O anúncio do novo código está previsto
para amanhã, no Palácio do Planalto
Dilma Rousseff: o pacote da vez será o
novo Código de Mineração, que deve, na visão do governo, impulsionar os
investimentos das mineradoras no Brasil já a partir do segundo semestre
Brasília - A presidente Dilma Rousseff
vai anunciar nesta semana o 20.º pacote de medidas de estímulo à economia de
seu governo. O pacote da vez será o novo Código de Mineração, que deve, na
visão do governo, impulsionar os investimentos das mineradoras no Brasil já a
partir do segundo semestre. O anúncio do novo código está previsto para amanhã,
no Palácio do Planalto.
O governo vai enviar um projeto de lei
ao Congresso Nacional. A ideia é evitar o expediente das medidas provisórias,
e, com isso, obter uma tramitação suave. Ao sinalizar para os parlamentares que
o pacote não exige a mesma pressa para ser aprovado que os demais 19 tiveram, o
governo aposta numa nova estratégia.
Dois empresários que se reuniram nos
últimos meses com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e também com técnicos
do Palácio do Planalto, contaram ao jornal O Estado de S. Paulo que o
"excesso" de ativismo do governo Dilma Rousseff na economia foi
positivo, ao atenuar os efeitos da crise mundial no Brasil.
Mas, ambos, que optaram pelo anonimato,
afirmaram que o outro lado da moeda foi a retração de parte dos investimentos.
Como as regras mudavam muito rapidamente, com incentivos sendo disparados com
alguma periodicidade, alguns setores resolveram esperar o governo terminar para
depois investir.
Esse ativismo na economia ainda não deu
resultado prático - o Produto Interno Bruto (PIB) ainda não superou o avanço de
2,7% registrado logo no primeiro ano de Dilma, ao mesmo tempo em que a inflação
persiste em patamares elevados.
Segundo afirmou ao jornal O Estado de S.
Paulo a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, a atuação do governo
federal em ritmo acelerado foi crucial para que o País atravessasse o período
de agravamento da crise econômica mundial, entre o segundo semestre de 2011 e o
início deste ano.
Fonte: Exame
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