O Pantanal brasileiro, que se estende por Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, passará a contar com ferramentas de última geração em geoprocessamento com abordagem e interpretação geográfica, para aplicação aos interesses dos processos de gestão, monitoramento de riscos, conservação e sustentabilidade do bioma, considerado pela Unesco como Patrimônio Natural da Humanidade.
Por iniciativa do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), ONG com sede em Corumbá (MS), o embrião desse projeto, criado em 2010, buscou diagnosticar e validar a relevância de biodiversidade da região da Serra do Amolar (MS), onde 300 mil hectares são protegidos por RPPNs e o Parque Nacional do Pantanal. O estudo ganhou uma dimensão ainda maior ao incluir as cabeceiras ameaçadas do Rio Paraguai.
Agora, parceria firmada pelo IHP com a Esri, empresa líder mundial em sistemas de informações geográficas representada pelo grupo Imagem no Brasil, inclui um pacote de capacitação e licenças de software (sistema ArcGIS) e ainda o acesso a um banco de imagens de satélite, por quatro anos, que abrangerá 300 mil quilômetros quadrados mais que o dobro da área do Pantanal.
100% de proteção
Trata-se de mais um projeto de cooperação entre o IHP e a AgroTools, empresa especialista em aplicação de geotecnologia em processos de monitoramento dos ativos e riscos do agronegócio tropical. Criada para ajudar a construir o futuro do agronegócio brasileiro, aliando ferramentas estratégicas para a melhor gestão do território, a AgroTools participou dos primeiros levantamentos no Amolar.
O maior benefício é proporcionar ao IHP uma estrutura de processamento, interpretação e análise alicerçada em uma arquitetura que permite desenvolver o maior e mais completo portal de geocolaboração, aplicado aos interesses dos processos de gestão, monitoramento de riscos, conservação e sustentabilidade do Pantanal, destacou Sérgio Rocha, diretor-presidente da AgroTools.
O contrato da segunda fase do projeto, que assegura a proteção de 100% do Pantanal, foi assinado em São Paulo, durante cerimônia realizada pelo IHP e AgroTools em homenagem ao fundador e presidente da Esri, Jack Dangermond. Nesta etapa de cooperação entre o IHP e a AgroTools, o alvo será a região da Serra do Amolar, considerada de alta relevância em biodiversidade.
Gestão integrada
Participaram da assinatura do contrato, Enéas Brum, diretor-presidente da Imagem; Sérgio Rocha, diretor-presidente da AgroTools; Eliza Mense, presidente do IHP; e Ângelo Rabelo, conselheiro do IHP. Presentes ao evento executivos de empresas e ambientalistas, dentre eles Teresa Bracher (da Acaia Pantanal, ONG que integra a rede de proteção e conservação da Serra do Amolar).
Segundo Ângelo Rabelo, um dos fundadores do IHP e ocupando atualmente a gerência Geral de licenciamento e gestão ambiental da holding EBX, a adesão da Esri e da AgroTools permitirá um visão territorial do ecossistema pantaneiro quanto a conciliação de produção, riscos e outras interfaces, além de assegurar um esforço concentrado de conservação. Essa parceria vai ajudar a desenvolver melhores alternativas de controle e biomonitoramento do Pantanal, atesta.
O objetivo é demonstrar, com o apoio tecnológico e abordagem geográfica, como, efetivamente, os conhecimentos gerados pelas pesquisas podem auxiliar no planejamento, monitoramento e gestão integrada do território. O IHP é o agente principal, com a missão de atrair múltiplos colaboradores e parceiros e equilibrar os diversos interesses de modo a fortalecer os processos de conservação e valorização do Pantanal.
CapacitaçãoA AgroTolls terá dois papéis de suma importância: acomodar as demandas dos diferentes atores que atuam no bioma e no processo de aproximação entre os provedores de dados, informações e tecnologias, assim como na articulação de alianças estratégicas com parceiros. A Esri é provedora das plataformas geotecnológicas e bases de dados vetoriais e raster.
A Serra do Amolar (norte de Corumbá) terá sinal de internet e os dados coletados serão lançados em tempo real no sistema, cuja base ficará em São José dos Campos (SP). A Esri oferecerá capacitação técnica e consultoria especializada, com um total de dez cursos e participação de técnicos e pesquisadores da Embrapa Pantanal e alunos do curso de Geografia da Universidade Federal de MS (UFMS).
Fonte: Dinheiro em Conta.
Por iniciativa do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), ONG com sede em Corumbá (MS), o embrião desse projeto, criado em 2010, buscou diagnosticar e validar a relevância de biodiversidade da região da Serra do Amolar (MS), onde 300 mil hectares são protegidos por RPPNs e o Parque Nacional do Pantanal. O estudo ganhou uma dimensão ainda maior ao incluir as cabeceiras ameaçadas do Rio Paraguai.
Agora, parceria firmada pelo IHP com a Esri, empresa líder mundial em sistemas de informações geográficas representada pelo grupo Imagem no Brasil, inclui um pacote de capacitação e licenças de software (sistema ArcGIS) e ainda o acesso a um banco de imagens de satélite, por quatro anos, que abrangerá 300 mil quilômetros quadrados mais que o dobro da área do Pantanal.
100% de proteção
Trata-se de mais um projeto de cooperação entre o IHP e a AgroTools, empresa especialista em aplicação de geotecnologia em processos de monitoramento dos ativos e riscos do agronegócio tropical. Criada para ajudar a construir o futuro do agronegócio brasileiro, aliando ferramentas estratégicas para a melhor gestão do território, a AgroTools participou dos primeiros levantamentos no Amolar.
O maior benefício é proporcionar ao IHP uma estrutura de processamento, interpretação e análise alicerçada em uma arquitetura que permite desenvolver o maior e mais completo portal de geocolaboração, aplicado aos interesses dos processos de gestão, monitoramento de riscos, conservação e sustentabilidade do Pantanal, destacou Sérgio Rocha, diretor-presidente da AgroTools.
O contrato da segunda fase do projeto, que assegura a proteção de 100% do Pantanal, foi assinado em São Paulo, durante cerimônia realizada pelo IHP e AgroTools em homenagem ao fundador e presidente da Esri, Jack Dangermond. Nesta etapa de cooperação entre o IHP e a AgroTools, o alvo será a região da Serra do Amolar, considerada de alta relevância em biodiversidade.
Gestão integrada
Participaram da assinatura do contrato, Enéas Brum, diretor-presidente da Imagem; Sérgio Rocha, diretor-presidente da AgroTools; Eliza Mense, presidente do IHP; e Ângelo Rabelo, conselheiro do IHP. Presentes ao evento executivos de empresas e ambientalistas, dentre eles Teresa Bracher (da Acaia Pantanal, ONG que integra a rede de proteção e conservação da Serra do Amolar).
Segundo Ângelo Rabelo, um dos fundadores do IHP e ocupando atualmente a gerência Geral de licenciamento e gestão ambiental da holding EBX, a adesão da Esri e da AgroTools permitirá um visão territorial do ecossistema pantaneiro quanto a conciliação de produção, riscos e outras interfaces, além de assegurar um esforço concentrado de conservação. Essa parceria vai ajudar a desenvolver melhores alternativas de controle e biomonitoramento do Pantanal, atesta.
O objetivo é demonstrar, com o apoio tecnológico e abordagem geográfica, como, efetivamente, os conhecimentos gerados pelas pesquisas podem auxiliar no planejamento, monitoramento e gestão integrada do território. O IHP é o agente principal, com a missão de atrair múltiplos colaboradores e parceiros e equilibrar os diversos interesses de modo a fortalecer os processos de conservação e valorização do Pantanal.
CapacitaçãoA AgroTolls terá dois papéis de suma importância: acomodar as demandas dos diferentes atores que atuam no bioma e no processo de aproximação entre os provedores de dados, informações e tecnologias, assim como na articulação de alianças estratégicas com parceiros. A Esri é provedora das plataformas geotecnológicas e bases de dados vetoriais e raster.
A Serra do Amolar (norte de Corumbá) terá sinal de internet e os dados coletados serão lançados em tempo real no sistema, cuja base ficará em São José dos Campos (SP). A Esri oferecerá capacitação técnica e consultoria especializada, com um total de dez cursos e participação de técnicos e pesquisadores da Embrapa Pantanal e alunos do curso de Geografia da Universidade Federal de MS (UFMS).
Fonte: Dinheiro em Conta.
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