Uma equipe da Diretoria de Unidades de Conservação e Gerência de Geoprocessamento do Instituto do Meio Ambiente (IMA) esteve nas proximidades do Conjunto João Sampaio II, dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) do Pratagy, para identificar pontos que serão georreferenciados e anexados ao relatório sobre o tipo de ocupação feita no local. O trabalho foi feito com o apoio do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA).
A ação é mais uma das etapas para que sejam cumpridos levantamento e estudo determinados pelo Ministério Público Estadual (MPE) após denúncias sobre diversos tipos de irregularidades. Entre elas, estão crescimento e avanço desordenado das famílias do acampamento Dandara em direção à área onde ainda há vegetação remanescente; loteamento e construção de casas, aparentemente sem licença ambiental e de modo irregular; e desmatamento de áreas verdes em direção às margens do Rio Pratagy.
No próximo dia 28, termina o prazo de 60 dias dado pelo MPE para que o IMA, em parceria com a Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (Sempma), apresente o estudo respondendo a perguntas sobre as inadequações às normas urbanísticas e utilização da área, além de perícia para constatação de dano ambiental.
A APA do Pratagy possui 13.369,5 hectares e abrange terras dos municípios de Messias, Rio Largo e Maceió. Criada pelo Decreto nº 37.589/1998 tem como objetivo harmonizar as atividades com o equilíbrio ambiental do ecossistema da Bacia Hidrográfica do Rio Pratagy. Enfrenta problemas como o crescimento desordenado, pressão sobre a fauna e flora ainda presentes na região e precariedade de habitações localizadas em determinadas áreas do entorno da APA.
Fonte: Aqui Acontece.
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