quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Problemas em mapa da Apple podem ofuscar iPhone5

A Apple está recebendo reclamações sobre o funcionamento do novo aplicativo de Mapa, que teve sua estréia no último dia 12, juntamente com o iPhone5. O dia marcou a saída oficial da solução de mapas do Google dos dispositivos da empresa fundada por Steve Jobs: os usuários que atualizarem o sistema operacional de seus smartphones ou demais equipamentos para o iOS 6 terão o aplicativo de mapa substituído automaticamente. Mas este passo da companhia, para limitar o ganho do Google com as vendas de seus equipamentos, pode ofuscar o lançamento do produto mais esperado do ano e indicar ainda mais sobre o futuro da Apple.
 
Os problemas no aplicativo de mapa da Apple foram levantados, por exemplo, pela BBC. Segundo a agência, algumas cidades não constam no mapa, outras estão apontadas em localização equivocada, algumas buscas levam a outros lugares, entre outros menores. Nos demais lançamentos de modelos do iPhone, a Apple não teve de rebater críticas e ainda não o fez neste caso, que segue sendo repercutido pela imprensa internacional.
 
Mas o significado dos problemas no aplicativo de mapas da Apple pode ser ainda maior. Se o iPhone 5 é a grande prova do CEO Tim Cook, que assumiu a companhia na chamada era pós Steve Jobs, o fato pode indicar que o executivo não é tão cuidadoso quanto Jobs ao colocar um novo produto no mercado, o que pode repercutir na aura que a companhia sustenta e quem sabe, em sua capacidade de enfrentar a concorrência cada vez mais acirrada de companhias como a Samsung.
 
Ainda, alguns analistas indicam que o avanço da Apple na área de maior dominio do Google, as buscas, pode ter sido por demais pretencioso e um erro. Afinal, o Google não é uma empresa qualquer.
 
Por hora, a Apple segue batendo recordes, tanto em termos de vendas – em um dia foram encomendados 2 milhões de iPhones – quanto como empresa mais valiosa da história. Não custa lembrar que, no Brasil, este aparelho só vai funcionar na rede 3G, e não na nova rede que virá, a LTE 4G.
 
Fonte: Telesíntese, com agências internacionais

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