invés de estar colocando a Polícia nas ruas a esmo, ela será dispostas, exatamente, onde está o crime.

Como é o processo de reunir os dados da criminalidade em todo o Estado para a formulação de índices reais?

Para chegarmos a índices criminais reais, consultamos cinco bases de dados, Polícia Militar (comandos de Policiamento da Capital e do Interior), Ciops, SIP (Sistema de Informações Policiais), Polícia Civil e Perícia Forense. Além disso, obedecemos a critérios rigidamente científicos, como, por exemplo, quando da inserção de um dado sobre um crime de morte, definirmos se foi um homicídio doloso ou um latrocínio.

A subnotificação é muito alta?

A subnotificação é um fenômeno universal, mas no nosso caso, por exemplo, nos crimes de homicídio não. Nos casos de roubo, tomando como outro exemplo, a vítima só se interessa por registrar o caso se o objeto perdido (roubado ou furtado) for de valor. Já no caso dos homicídios, não.

Para quem são entregues os levantamentos estatísticos?

Temos dois tipos de informações. São classificados. Há um tipo que deve ser entregue diretamente e passar primeiro pelo secretário da Segurança. Mas há outro que é passado e analisados diretamente para os comandantes do CPC (Comando do Policiamento da Capital) e do CPI (Comando do Policiamento do Interior). Já temos uma longa experiência em que são feitas grandes reuniões onde esses dados estatísticos, seu diagnóstico e análise são discutidos com os comandantes das áreas operacionais. Esse material vai orientar o policiamento de cada área.

Na prática, como esse estudo é aproveitado pelos comandos?

No mínimo, o comandante de cada área vai ter uma radiografia de onde, como, a hora e em que intensidade cada tipo de crime está acontecendo na área dele. Isso é fantástico, pois a estatística também serve como termômetro para fazer previsão. Então, os policiais estão indo para campo com informação segura, precisa. Nas áreas onde os comandos estão usando as estatísticas eles estão obtendo sucesso na gestão.

O que é análise criminal?

É uma área do conhecimento desenvolvida nos Estados Unidos e na Europa em que se vê o comportamento criminal sob a ótica de estatísticas de dados. Como tenho à minha disposição tudo o que acontece de crime, tudo anotado, hora, data, sexo da vítima, rua, quando roubou, o que roubou etc, consigo com tudo isso, trabalhando em cima de teorias (criminais, sociais e econômicas), perceber os padrões de crimes.

É possível detectar as migrações do crime?

Sim, claramente. Foi o caso, por exemplo, do Bom Jardim, em Fortaleza. As operações policiais de saturação realizadas a partir do levantamento estatístico, conseguiram reduzir os crimes, assim como estes se fragmentaram, se espalharam, mas numa intensidade muito menor. É como se tivesse batido com um martelo em um vidro. O vidro se quebrou.

E para quem são fornecidos os levantamentos estatísticos em geral? Há transparência?

O que é levantado estatisticamente está no site (da SSPDS), mas, além disso, fornecemos para outros setores, como a Assembleia Legislativa.

Há restrições no fornecimento de tanta informação?

Evidentemente, que há informações que são de interesse estratégico e estas, claro, são restritas. Outros casos, por exemplo, de alguém de uma seguradora que pede informações sobre o roubo de carros, ou uma pessoa de uma imobiliária que quer informações sobre um bairro onde ela quer fazer um lançamento de venda de imóveis. Nestes casos, claro que não fornecemos informações estratégicas. Agora, sendo órgão público que faz um pedido fundamentado, para pesquisa ou para o jornalismo, essas informações, claro, são sim fornecidas. Posso mostrar que recebemos mais de 800 pedidos de informações no último ano. A questão da transparência é fundamental. Esta é a maneira que nós trabalhamos.

Durante muito tempo se falou que organismos de Segurança Pública manipulavam dados estatísticos para esconder a realidade dos fatos. Isso ainda é possível diante de tantas ferramentas abertas e de acesso do público?

Sou muito sincero, acho que hoje é muito difícil alguém manipular dados da Segurança Pública. Alguém pode até querer fazer isto, mas vai “entrar pelo cano” bem rápido, porque há um conjunto de atores que estão recebendo ou vendo aquela informação dentro da Secretaria. Portanto, considero que é muito complicado você querer manipular dados hoje em dia, Antes, era tudo no papel, hoje são novos mecanismos. Nós, por exemplo, somos obrigados a mandar informações para o Ministério da Justiça todo os anos. São informações tanto da Polícia Militar como da Polícia Civil. Se você não mandar, você vai ficar à mercê de uma crítica federal.

A sua experiência na Polícia americana está sendo aproveitada na SSPDS?

Estamos tentando replicar aqui o que o que já fez sucesso, por exemplo, em Nova Iorque, É encarar a Segurança Pública com uma gestão moderna, com formação e construção de ideias, mudança de curso e constante correção de rota.

SAIBA MAIS

Ao lado de Estados como São Paulo, o Ceará tornou-se uma das unidades da Federação que, de acordo como Ministério da Justiça, apresentam uma das melhores estatísticas de crimes. Para alcançar este destaque, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social montou uma equipe destinada, exclusivamente, a captar os dados estatísticos, analisá-los e montar uma base científica que possibilite a realização de operações policiais e a distribuição de unidades e efetivos de acordo com a demanda de policiamento. O professor de Economia da UFC, José Raimundo Carvalho, foi o responsável pela montagem da equipe e desenvolveu o trabalho que gerou a criação de uma célula estatística na SSPDS, hoje transformada em assessoria ligada diretamente ao gabinete do Secretário da Segurança. Especialista em Métodos Quantitativos e com PhD nos Estados Unidos, Carvalho trabalhou, durante três anos, junto à Polícia americana, na Pensilvânia, e, agora, coloca toda a sua experiência a serviço da Segurança Pública no CE.

Fonte: Diário do Nordeste

Seca amplia geografia da devastação no Nordeste

A falta de chuvas no Nordeste já não se limita ao antigo Polígono da Seca. Além de atingir uma área maior no semiárido nordestino e do Norte de Minas, a estiagem já chega a municípios da Zona da Mata e do litoral de alguns estados. O número de dias sem chuva aumentou em vários municípios e ela está mais irregular. Mais forte, dura menos tempo e sua infiltração na terra diminui. A mudança tem sido observada pela Defesa Civil e por meteorologistas que atuam nas áreas afetadas. Em 2005, o Polígono incluiu mais 103 municipios, alcançando 1.133, e o govermo recomendou não usar mais a figura para definir a área sujeita à seca.

Em Pernambuco, a seca é frequente no sertão e no agreste, mas oito municípios da Zona da Mata estão em situação de emergência devido à estiagem. No Maranhão, a estiagem chegou a municípios do litoral, como Barreirinhas, nos Lençóis Maranhenses, e Guimarães. Na Bahia, o número de cidades afetadas chega a 259, quase a totalidade dos 266 inseridos no semiárido. Entre os 125 municípios que estão em emergência devido à seca em Minas Gerais, há casos como o de Rio Doce, na Zona da Mata mineira, e Itinga, no Médio Jequitinhonha, que é cortado por dois rios, Itinga e Jequitinhonha, e quatro córregos. Onde a seca já era corriqueira, a situação se agravou. Em Mamonas, no Norte de Minas, pela primeira vez a barragem do Rio Cabeceiras, que abastece o município, secou. A saída foi retirar água de dentro do Parque Estadual Caminhos dos Gerais. Dos 539 reservatórios monitorados pela Agência Nacional de Águas (ANA), 234 estão com menos de 40% de água.

— A seca deste ano é mais severa do que as de 1983 e 1998, provocadas pelo El Niño, e abrange uma superfície de terras bem maior — diz Raimundo dos Anjos, do 3º Distrito do Instituto Nacional de Meteorologia, em Recife.

Oceano mais frio alterou padrão de chuvas no NE

Além de atingir uma área maior, a seca deste ano no semiárido difere das anteriores. Enquanto as duas últimas grandes secas (1982/83 e 1997/98) foram provocadas pelo fenômeno El Niño, caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico, desta vez ela é motivada pelo resfriamento do Oceano Atlântico. Segundo Raimundo dos Anjos, do 3º Distrito do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em Recife, desde janeiro as águas do Atlântico estão mais frias, entre 1°C e 1,5°C abaixo da média. O resfriamento inibe a formação de nuvens e altera os sistemas que provocam chuvas na região.

— Nos últimos três anos aumentou o número de dias sem chuva e com umidade relativa do ar abaixo de 30%. Também aumentou a quantidade de lugares onde foram registradas taxas de umidade abaixo de 20% — diz Marcos Ortiz Gomes, diretor do Instituto Estadual de Florestas (IEF) de Minas Gerais.

Em Arinos, por exemplo, foram 175 dias sem chuva em 2011 e 222 este ano. Januária passou 149 dias sem chuva em 2011 e 220 dias este ano. O sertão da Bahia não teve em março a chamada “chuva de trovoada”. Os agricultores plantam nesta época para colher em junho, quando começa a chuva de inverno, que umedece de fato o solo. Este ano não teve nem uma nem outra.

— O açude do Rio do Peixe, em Capim Grosso, secou pela primeira vez na história. Até o mandacaru murchou — diz Salvador Brito, coordenador da Defesa Civil da Bahia, referindo-se à planta mais resistente da região e que alimenta animais.

Estiagem continua em 2013

Em Pernambuco, 18 dos 37 reservatórios estão com menos de 40% de água. Segundo Marcelo Cauás Asfora, diretor da Agência Pernambucana de Águas e Clima, em alguns municípios não caiu uma gota d’água durante o período de chuva e, em média, choveu um quarto do que era esperado na média do estado. Celso Alves, coordenador da Defesa Civil do Maranhão, afirma que o estado sofre também com a seca verde: plantas germinaram, mas não vingaram em vários municípios.

Rafael Schadeck, diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), diz que a seca impacta áreas maiores este ano e, se forem confirmadas previsões de chuva abaixo da média até fevereiro, o problema vai persistir em 2013. Segundo Joaquim Gondim, superintendente de Usos Múltiplos da ANA, a seca no semiárido só não está mais alarmante devido aos programas sociais e aos investimentos em barragens e adutoras.

Fonte: G1

PREVISÃO DO TEMPO


Nesse início de semana ainda atua uma forte frente fria na maior parte do Sudeste que provoca intensas pancadas de chuvas no setor centro-sul de MG e nos Estados do RJ, SP e ES. No Norte e Nordeste do Brasil a umidade disponível provocam pancadas de chuvas. No Sul do Brasil o tempo fica firme.
 
MG terá uma segunda de tempo instável e pancadas de chuvas em praticamente todas as Regiões. BH também segue com tempo instável e ALERTA para áreas de RISCO! (máxima de 26°C e mínima de 17°C na RMBH).
 
 
 

Fibria apresenta pesquisa em geotecnologia para monitoramento de áreas de conservação

A área de Cadastro e Geoprocessamento da Fibria, em parceria com a área de Meio Ambiente Florestal, vem aperfeiçoando seus estudos e pesquisas em monitoramento de suas áreas. Prova disso é o artigo sobre o Monitoramento multitemporal em áreas de conservação – Estudo de Caso: Projeto Major Vicente, apresentado no 4° Simpósio de Geotecnologias no Pantanal – GeoPantanal, no final de outubro em Bonito/MS.
 
O objetivo do congresso foi promover o encontro de profissionais das comunidades acadêmico-científicas e de estudantes interessados no uso de geotecnologias para estudos no Pantanal, incluindo-se a regiões do entorno delimitadas pela bacia do alto rio Paraguai.
 
O evento também abriu a oportunidade para trabalhos de desenvolvimento metodológico que, de alguma forma, possam ser aplicados ao Pantanal. Neste âmbito, a Fibria colaborou com o artigo em painel, exemplificando como é realizado o monitoramento de suas áreas de conservação, incluindo Áreas de Preservação Permanente – APPs e Reservas Legais – RLs. O artigo foi elaborado por Dennis Bernardi, Renato Cipriano Rocha e Fabio Henrique de Almeida, todos da Fibria, sendo apresentado pelo último, que é analista de Sistemas de Informações Geográficas em Três Lagoas.
 
Para o analista, o congresso foi uma oportunidade de divulgar e discutir informações entre os níveis de conhecimento prático e de pesquisa básica, visando a sustentabilidade. “A aproximação de empresas privadas, como a Fibria, no meio acadêmico-científico proporciona a oportunidade de absorção de novas geotecnologias para nosso negócio e vem reafirmar que estamos no caminho correto no monitoramento de nossas áreas”, disse Fabio.
 
O palestrante doutor Edson Luís Piroli (UNESP) destacou em sua apresentação a importância das imagens de alta resolução espacial para o mapeamento da dinâmica do uso da terra e enfatizou que a tendência do Governo é direcionar-se ao uso de tais imagens para gestão de recursos em geral. “Como Fibria, isso nos deixa bastante satisfeitos, pois estamos em constante melhorias no que diz respeito a imagens de alta resolução e suas aplicações”, completou Fabio.
 
Geotecnologia para a sustentabilidade

O presidente do Comitê Técnico-científico do 4º GeoPantanal, João dos Santos Vila da Silva, da Embrapa Informática Agropecuária, afirmou que a participação das empresas no evento é importante, pois podem divulgar suas atividades, tanto na pesquisa científica e responsabilidade ambiental, quanto na exposição dos seus produtos para a sociedade. “É através da visão das empresas que, em grande parte, compreendemos a viabilidade econômica dos projetos. A Fibria, no MS, cuja atividade econômica é associada ao reflorestamento em crescente expansão no Estado, tem a possibilidade de contribuir com a recuperação de áreas degradadas na região e, ao mesmo tempo, mostrar a preocupação com a sustentabilidade e o meio ambiente, cujo acompanhamento e monitoramento podem ser efetuados por meio do uso de geotecnologia.”
 
Simpósio

O 4º GeoPantanal foi organizado pela Embrapa Informática Agropecuária, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). A Fibria já foi convidada para participar da próxima edição do GeoPantanal, que será realizado em Rondonópolis/MT em 2014.
 
Sobre a Fibria

Líder mundial na produção de celulose de eucalipto, a Fibria possui capacidade produtiva de 5,25 milhões de toneladas anuais de celulose, com fábricas localizadas em Três Lagoas (MS), Aracruz (ES), Jacareí (SP) e Eunápolis (BA), onde mantém a Veracel em joint venture com a Stora Enso. Em sociedade com a Cenibra, opera o único porto brasileiro especializado em embarque de celulose, Portocel (Aracruz, ES). Com uma operação integralmente baseada em plantios florestais renováveis localizados nos Estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Bahia, a Fibria trabalha com uma base florestal total de 958 mil hectares, dos quais 336 mil são destinados à conservação ambiental. Em outubro de 2012, a companhia firmou aliança estratégia com a norte-americana Ensyn para investir no segmento de combustíveis renováveis a partir de madeira e biomassa.
 
Fonte: Jornal Dia Dia.

Plano Diretor: empresa será contratada para fazer mapas em Londrina

A Câmara Municipal de Londrina prepara a contratação de uma empresa para detalhar mapas para aprovação da lei de zoneamento, projeto complementar ao Plano Diretor.
“O material que chegou até agora aos vereadores, não dá a segurança para poder votar um projeto tão importante quanto esse”, disse o presidente da Câmara, Rony Alves em entrevista à rádio CBN Londrina.
 
Ele destacou que o projeto de Uso de Ocupação do Solo é importante, pois define zoneamento de áreas comerciais e residenciais no município.”É um projeto muito sério que afeta diretamente todo o cidadão londrinense”, ressaltou.
 
De acordo o vereador, sem o material ideal, que deveria ser enviado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento de Londrina (Ippul), a Câmara decidiu contratar uma empresa que trabalhe com arquitetura e que possa fornecer na íntegra o zoneamento da cidade de Londrina. O edital de licitação precisa passar por estudos técnicos e os custos ainda não foram definidos.
 
A aprovação do Plano Diretor de Londrina está atrasado há aproximadamente quatro anos. Além do projeto da lei de zoneamento, a matéria que trata do Sistema Viária ainda tramita pela Casa.
 
“Nós não conseguimos aprovar o Plano Diretor porque o material enviado é incompleto. Nós estamos fazendo um esforço para votar os dois projetos ainda neste ano, mas não dá para votar do jeito que está”, declarou Rony Alves.
 
Fonte: Bonde.

Novo projeto da Adema garante monitoramento espacial de biomas em Sergipe

A Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) dá mais um expressivo passo em direção à preservação dos manguezais do Estado. Após desenvolver projeto que quantificou o ecossistema manguezal em Sergipe, a Adema fecha contrato com a Santiago e Cintra Consultoria para desenvolver um novo projeto: o do Banco de Dados Geoespacial. Com a iniciativa, o órgão ambiental irá acompanhar a evolução dos manguezais do Estado mediante utilização de modelagem computacional com uso de geoprocessamento em imagens.
 
Outro destaque dessa nova forma de observação ao ecossistema é quanto ao seu alcance. Além de monitorar os manguezais, com a utilização do geoprocessamento espacial, outros biomas, a exemplo da Caatinga, também serão quantificados. Esse cenário irá permitir o aperfeiçoamento da gestão nas atuações do órgão, tendo como suporte para esse finalidade o arquivamento de imagens para produção de informações ao Banco de Dados Geoespacial da Adema, conforme objetiva o projeto.
 
De acordo com o secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Genival Nunes Silva, o contrato firmado com empresa irá proporcionar maior eficácia nas ações da área de meio ambiente no Estado.
 
“A implantação e execução do projeto desenvolvido pelos técnicos da Adema com suporte da empresa contratada, com vista na ampliação da capacidade gerencial e estratégica de ações em benefício dos manguezais e outros biomas do Estado, faz parte do planejamento ambiental do Estado. O Governo de Sergipe tem se preocupado em qualificar cada vez mais a gestão ambiental do Estado em função do Desenvolvimento Sustentável e da qualidade de vida da população”, afirma o secretário.
 
Genival destaca ainda que “o projeto irá permitir maior proteção às Áreas de Preservação Permanentes, Unidades de Conservações, bem como outros vegetações do Estado. Por meio da visualização espacial dos biomas, registrada através de imagens de satélite e encaminhada ao Software elaborado para atender projeto da Adema. A agilidade no procedimento de licenças também é vantagem a ser destacada”, revela.
 
Além de fornecer serviços de imageamento e da solução de geoprocessamento, a empresa contratada irá prestar treinamentos a equipe da Adema e da Emgetis, grupo responsável pela execução do serviços e de fiscalização. Segundo a representante da Santiago e Cintra Consultoria, Iara Musse, os trabalhos e a metodologia desenvolvidos pela equipe da Adema para mapeamento e quantificação automática da vegetação do mangue de todo o Estado de Sergipe poderão contribuir significadamente para melhoria das atividades de monitoramento e gestão ambiental do Ecossistema.
 
“Os trabalhos e resultados de alta precisão gerados pela Adema, inclusive checados em campo, que utilizaram imagens Rapideye e processamento do Erdas poderão ser utilizadas posteriormente para o Cadastro Rural(CAR)”, apontou Musse.
 
Para o assessor de Planejamentos da Adema, Damião Melo, “a concretização do Projeto Banco de Dados Geoespacial eleva o órgão um novo patamar de qualidade técnica e operacional no licenciamento, por colocar a Adema na vanguarda tecnológica e operacional do uso de geoprocessamento da gestão ambiental.
 
O contrato entre a Adema e empresa que desenvolverá o softwear tem prazo de 12 meses para ser concretizado, correndo à partir desta segunda-feira, 19.
 
Fonte: Aqui Acontece.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

PREVISÃO DO TEMPO

Nessa sexta feira e na maior parte do sábado o tempo permanece com predomínio de sol em praticamente todo a região Sudeste; será observado elevadas temperaturas e pancadas localizadas no Norte de MG e do ES. Entretanto, uma nova frente fria se desloca pelo Sul do Brasil e deve atingir o Sudeste a partir do domingo. Alerta para intensas pancadas de chuvas entre domingo e terça nos estados de MG, SP e RJ. No Norte e Nordeste do Brasil a umidade disponível provocam pancadas de chuvas.
 
MG terá uma sexta e sábado de predomínio de sol e pancadas localizadas no setor Norte. Alerta para a chegada de frente fria no domingo que provocará forte instabilidade e chuvas significativas no setor centro-sul de MG pelo menos até a terça. BH segue com Sol na sexta e sábado e pancadas de chuvas entre domingo e terça. (máxima de 30°C e mínima de 17°C na RMBH).
 
 
 

CNA e Ministério do Meio Ambiente vão atuar em parceria


A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) vão atuar em parceria para solucionar problemas que dificultam o crescimento do setor agropecuário, garantindo segurança jurídica para ampliar a produção sustentável de alimentos no País. A decisão foi tomada em Brasília, em reunião de duas horas e meia da presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
 
“Precisamos destravar processos na área ambiental para assegurar o aumento da produtividade e da produção em 27% do território nacional, mantendo a preservação ambiental de 61%”, afirmou a senadora Kátia Abreu. No encontro, a ministra determinou a seus auxiliares que sejam reavaliados os processos de licenciamento ambiental, com o objetivo de modernizá-los e de torná-los mais céleres.
A presidente da CNA lembrou que o processo de licenciamento ambiental para construção de um porto no Brasil demora até cinco anos para ser concluído. “Enquanto os empresários brasileiros bloqueiam investimentos esperando por uma licença ambiental, os chineses precisaram de apenas dois anos para construir o maior porto do mundo, interligando um arquipélago”, afirmou. Lembrou que outros setores também enfrentam problemas para conseguir licenças ambientais.
 
Outro tema tratado na reunião foi a contribuição da CNA no processo de captação de informações relativas ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) dos imóveis rurais, criado com o novo Código Ambiental. Esses dados, segundo a presidente da CNA, podem ser incluídos na Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA).
 
Lançada em abril deste ano, a PGA é outra parceria da CNA com o Governo. Nesse trabalho conjunto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o objetivo é reunir, eletronicamente, informações sobre a pecuária de corte, garantindo confiabilidade ao sistema. “A inclusão de dados na PGA pode ser ampliada para outros produtos e serviços, sempre com foco na redução da burocracia que inferniza a vida do produtor brasileiro”, afirmou.
 
A ministra Izabella Teixeira avaliou a proposta como positiva e lembrou que o objetivo do Governo federal é unificar a base de dados da área ambiental. “A intenção do Governo é ter a maior transparência possível na área ambiental”, afirmou a ministra, ao destacar a importância de conhecer a visão da CNA sobre o agronegócio brasileiro. “Essa iniciativa vai mostrar um Brasil unificado, confiável, onde não existem duas informações conflitantes”, completou a presidente da CNA.
 
Também ficou definido que o Ministério do Meio Ambiente vai trabalhar para alavancar setores produtivos poucos explorados no Brasil, apesar do grande potencial. Silvicultura e aquicultura são dois desses segmentos. Apesar de ter 12% da água doce do mundo, o Brasil produz, atualmente, apenas 1,2 milhão de toneladas de pescado. Segundo a senadora Kátia Abreu, a produção de madeira também não atende ao consumo interno. Por ano, 250 mil hectares de florestas plantadas estão disponíveis para corte, enquanto a demanda é de 650 mil hectares.
 
Tambaqui

A ministra Izabella Teixeira garantiu à senadora Kátia Abreu que o Governo vai rever a portaria 145, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que proíbe a criação e utilização de peixes da espécie tambaqui nos rios da Bacia Araguaia-Tocantins. Essa restrição prejudica os produtores dos Estados de Tocantins, Goiás, Pará e de parte do Mato Grosso, pois impede a criação do tambaqui, apesar da sua grande aceitação comercial. Também será avaliada a situação do lago do Parque do Lajeado, no Tocantins, onde a criação de peixes é autorizada em área equivalente a apenas 1,5% da lâmina d´água.
 
Fonte: AgroNotícias.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

PREVISÃO DO TEMPO


Nessa quinta feira ainda atuam áreas de instabilidade no extremo Norte e Noroeste de MG, onde ocorrem pancadas de chuvas. Em todo o restante da região Sudeste, incluindo os Estados de SP, RJ e ES a previsão é de predomínio de sol e possibilidades de pancadas de chuva fracas e localizadas. O tempo melhora no setor centro-sul de MG. No Norte e Nordeste do Brasil a umidade disponível provocam pancadas de chuvas.

 
MG terá uma quinta feira de predomínio de sol em praticamente todo o Estado. Ainda chove no extremo Norte e Noroeste. Oo tempo melhora no setor centro-sul.  BH segue com presença de sol e céu parcialmente nublado. (máxima de 28°C e mínima de 17°C na RMBH).


Primeiro sistema de informações geográficas de Tocantins é lançado

O Sistema WebGIS do Projeto Corredor Ecológico da Região do Jalapão foi inaugurado pela Seplan – Secretaria do Planejamento e da Modernização da Gestão Pública. O evento aconteceu no auditório da Semades – Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e contou com a presença de técnicos de ambas as secretarias e da JICA – Agência de Cooperação Internacional do Japão.
 
Denominado WEB GIS Geo Jalapão, a novidade é um Sistema de Informações Geográficas para internet (SIG-WEB) básico, gerado a partir de software livre, capaz de realizar consultas e análises simples, utilizando dados de temas diversos, nas áreas ambiental, de recursos naturais, de limites territoriais, de uso da terra e de infraestrutura, dentre outros. A página contém dados geográficos como recursos naturais e infraestrutura, informações institucionais e arquivos para download, entre outros.
 
O Sistema foi operacionalizado pela diretoria geral de Pesquisa e Zoneamento Ecológico-Econômico da Seplan, por meio da produção e sistematização de dados estruturados em sistemas de informação geográfica. Segundo o diretor geral, Joaquim Cifuentes, essa é a primeira ferramenta de disseminação de informações geográficas que o Estado está colocando à disposição da sociedade como um todo, além disso estão previstas outras iniciativas como essas. “Nós temos um projeto institucional que é uma ferramenta onde todas as secretarias do Estado irão disponibilizar informações e disseminar para toda a população. Isso está previsto para o próximo ano”, afirma Cifuentes.
 
As informações relativas ao Sistema Web GIS do Corredor Jalapão podem ser encontradas no site www.seplan.to.gov.br/corredorjalapao e tem livre acesso do público à informações com abrangência espacial nacional e estadual, produzidas por órgãos do Governo Federal e estadual, sendo mais um instrumento de acesso ao conhecimento de aspectos geográficos do território tocantinense.
 
De acordo com Manabu Kawakuchi, perito da JICA que desenvolveu a ferramenta, o projeto teve custo zero para o Estado. “Essa ferramenta GIS antes era muito cara, mas disponibilizando pela internet se torna gratuita e pode ser acessada por qualquer usuário.
 
Corredor Ecológico da Região do Jalapão

O projeto visa estabelecer um corredor ecológico para reforçar a preservação dos ecossistemas naturais que unem as Unidades de Conservação, promover a integração entre unidades e a população local, assim como incentivar as alternativas de desenvolvimento sustentável na Região. O WEB GIS Geo Jalapão vai orientar ao planejamento participativo das estratégias de uso sustentável dos recursos naturais.
 
O Projeto Corredor Ecológico da Região do Jalapão é uma iniciativa do ICMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, em cooperação técnica com a JICA – Agência de Cooperação Internacional do Japão, e vem sendo implementado com a colaboração da equipe da Seplan, Semades e Naturatins – Instituto Natureza do Tocantins.
 
Fonte: Governo do Tocantins.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Órgão dos EUA premia brasileiro por atuação na área espacial. “Pecora Award” será entregue em reunião do GEO

Pela primeira vez, o United States Geological Survey (USGS), órgão do governo americano vinculado à NASA, concede seu prêmio anual “William T. Pecora” a um cientista de fora dos Estados Unidos.  O brasileiro Gilberto Câmara, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), recebe a honraria nesta quinta-feira (22/11) às 19 horas no Mabu Thermas & Resort, em Foz do Iguaçu (PR), durante evento do Group on Earth Observations (GEO).
 
Junto à equipe do INPE, Gilberto Câmara se destacou por defender que dados orbitais de média resolução devem ser oferecidos gratuitamente aos usuários. O uso de dados de satélites de observação da Terra é uma ferramenta importante para o desenvolvimento econômico sustentável e garante benefícios para a sociedade em áreas como agricultura, biodiversidade, clima, ecossistemas, energia, saúde, desastres naturais e recursos hídricos.
 
O Brasil, por meio do INPE, foi o primeiro no mundo a adotar uma política de dados livres – em 2004, quando as imagens do satélite sino-brasileiro CBERS foram disponibilizadas na internet. Outros países, como os Estados Unidos, seguiram o exemplo brasileiro.
 
O USGS é responsável pela recepção e disseminação de imagens de satélites de sensoriamento remoto nos Estados Unidos. O William T. Pecora Award é um reconhecimento a cientistas ou grupos que fizeram contribuições de destaque ao uso de satélites de observação da Terra para melhor conhecimento de nosso planeta.
 
O prêmio tem sido concedido desde 1974 em memória de William T. Pecora, diretor do USGS de 1965 a 1971 e responsável pelo Programa Landsat, cujos satélites registram as transformações do ambiente terrestre há quatro décadas.  No Brasil, a distribuição de dados dos satélites Landsat é feita desde 1973 pelo INPE, que possui um dos acervos de imagens mais antigos do mundo para registro das mudanças ambientais, urbanas e hídricas ocorridas no país.
 
Mais informações sobre o prêmio na página http://remotesensing.usgs.gov/pecora.php
 
Plenária do GEO
 
A construção de um sistema global que ofereça e transforme em informação vital para a sociedade os dados obtidos por satélites, entre outras tecnologias de observação da Terra, é um dos objetivos do GEO, organização intergovernamental sediada em Genebra, Suíça, que conta com 88 países, a Comissão Europeia e 61 organismos internacionais como Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO)e Organização Meteorológica Mundial.
 
Realizada pela primeira vez no Brasil, a Plenária do GEO reúne cerca de 350 representantes de vários países e instituições durante os dias 22 e 23 de novembro no Mabu Thermas & Resort, em Foz do Iguaçu (PR).
 
Participam da Plenária o diretor do INPE, Leonel Perondi; o ministro Fabio Pitaluga, chefe da Divisão do Mar, da Antártida e do Espaço do Itamaraty e líder da delegação brasileira no evento; o embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, subsecretário-geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia, representando o ministro Antônio Patriota; o diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos da Agência Espacial Brasileira (AEB), Petrônio Noronha de Souza; autoridades dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do Meio Ambiente (MMA), das Relações Exteriores (MRE), entre outros representantes de instituições brasileiras e internacionais.
 
Mais informações sobre o evento na página http://www.earthobservations.org/geo9.shtml
 
FONTE: INPE