Confira como agir para evitar, eliminar ou controlar os danos já causados por um conflito no trabalho, de acordo com dois especialistas
Se o nervosismo está no ar, a tendência é de briga
São Paulo – Há quem feche os olhos e negue o conflito. Há quem dê voltas e voltas patinando em busca de alternativas para resolvê-lo. Há quem se renda e tenha o costume de sempre abrir mão de tudo para evitar problemas. Outros preferem se impor pelo poder, agindo como verdadeiros “tratores”, enquanto há aqueles que propõem sempre um compromisso em que cada um ceda um pouco para chegar a um acordo.
Segundo a coach Mariella Gallo, ao longo da carreira, invariavelmente, você vai topar com algum dos perfis acima ao perceber-se em meio a um conflito. “Todos estes perfis estão presentes nas empresas”, diz ela. No entanto, nenhum deles é o mais adequado na hora de evitar ou de resolver um imbróglio durante o expediente.
Negar, fugir, dar voltas ou atacar só vai piorar o problema, porque, como defende o coach e consultor Karin Khoury no livro “Vire a página, estratégias para resolver conflitos” (Editora Senac) o primeiro passo é perceber como a sua participação contribui para o surgimento ou prolongamento do conflito.
Só depois desta reflexão, é que as táticas de solução, descritas pelos especialistas consultados por EXAME.com darão resultado. Confira quais são elas:
Antes
“Nenhum conflito nasce do nada, os sinais vão existindo”, diz Edson Carli, especialista em gestão de carreiras. Perda de interesse e troca de farpas são alguns dos sinais que indicam que a zona de conflito está próxima, de acordo com ele.
O especialista explica que conflitos são respostas violentas que tem como base a frustração. “Por isso é preciso estar atento às frustrações, suas e dos outros”, diz. Vale destacar que a frustração surge quando as expectativas não são atendidas.
Portanto, a melhor tática para evitar que surjam conflitos é negociar as expectativas, segundo Carli. “Boa negociação antes sempre funciona para evitar que sejam criadas falsas expectativas”.
Ou seja, se o atraso na entrega de um relatório importante vai prejudicar o trabalho de toda a equipe, negociar a expectativa é o primeiro passo. Assim, o atraso sendo inevitável, é melhor preparar o terreno a deixar para avisar na última hora.
Fonte: Exame
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