Ideia é usar tecnologia para acompanhar em tempo real a fluidez do tráfego nas ruas
Os 32 mil táxis do Rio não ficaram fora do radar do novo secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osório. Ele quer que os motoristas de praça sejam os olhos da prefeitura no trânsito e vai propor a instalação de aparelhos de GPS ou o uso de equipamentos já instalados nos carros num sistema de monitoramento, semelhante ao que já acontece com os ônibus. A partir de informações enviadas pelos equipamentos, a secretaria poderia acompanhar em tempo real a fluidez do tráfego nas ruas.
Osório anunciou ainda que vai rever as tabelas de preços fixos de corridas de táxis nos aeroportos Santos Dumont e Tom Jobim, no Píer da Praça Mauá e na Rodoviária Novo Rio. No caso do Santos Dumont, a Secretaria de Transportes também mudará a forma da cobrança, permitindo que o passageiro possa escolher entre a tabela ou o taxímetro. Hoje, quem pega táxi cadastrado no Santos Dumont só pode usar a tabela, que contém distorções de valores, como mostrou reportagem do GLOBO em outubro.
Tabelas com preços diferenciados
Além de universalizar o uso do GPS, o novo secretário quer negociar com os taxistas a instalação de bigorrilhos mais modernos, que deixem bem claro aos passageiros que aguardam nas ruas se os veículos estão cheios ou vazios. Osório quer convencer ainda os motoristas de praça a abandonarem o uso de película escura nos vidros.
— O táxi é um serviço fundamental para uma cidade turística e que precisa de tecnologia. Hoje quem pega táxi tem dificuldade de ver se o veículo está ocupado. Queremos GPS para saber como anda a mobilidade da cidade. Com 32 mil táxis funcionando como olhos do Rio, poderemos calcular a velocidade do trânsito — explicou.
Já as tabelas de preços fixos de corridas ganharão subdivisões de valores dentro de cada bairro. A medida visa a corrigir distorções, como a cobrança de um valor igual para qualquer ponto de Copacabana ou Centro, bairros reconhecidamente grandes.
— A tabela será mantida, mas com revisões. O Centro, por exemplo, é muito grande para ter um preço só. A tabela não é para o taxista ganhar dinheiro, mas para ser justo com o passageiro. O cliente também tem que ter a chance de escolher o taxímetro — conclui.
Fonte: O Globo.
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