A tecnologia é um dos diferenciais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha. No interior dos contêineres onde fica a base provisória da UPP, os policiais têm acesso a todo o banco de dados do Disque-Denúncia e sabem quais criminosos estão sendo procurados pela polícia, conforme mostrou o Bom Dia Rio.
Os PMs também têm acesso a um mapa com toda a geografia da comunidade e conseguem visualizar, através dos rádios instalados nas viaturas dos policiais que possui GPS, onde cada policial militar está em tempo real. A ferramenta promete ajudar muito o policiamento na comunidade.
Depois de 10 meses de ocupação pelas forças de segurança, a favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio, recebe uma Unidade de Policia Pacificadora (UPP). Ela será a maior da cidade.
Setecentos policiais vão patrulhar cerca de 840 mil metros quadrados de área, dividida em 25 localidades menores. A nova UPP é esperada com expectativa pelos moradores da Rocinha.
A sede será construída no Parque Ecológico, no alto da comunidade. Oito bases avançadas vão ficar em pontos estratégicos. Por enquanto, comando da UPP vai funcionar em quatros containeres perto da entrada do parque.
Desde a ocupação pelas forças de segurança, em novembro de 2011, aconteceram treze assassinatos na Rocinha, sendo 12 somente em 2012. Todos eles foram esclarecidos por investigações em até 48 horas e com a ajuda da população. Duas vítimas eram policiais militares.
Rafael dos Santos, 18 anos, entregue à polícia pelos pais, confessou ter matado o soldado Diego Henriques, na semana passada. Outro suspeito continua foragido. É Ronaldo Cunha, de 24 anos.
Atualmente, um milhão de pessoas vive em comunidades e 40% delas passarão a ser atendidas por UPPs com mais esta unidade na Rocinha.
Fonte: Instituto Geodireito.
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