A
ação, inédita prevê o fortalecimento da biodiversidade através de ações sociais
e a gestão integrada de áreas de proteção ambiental no Rio
Reserva
de Mata Atlântica: a primeira etapa do projeto visa reestruturar os conselhos
comunitários dos mosaicos Carioca e Central Fluminense, situados na capital.
Rio
de Janeiro – Com o objetivo de estimular a preservação da Mata Atlântica no
território fluminense, foi lançado hoje (12) no centro do Rio, o projeto
Mosaicos da Mata Atlântica. A ação, inédita prevê o fortalecimento da
biodiversidade através de ações sociais e a gestão integrada de áreas de
proteção ambiental no Rio por parte dos governos federal, estadual e municipal,
durante os próximos quinze meses.
A
iniciativa é uma parceria entre a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e o
Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) que estimam que
575 mil pessoas sejam beneficiadas ao final da ação.
O
secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, explicou que a conscientização
será o primeiro passo do projeto para que ocorram, posteriormente, ações
operacionais como reflorestamento e reprodução de espécies ameaçadas de
extinção nessas áreas.
"Inicialmente
nós temos que integrar os governos e a população nessa ideia. Temos que ir nas
escolas para estimular esse modo de vida nas crianças. Quando a população ver
que a preservação desses mosaicos traz melhoria nas temperaturas, preserva fauna
e flora local e gera emprego e renda para quem vive e depende dos recursos
naturais, ela [a população] verá que protegendo o meio ambiente, protege a si
mesma", explicou Minc.
De
acordo com a SEA, a cidade do Rio possui cinco grandes mosaicos verdes, que são
unidades integradas de preservação ambiental localizadas na região
metropolitana e no interior do estado. A primeira etapa do projeto visa
reestruturar os conselhos comunitários dos mosaicos Carioca e Central
Fluminense, situados na capital.
O diretor-geral
do Ibase, Cândido Grzybowski, disse que o projeto é uma convocação para que a
população reflita sobre como as questões ambientais podem afetar o cotidiano.
"Precisamos trazer esse debate para o público. Sustentabilidade não é
preservar por preservar. É o modo como a população vai tirar proveito dos
recursos ambientais de maneira responsável. Temos que entender que através da
preservação nós podemos ter mais qualidade de vida e deixar um legado para as
futuras gerações”, disse Grzybowski.
Segundo
o Ibase, o Rio de Janeiro tem a maior concentração de áreas protegidas do bioma
Mata Atlântica e ecossistemas associados do país e, nos últimos anos, se tornou
o estado brasileiro que menos desmata a Mata Atlântica, mantendo 13% de sua
cobertura original. O projeto Mosaicos da Mata Atlântica está orçado em cerca
de R$ 950 mil.
Fonte:
Exame
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