A economia venezuelana cresceu 5,6% em 2012, mais 1,4% comparativamente a 2011, informou terça-feira o Banco Central da Venezuela.
Nos últimos três meses do ano passado, a economia venezuelana cresceu 5,5% face ao período homólogo de 2011.
Em comunicado, o regulador bancário venezuelano destacou "os nove meses consecutivos da tendência de registo de variações positivas no desempenho do aparelho produtivo nacional".
Entre os factores que "contribuíram para o favorável comportamento da actividade económica", o Banco Central realçou uma "maior oferta de matérias-primas" destinadas "à produção, ao consumo e ao investimento". O sector da construção, com um aumento de 10%, liderou o crescimento da economia venezuelana nos últimos três meses de 2012, comparativamente a igual período de 2011, a que seguiu o das comunicações (7,2%). No período comparado, as actividades petrolíferas aumentaram 1,1% e as não petrolíferas 5,4%.
No quarto trimestre de 2012, a balança de pagamentos registou um saldo global positivo de 3.287 milhões de dólares (2.515 milhões de euros).
A balança comercial revelou igualmente, nos três últimos meses de 2012, um saldo positivo, de 6.785 milhões de dólares (5.192 milhões de euros), apesar de inferior aos 9.558 milhões de dólares (7.314 milhões de euros) de excedente do quarto trimestre de 2011.
No mesmo período, as exportações aumentaram de 22.884 milhões para 24.626 milhões de dólares (17.511 milhões para 18.845 milhões de euros), devido à subida em 13,9% dos volumes exportados de petróleo.
Quanto às importações, o Banco Central assinalou que cresceram 33,9%, de 13.326 milhões de dólares (10.200 milhões de euros) no quarto trimestre de 2011 para 17.841 milhões de dólares (13.656 milhões de euros) no mesmo período de 2012.
O saldo da dívida externa pública aumentou 22%, para 107.718 milhões de dólares (82.443 milhões de euros).
Na Venezuela existem oficialmente 400 mil portugueses, um número que a comunidade portuguesa insiste estar aquém da realidade, estimando-se que os lusodescendentes de várias gerações rondem os 1,5 milhões de pessoas.
FONTE: Noticias ao Minuto
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