China é destino de 20% das exportações brasileiras;
comércio com o país ajudou a evitar que a balança comercial brasileira ficasse
no negativo em 2013
São Paulo - O crescimento de
7,7% da China em 2013, divulgado nesta manhã, veio acima da meta do governo,
mas é o mais baixo desde 1999.
De uma forma ou de outra, o
Brasil não tem do que reclamar da relação com seu principal parceiro comercial,
que consome 20% das suas exportações (em 2003, eram meros 5%).
A balança comercial
brasileira com os chineses teve superávit de US$ 8,7 bilhões no ano passado -
acima de 2012 e o segundo melhor número da história, atrás apenas de 2011.
E isso em um ano fraco para
o comércio exterior brasileiro, no qual o valor total das exportações caiu
0,16% e a balança comercial teve meros US$ 2,5 bilhões de superávit, de acordo
com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
Exportações
O resultado foi puxado por
um aumento de 11% nas exportações brasileiras para a China, que atingiram US$
46,026 bilhões.
A pauta de produtos, no
entanto, mudou bastante. A queda de 34% na exportação de manufaturados foi
compensada por um aumento de 16,8% nos semimanufaturados.
Enquanto a exportação de
soja subiu 44%, por exemplo, a de minérios de ferro aglomerados caiu 27%.
As importações cresceram
também em 2013, mas a uma taxa levemente menor: 8,9%. Com isso, atingiram US$
37,3 bilhões.
A pauta de produtos que a
China envia ao Brasil também está mudando. Em algumas categorias como
automóveis e microprocessadores, o valor mais que dobrou em 2013.
Histórico
A ascensão da China foi o principal
motor do crescimento da economia mundial nas últimas duas décadas e gerou
fenômenos como o aumento no preço das commodities e uma queda histórica da taxa
de pobreza mundial.
Em 2013, a China ultrapassou
os EUA e se tornou líder do comércio mundial. A previsão é de que o país se
torne a maior economia mundial em algum momento na próxima década.
Fonte: Exame
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