Se ainda está distante do posto de mais rico do mundo, empresário sobe na lista da Bloomberg quando os multibilionários são separados por categorias
Eike Batista: 78º mais rico do mundo e 3º do Brasil
São Paulo - Em maio passado, quando a Bloomberg divulgou seu primeiro índice de bilionários, o empresário Eike Batista prometeu que galgaria os degraus da fortuna e abocanharia o posto de homem mais rico do mundo até 2015. Os meses passaram e a meta ficou mais distante: de acordo com a atualização diária do ranking, o bilionário passou da 10ª para a 78ª colocação da lista.
Mas a Bloomberg criou uma nova forma de ordenar os 100 maiores afortunados do mundo, classificando-os em categorias diferentes - uma divisão que faz o dono das empresas X subir no ranking, a depender do critério adotado pelo usuário.
Entre os magnatas com negócios em energia, ele é o sexto mais rico do mundo com 12,8 bilhões de dólares. O primeiro é o indiano Mukesh Ambani, da Reliance Industries, com 27 bilhões.
No grupo daqueles com sua faixa etária - entre 50 e 59 anos de idade - Eike também aparece melhor: o empresário ganha a 15ª posição, logo atrás de Steve Ballmer, CEO da Microsoft, e à frente do mexicano Ricardo Salinas, presidente do conselho do Grupo Elektra. De acordo com a Bloomberg, 71 nomes amealharam bilhões por conta própria. Eike é o 60º mais rico entre os "não herdeiros".
Se o parâmetro é o país de origem, por outro lado, o encolhimento do patrimônio de Eike ganha evidência. Por anos agraciado com o título de mais rico do Brasil, o empresário fica agora no terceiro lugar da lista. Em primeiro aparece Jorge Paulo Lemann, um dos principais controladores da AB Inbev e do fundo 3G Capital, dono do Burger King. Segundo a Bloomberg, os ativos de Lemann batem em 19,6 bilhões de dólares. Dirce Camargo, controladora do grupo Camargo Corrêa, é a segunda mais rica do país com uma fortuna avaliada em 13,9 bilhões de dólares.
Fonte: Revista Exame
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