Ações
da mineradora e da petrolífera registram alta de cerca de 2%, impulsionando o
índice para sua quinta alta seguida
SÃO
PAULO - Estendendo os ganhos das últimas 4 sessões, o Ibovespa opera em alta de
0,77%, a 55.308 pontos na cotação das 12h32 (horário de Brasília). As blue
chips impulsionam a alta do índice, com as ações da Petrobras (PETR3; PETR4) e
da Vale (VALE3; VALE5) - que respondem por cerca de 20% da composição da
carteira teórica do índice - registrando altas expressivas.
Dessa
forma, o índice tenta estender para 5 pregões sua sequência de altas, já tendo
acumulado neste breve rali valorização de 3,8%. Na última semana, o mercado já
se mostrava mais otimista com o mercado acionário, com analistas apontando para
razões para uma possível recuperação da bolsa brasileira, após uma forte queda
no trimestre.
Com
os investidores aguardando o resultado trimestral da empresa, as ações da Vale
registram alta nesta sessão, com valorização de mais 2,40% as ações ON e de
2,23 para as PNA, Já as ações ordinárias da Petrobras registram ganhos de 2,84%
e os preferenciais, valorização de 1,88%. Os papéis da MMX Mineração (MMXM3)
tem a maior alta do índice, com ganhos de 4,04% e as ações da Braskem (BRKM5,
R$ 16,79, +3,77%) registram novo dia de alta, após subir mais de 8% na véspera.
Dentre
as maiores quedas, destaque para a OGX Petróleo (OGXP3), com baixa de 2,60%, a
R$ 1,50, e para as ações do Banco do Brasil (BBAS3, R$ 26,15, -2,35%), após o
Bank of America Merrill Lynch reduzir pela segunda vez em menos de um mês a
recomendação para os ativos.
Indicadores
em pauta no Brasil
Nesta
manhã, o IPC calculado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas)
apontou alta de 0,17% na terceira quadrissemana de abril, ante variação
positiva de 0,08% na quadrissemana anterior. Já o IPC-S (Índice de Preços ao
Consumidor - Semanal) desacelerou na terceira semana do mês, com alta de 0,54%,
valor 0,11 ponto percentual abaixo do apurado na última divulgação.
Já o
Banco Central divulgou os dados do fluxo cambial, que voltou a ficar positivo
em abril, segundo dados parciais até o dia 22. A entrada de dólares no País
superou a saída em US$ 1,110 bilhão no mês corrente.
...
e nos EUA
Já
nos EUA, o Durable Good Orders registrou queda de 5,7% em seus pedidos no mês
de março, ante alta de 4,3% no mês anterior e expectativa de queda de 3,1%. A
EIA (Energy Administration Information), por sua vez, apresentou os números
semanais dos estoques de petróleo do país, divulgando um aumento de 900 mil
barris nos estoques no período, abaixo do esperado pelo mercado. As bolsas
norte-americanas operam perto da estabilidade
Agenda
europeia
Na
Europa, os índices registram alta mesmo após a Alemanha registrar 104,4 pontos
em seu indicador de confiança de negócios. Em março, o Ifo havia marcado 106,7
pontos enquanto as expectativas do mercado giravam em torno de 106,4 pontos.
Na
Itália, o presidente reeleito, Giorgio Napolitano, deve anunciar seu escolhido para
ocupar o cargo de primeiro-ministro do país nesta quarta-feira. Após semanas de
incerteza política, a escolha deve guiar um progresso significativo na política
italiana.
Ainda
no Velho Continente, a temporada de resultados continua, com o Barclays apresentando
queda de 25% em seu lucro geral no primeiro trimestre, diante de custos de
reestruturação após escândalos envolvendo irregularidades no banco. Apesar da
queda no lucro, os investidores ainda acreditam na divisão de banco de
investimentos do Barclays, na qual o lucro cresceu 11%.
Já o
Credit Suisse confirmou que sua estratégia de redução de custos e foco na
unidade de investimentos rendeu frutos, com lucro líquido total de 1,3 bilhão
de francos suíços (US$ 1,38 bilhão) no primeiro trimestre, ante projeção do
mercado de 1,26 bilhão de francos e 44 milhões de francos suíços obtidos um ano
antes.
Ásia
recupera apetite por risco
Enquanto
isso, as ações asiáticas performaram alta nesta sessão, com investidores
recuperando o apetite por risco após grandes companhias norte-americanas
divulgarem resultados acima do esperado pelo mercado. No continente, o índice
Nikkei do Japão fechou em alta de 2,3%, aos 13.800 pontos, chegando perto de
uma máxima em cinco anos, enquanto o benchamark de Seul encerrou as negociações
no mais alto nível em quatro dias.
Fonte:
Info Money
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