terça-feira, 5 de março de 2013

Prefeita quer transformar Morro do Pilar em referência sustentável


Vilma: "A prioridade é que a mineração não seja boa só para o investidor"

Sob os cuidados da prefeita Vilma Diniz (PTC), Morro do Pilar caminha para se tornar referência em sustentabilidade no Médio Espinhaço. Em entrevista aDeFato Online, a chefe do Executivo disse que está elaborando, em parceria com instituições de renome, um plano de desenvolvimento sustentável que norteará o município pelas próximas décadas.

“Morro do Pilar está caminhando para ser a cidade da região realmente sustentável. Nosso plano é trabalhar para haja um tempo diferente no município. Aprendemos com os erros dos vizinhos e não vamos deixar Morro do Pilar repetir o que aconteceu em outras cidades por falta de planejamento”, afirmou a prefeita, se referindo principalmente ao grande projeto minerário da Manabi, prestes a mudar radicalmente a rotina dos morrenses.

Aliar mineração e sustentabilidade é um desafio para qualquer gestor, e é esse obstáculo que a nova administração da pequena cidade da Serra do Cipó quer superar. De acordo com Vilma, o projeto da Manabi é diferenciado e busca explorar os recursos minerais de forma equilibrada, preservando o meio ambiente e a cultura. “De qualquer forma, estamos buscando diariamente em nossos contatos entender melhor os processos deles”, garante.

Morro do Pilar também está dentro do Plano Regional Estratégico em torno dos grandes projetos minerários do Médio Espinhaço, do governo de Minas, cuja primeira reunião aconteceu em Conceição do Mato Dentro no dia 23 de fevereiro. A iniciativa tem como objetivo ajudar os gestores municipais a planejar seus municípios e reduzir os impactos negativos decorrentes da atividade mineradora.

Sobre o Plano Regional, Vilma ressalta que política não se faz individualmente. Como presidente da Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Espinhaço (Amme), seu objetivo é exatamente integrar as ações para que toda a região cresça e se desenvolva. “A prioridade é que a mineração não seja boa só para o investidor. A atividade tem que ser boa também para os municípios”, defende. “A mineração tem princípio, meio e fim; a vida do município não”. 

Fonte: De Fato Online

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