O
IBGE divulou no dia 18 de junho de 2013, a Divisão Urbano-Regional do Brasil,
que integra e conclui o Projeto de Regiões de Influência das Cidades (REGIC)
2008. O estudo inédito delimitou 14 regiões ampliadas de articulação urbana,
identificando as principais cidades que exercem influência em termos
macrorregionais. A subdivisão das regiões ampliadas resultou em 161 regiões
intermediárias cuja articulação interna baseia-se no oferecimento e busca de
bens e serviços de alta complexidade. Já as 482 regiões imediatas de
articulação urbana refletem a área vivida pela população e seu deslocamento
mais cotidiano.
Fonte:
IBGE, Coordenação de Geografia
O
banco de dados completo do trabalho disponibiliza arquivos com os limites e
polos das regiões, além de tabelas com a composição das regiões por municípios,
mostrando as etapas de formação de cada uma. Estas e outras informações sobre a
Divisão Urbano-regional do Brasil 2008 estão disponíveis aqui.
A
Divisão Urbano-Regional do Brasil fornece uma visão do país a partir dos fluxos
articulados pela rede urbana. Cada município pertence a uma única região, cujos
limites não ficam necessariamente restritos às fronteiras estaduais. Outra
característica importante desta divisão é a identificação de uma cidade polo
para cada região. O estudo delimitou regiões de articulação urbana em três
escalas de referência, cujos espaços são pautados numa organização em rede,
onde os centros de gestão do território e os fluxos determinam as vinculações e
o arranjo regional. Todos os mapas estão disponíveis para download aqui.
Estudo
identifica três níveis de articulação urbana do território
As
regiões ampliadas de articulação urbana evidenciam o comando das principais
cidades sobre o território nacional, diluindo fronteiras. A complementaridade
socioeconômica entre elas é evidenciada nesse nível macrorregional pela força
dos principais centros regionais, como é o caso do comando de Fortaleza, Recife
e Salvador, no Nordeste; de Porto Alegre e Curitiba, no Sul; de São Paulo, Rio
de Janeiro e Belo Horizonte, no Sudeste; de Manaus e Porto Velho, no Norte; e
de Cuiabá, no Centro-Oeste.
As
regiões intermediárias de articulação urbana resultam da subdivisão das regiões
ampliadas. Distinguem-se por possuir centros urbanos nos níveis de capital
regional A, B e C e centro sub-regional A. Os polos destas regiões articulam um
grande número de municípios oferecendo bens e serviços muitas vezes de alta
complexidade, concentrando atividades de gestão pública e privada e articulando
órgãos e empresas privadas.
Já
as regiões imediatas de articulação urbana foram identificadas a partir da
subdivisão das regiões intermediárias. Elas São formadas geralmente em torno
dos centros sub-regionais A, e B e dos centros de zona A e B. A articulação das
regiões imediatas baseia-se na busca de atividades e produtos de menor
complexidade e demandas de amplitude mais restritas. São um reflexo da área
vivida pela população e seu deslocamento cotidiano no fornecimento e busca de
bens e serviços corriqueiros, como ensino médio, compra de bens de consumo não
duráveis, serviços de advocacia, contabilidade, oftalmologia, ortopedia e busca
de bens como geladeiras, televisões e automóveis.
Fonte:
IBGE
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