quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Sema e Emater discutem implantação no Pará do Programa Siga


Representantes da área de Geotecnologia da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará se reuniram nesta sexta-feira, 25, na sede da Sema, para discutir o Sistema de Informações Geográficas e Ambientais (SIGA), novo recurso que irá integrar os bancos de dados ambientais de ambos os órgãos.

O Siga é um sistema que está sendo desenvolvido pela Emater em parceria com a Sema, Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Núcleo do Pará Rural com o objetivo de integrar informações e garantir mais eficiência ao trabalho do Estado, mais economia ao erário público, aumento no nível de segurança e da qualidade das informações, além da detecção automática de inconsistência de dados.

Trata-se de uma ferramenta que vai alimentar o Sistema Integrado de Monitoramento e Licenciamento Ambiental (Simlam). Dessa forma, o sistema de dados da Sema vai apresentar um novo fluxograma, conforme explica o responsável pelo Núcleo de Geotecnologias, Diagnóstico e Rastreabilidade da Emater, Jamerson Viana. “A maioria dos municípios do Estado não tem internet, então, vamos tentar criar um ambiente offline (sem internet) para inserir as informações ambientais dos agricultores familiares no CAR, para que quando acessarmos uma internet de qualidade, possamos sincronizar os dados com o Simlam. Vamos gerar um novo fluxograma, porque vamos agilizar o processo de emissão do CAR, e esse é o objetivo maior: facilitar a inserção das informações ambientais no Sistema da Sema”, explicou Viana.

Para Vicente Souza, coordenador de Geotecnologias da Sema, essa integração é extremamente importante, porque irá facilitar o trabalho de cadastramento de pequenos imóveis rurais do Estado. Esses dados virão de forma confiável por estar integrado com o setor fundiário. A base desse sistema vem do Grupo de Trabalho Agrário. “Pela informação que eles estão nos dando, só em Altamira eles estão com 19 mil cadastros ambientais rurais nesse ambiente offline. Trazer isso para o banco é muito importante, porque queremos evitar que os dados venham apenas de laboratório, o que gera a grande sobreposição de áreas. 

Então, vemos esse sistema como um avanço muito grande para alavancar o CAR e subsidiar o monitoramento e o licenciamento ambiental do Estado”, avaliou Vicente.

Agência Pará de Notícias

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