Sistemas integrados de produção florestal foi o tema da palestra do técnico da Embrapa Florestas, Vanderley Porfírio da Silva, no quarto dia do 4º Congresso Florestal Paranaense, em Curitiba (PR). Além de ser uma forma de estender a produção florestal comercial, estudos realizados pela Embrapa comprovam que a presença de árvores no campo é benéfica para a pecuária e agricultura. “Proteger a plantação de geadas, enriquecimento do solo, favorecimento de uma melhor distribuição de adubo natural e conforto térmico para os animais são algumas das vantagens que a floresta propicia”, observa Silva. O sistema funciona também como uma garantia de alternativa de renda em casos de perda da lavoura ou do gado, tornando a estratégia de negócio mais resiliente.
Mesmo em fazendas onde a floresta não é a principal atividade o controle de qualidade é fundamental para garantir a produtividade. “Não adianta utilizar um bom material genético, que é caro, e não seguir as recomendações técnicas. É necessário ter um planejamento e cumprir todas as metas”, adverte Robson Minatel, responsável pela qualidade florestal da Klabin. A empresa atua com estratégias para o melhoramento tecnológico e desenvolvimento técnico-operacional para aumentar a qualidade e monitorar os procedimentos próprios e das terceirizadas.
Um manual de silvicultura contendo normas técnicas foi a saída encontrada pela Klabin para padronizar as operações, de acordo com as condições consideradas ideais pela empresa. “Fazemos o controle pré e pós com rigorosos e detalhados sistemas de verificação baseados em cinco pilares: social, ambiental, segurança, tecnologia e operacional”, explica Minatel. O resultado dessa ação contabilizado até agora foi a redução em 10% do consumo de glifosato, ganhos operacionais de 20%, menor índice de retrabalho e aumento do controle de ervas daninhas.
A silvicultura de precisão, por sua vez, é uma tecnologia que promete ganhar o campo e já está tomando corpo no desenvolvimento de equipamentos capazes de realizar todo tipo de medição, aferição e controle com precisão. A empresa Arvus produz, de acordo com as necessidades dos clientes, sensores e controladores que garantem qualidade na operação em campo. “Temos equipamentos que auxiliam no preparo da terra, no plantio, no trato, na colheita e na logística. Conseguimos, por exemplo, controlar a quantidade de fertilizante utilizado em determinada área”, enumera Claudia Wesselka Garcia, coordenadora de operações florestais da empresa.
Os equipamentos enviam informação e também são capazes de receber e registrar dados, que posteriormente serão administradas pelos gestores. “O georreferenciamento permite verificar com exatidão áreas que registrem eventuais não conformidades, facilitando a correção do problema”, ressalta Claudia. Por enquanto, as operações nas quais a silvicultura de precisão está mais presente são a adubação e o preparo do solo, que são justamente as mais caras por consumirem muitos insumos. “Muitas empresas de norte a sul do país já estão adotando essa tecnologia”, garante.
Evento
O 4º Congresso Florestal Paranaense terminou dia 14 com três visitas técnicas de campo para que os participantes conheçam na prática as atividades ligadas à cadeia de floresta plantada: uma área de plantio da Arauco, em Cerro Azul (PR), as fábricas de móveis Artefama e Nasa, em São Bento do Sul (SC), e áreas de conservação na serra da Graciosa (PR).O evento é uma promoção da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE), Associação Paranaense de Engenheiros Florestais (APEF), Embrapa Florestas e cursos de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Unicentro (Irati) e Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).O evento conta com patrocínio das empresas Arauco, Berneck, Remasa, Klabin, Pesa, Itaipu Binacional, Pöyry Silviconsult e Valor Florestal, além do Conselho Regional de Engenharia (CREA-PR), Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado do Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Instituto Ambiental do Paraná (IAP), CNPQ, BRDE, Copel, Fundação Araucária e Sindimadeira.
Fonte: Expresso MT.
Mesmo em fazendas onde a floresta não é a principal atividade o controle de qualidade é fundamental para garantir a produtividade. “Não adianta utilizar um bom material genético, que é caro, e não seguir as recomendações técnicas. É necessário ter um planejamento e cumprir todas as metas”, adverte Robson Minatel, responsável pela qualidade florestal da Klabin. A empresa atua com estratégias para o melhoramento tecnológico e desenvolvimento técnico-operacional para aumentar a qualidade e monitorar os procedimentos próprios e das terceirizadas.
Um manual de silvicultura contendo normas técnicas foi a saída encontrada pela Klabin para padronizar as operações, de acordo com as condições consideradas ideais pela empresa. “Fazemos o controle pré e pós com rigorosos e detalhados sistemas de verificação baseados em cinco pilares: social, ambiental, segurança, tecnologia e operacional”, explica Minatel. O resultado dessa ação contabilizado até agora foi a redução em 10% do consumo de glifosato, ganhos operacionais de 20%, menor índice de retrabalho e aumento do controle de ervas daninhas.
A silvicultura de precisão, por sua vez, é uma tecnologia que promete ganhar o campo e já está tomando corpo no desenvolvimento de equipamentos capazes de realizar todo tipo de medição, aferição e controle com precisão. A empresa Arvus produz, de acordo com as necessidades dos clientes, sensores e controladores que garantem qualidade na operação em campo. “Temos equipamentos que auxiliam no preparo da terra, no plantio, no trato, na colheita e na logística. Conseguimos, por exemplo, controlar a quantidade de fertilizante utilizado em determinada área”, enumera Claudia Wesselka Garcia, coordenadora de operações florestais da empresa.
Os equipamentos enviam informação e também são capazes de receber e registrar dados, que posteriormente serão administradas pelos gestores. “O georreferenciamento permite verificar com exatidão áreas que registrem eventuais não conformidades, facilitando a correção do problema”, ressalta Claudia. Por enquanto, as operações nas quais a silvicultura de precisão está mais presente são a adubação e o preparo do solo, que são justamente as mais caras por consumirem muitos insumos. “Muitas empresas de norte a sul do país já estão adotando essa tecnologia”, garante.
Evento
O 4º Congresso Florestal Paranaense terminou dia 14 com três visitas técnicas de campo para que os participantes conheçam na prática as atividades ligadas à cadeia de floresta plantada: uma área de plantio da Arauco, em Cerro Azul (PR), as fábricas de móveis Artefama e Nasa, em São Bento do Sul (SC), e áreas de conservação na serra da Graciosa (PR).O evento é uma promoção da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE), Associação Paranaense de Engenheiros Florestais (APEF), Embrapa Florestas e cursos de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Unicentro (Irati) e Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).O evento conta com patrocínio das empresas Arauco, Berneck, Remasa, Klabin, Pesa, Itaipu Binacional, Pöyry Silviconsult e Valor Florestal, além do Conselho Regional de Engenharia (CREA-PR), Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado do Paraná, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Instituto Ambiental do Paraná (IAP), CNPQ, BRDE, Copel, Fundação Araucária e Sindimadeira.
Fonte: Expresso MT.