Lançamento do Cadastro Ambiental Rural
acontece até o dia 25 de maio
Com o novo código florestal vieram
novas medidas do governo, uma delas foi a criação do Cadastro Ambiental Rural,
que terá adesão obrigatória por parte dos produtores e pretende unificar as
informações relativa à exploração da terra. Cadastro Ambiental Rural se tornou
obrigatório com o novo código florestal, aprovado no ano passado.
Órgãos ambientais estaduais e do
Distrito Federal receberam imagens de satélite contratadas pelo governo federal
que serão usadas para formular o Cadastro Ambiental Rural. As imagens trazem
detalhes dos mais de cinco mil imóveis rurais distribuídos em território
nacional e de áreas de preservação permanente, reservas legais e nascentes de
rio. Com o material, será possível identificar as áreas de degradação da
vegetação nativa e aplicar o programa de monitoramento do desmatamento dos
biomas brasileiros por satélite.
O Cadastro Ambiental Rural se tornou
obrigatório com o novo código florestal, aprovado no ano passado, o lançamento
do cadastro deverá acontecer até o dia 25 de maio, a partir desta data, os
estados terão prazo de um ano para fazer o cadastramento ambiental de todos os
imóveis rurais.
“Após o novo código florestal, foi
criado o sistema de Cadastro Ambiental Rural, o CAR, é de extrema importância
no país todo porque será um registro de todas as propriedades, onde se encontra
ou onde deveria se encontrar, as áreas de preservação permanente, e também
remanescente de mata nativa em cada propriedade”, diz Marcio Ferreira Yule,
superintendente do Ibama.
Segundo a secretaria municipal de meio
ambiente de Lucas do Rio Verde-MT, a administração municipal deve se envolver
com a gestão ambiental. Ela participou de um projeto de regularização de
propriedades rurais, com parcerias da iniciativa pública e privada. Com o
projeto foram cadastrados 100% das propriedades rurais.
A ideia era auxiliar para que os
produtores rurais chegassem à legalidade, o mapa das propriedades mostrava ao
produtor como ele tinha que se adequar, qual era a área de preservação e o que
estava faltando
“Eu não vejo sucesso em programas que
ajudem o produtor rural, a chegar à regularização, sem regularização das
prefeituras municipais, sem que a secretaria municipal se envolva no processo,
porque a lei é nacional, com a estadual que é aplicada no município, ou seja
nós temos que fazer essa lei chegar no solo, é importante que o município
comece a interagir com esse assunto, que ele crie sua gestão ambiental, que ele
tenha uma equipe na secretaria municipal para ajudar o produtor chegar na
regularização de uma forma mais amena e que ele venha em massa que é pedido
agora, através do CAR”, diz Luciane Bertinatto Coppeti, secretaria ambiental de
Lucas de Rio Verde.
As áreas de preservação permanentes e o
problema de assoreamento do rio Taquari também fizeram parte dos assuntos do
seminário que foi promovido pela ordem dos advogados do Brasil de Mato Grosso
do Sul. (Com colaboração Mara Riveiros, TV MS Record).
Fonte: R7 - Notícias
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