"Não
podemos dizer que estamos comemorando o aumento das alíquotas da CFEM, mas
espero que isso venha com simplificação do acesso e rapidez nos
processos", disse Murillo Ferreira
Mineração:
com o teto de 4% para as alíquotas sobre a mineração, a estimativa é que de que
os impostos pagos pelo setor no país aumentem de R$ 1,7 bilhão para R$ 4,2
bilhões
Brasília
- O presidente da Vale, Murillo Ferreira, avaliou nesta terça-feira, 18, que a
proposta de um novo marco legal da mineração apresentada pela presidente Dilma
Rousseff foi um grande passo para destravar a indústria da mineração no País,
mas não cravou o aumento dos investimentos por parte da companhia.
Segundo
ele, se dá muita ênfase ao aspecto fiscal da nova legislação, mas o que
realmente preocupa os executivos do setor é a competitividade.
"Não
podemos dizer que estamos comemorando o aumento das alíquotas da CFEM
(Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais), mas espero que
isso venha com simplificação do acesso e rapidez nos processos. Qualquer
legislação que traga simplicidade é muito bem-vinda", disse Ferreira.
De
acordo com ele, com o teto de 4% para as alíquotas sobre a mineração, a
estimativa é que de que os impostos pagos pelo setor no País aumentem de R$ 1,7
bilhão para R$ 4,2 bilhões.
"Enquanto
isso, há uma grande redução dos preços dos minérios em todo o mundo. Quereremos
ter uma contrapartida, que é gastarmos menos tempo com burocracia", disse.
Segundo
o executivo, o setor minerário no Brasil não pode continuar com o volume de
investimentos atual. Ferreira, no entanto, não disse se a própria Vale
aumentará o montante investido.
"Não
posso dizer que vamos aumentar os investimentos. Já aumentamos. Estamos com
preços inferiores aos de 2011. A Vale é uma empresa prudente", afirmou.
Fonte:
Exame
Nenhum comentário:
Postar um comentário