sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Embrapa Monitoramento aprova novos projetos de geotecnologias

Embrapa Monitoramento aprova novos projetos de geotecnologiasA sustentabilidade da heveicultura, a expansão da eucaliptocultura e o desenvolvimento de novas ferramentas de análise para o sistema de monitoramento da agricultura, SomaBrasil, são temas dos projetos aprovados pela Embrapa Monitoramento por Satélite está semana, em edital competitivo vinculado ao Portfólio de Geotecnologias da Embrapa – Monitoramento da Dinâmica do Uso e Cobertura da Terra.

Heveicultura

GeoHevea, um dos projetos aprovados, vai aplicar geotecnologias para a avaliação da sustentabilidade, competitividade e serviços ecossistêmicos da cadeia produtiva da heveicultura na região noroeste de São Paulo, onde se concentra a grande maioria dos plantios de seringueira. A borracha natural é um produto estratégico para o mundo e, no Brasil, São Paulo é o maior produtor nacional, com 53% da produção nacional.

De acordo com o líder do projeto, o pesquisador Sérgio Gomes Tôsto, o crescimento da heveicultura é expressivo, com estímulos para a implantação de novos seringais. “Nossa proposta é atualizar o conhecimento sobre a dinâmica do uso e ocupação das terras e avaliar a sustentabilidade e a competitividade da cadeia produtiva da seringueira”, completa. Os resultados devem fortalecer a heveicultura regional, oferecendo subsídios para a formulação de políticas públicas para o setor.

GeoVale

Seringueira Zineb Benchekchou Embrapa Monitoramento aprova novos projetos de geotecnologiasA expansão da eucaliptocultura na bacia do Rio Paraíba do Sul, também no Estado de São Paulo, é o foco do projeto de pesquisa GeoVale, que vai avaliar alguns dos impactos ambientais decorrentes do crescimento da atividade na região. “Atualmente, a eucaliptocultura vem ganhando espaço sobre outros agroecossistemas, principalmente as pastagens”, explica o pesquisador Carlos Cesar Ronquim.

O projeto propõe uma avaliação da mudança de uso e cobertura das terras verificadas ao longo do tempo e das alterações ambientais em uma das principais regiões econômicas do país e uma das bacias paulistas com maior concentração de eucalipto. Além de mapear a dinâmica da eucaliptocultura, o projeto vai avaliar fatores como biodiversidade, balanço de carbono, taxa de erosão do solo e sistemas de manejo,entre outros.

SomaBrasil

Outro projeto aprovado pela Embrapa Monitoramento por Satélite, sob liderança do pesquisador Daniel de Castro Victoria, vai contribuir para o avanço do Sistema de Observação e Monitoramento da Agricultura, o SomaBrasil. O sistema oferece, num único ambiente, informações importantes para a elaboração e direcionamento de políticas públicas, linhas de crédito e tomadas de decisão para o setor. O projeto pretende desenvolver e implementar novos métodos de consultas, modelos e simulações de dados geoespaciais do sistema.

A proposta também vai incorporar ao SomaBrasil ações de transferência de tecnologia por meio da interoperabilidade de dados e atendimento a demandas específicas de usuários. Lançado há menos de um ano, o sistema integra dados censitários e informações geradas a partir de imagens de satélite em uma única base WebGIS. Disponível na internet, oferece uma interação dinâmica com as diferentes bases de dados, possibilitando ao usuário selecionar e cruzar informações. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é um dos usuários do sistema, utilizado para apoiar a avaliação de políticas para o agronegócio. Além do Mapa, o SomaBrasil já possui mais de 2,5 mil usuários cadastrados, envolvendo setores de pesquisa, ensino, extensão rural, bancos, agricultores, cooperativas, ONGs e empresas.


Fonte: Embrapa Monitoramento por Satélite citado por MundoGeo

Previsão do tempo para esta sexta-feira (30/08/13)

Nessa Sexta e Final de Semana a frente fria que atuava no litoral do Sudeste perde força e desloca-se para o oceano. Ainda podem ocorrer chuvas fracas no RJ e ES. Tempo firme em MG e SP, inclusive com baixos índices de umidade relativa do ar.  Deve gear nas áreas serranas. No Norte e Nordeste do Brasil seguem as típicas pancadas de chuvas localizadas devido o calor e umidade. No Sul do Brasil segue tempo firme e bastante frio.



MG terá uma sexta e final de semana com predomínio de sol em quase todas as regiões. A RMBH também segue com tempo parcialmente nublado e sem previsão de chuvas. (máxima de 27°C e mínima de 14°C na RMBH).


Fonte: ClimAgora

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Previsão do tempo para esta quinta-feira (29/08/13)

Nessa quinta e sexta a frente fria que atua no litoral do Sudeste perde força e desloca-se para o oceano. Ainda podem ocorrer chuvas fracas no RJ e ES. Tempo firme em MG e SP, inclusive com baixos índices de umidade relativa do ar.  No Norte e Nordeste do Brasil seguem as típicas pancadas de chuvas localizadas devido o calor e umidade. No Sul do Brasil segue tempo firme e bastante frio.



MG terá uma quinta e sexta com predomínio de sol em todas as regiões. A RMBH também segue com tempo parcialmente nublado e sem previsão de chuvas. (máxima de 27°C e mínima de 15°C na RMBH).


Fonte: ClimAgora

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

INPE disponibiliza dados de cenários climáticos futuros

Estão disponíveis na internet dados de cenários climáticos futuros produzidos pelo Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O portal "Cenários de Mudanças Climáticas Futuras" tem como objetivo apoiar as atividades de ensino em nível de graduação e pós-graduação, pesquisa e outras aplicações em meteorologia, hidrologia, saúde pública e meio ambiente. Confira aqui.

O trabalho é resultado de uma parceria do INPE com o Met Office – Hadley Centre, do Reino Unido, e foi sintetizado no relatório “Riscos das Mudanças Climáticas no Brasil – Análise Conjunta do Brasil-Reino Unido sobre os Impactos das Mudanças Climáticas e do Desmatamento na Amazônia”, disponível em PDF: http://www.ccst.inpe.br/wp-content/themes/ccst-2.0/pdf/relatorio_port.pdf .

Os cenários climáticos futuros já vêm sendo utilizados por pesquisadores, técnicos e alunos vinculados ao CCST, Rede CLIMA e Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT-MC), para o desenvolvimento de suas pesquisas. A partir de agora, outros institutos e centros de pesquisa em mudanças globais que não possuem capacitação técnica e científica para gerar dados de cenários climáticos poderão acessar o repositório.

Para gerar os cenários climáticos, foram utilizados dados do modelo global HadCM3 (técnica Perturbed Physics Ensembles – PPEs), para todo o território da América do Sul (modelo regional Eta com resolução espacial de 20 e 40 km). Os dados, processados pelo supercomputador Tupã, correspondem ao período de 1961-1990 (clima presente) e 2010-2040, 2041-2070 e 2071-2100 (clima futuro) para o cenário de emissões A1B*. (Chou et al 2011, Marengo et al 2011)

*O contexto e a família de cenários A1 descrevem um mundo futuro de crescimento econômico muito rápido, com a população global atingindo um pico em meados do Século XXI, e declinando em seguida, e a rápida introdução de tecnologias novas e mais eficientes. As principais questões subjacentes são a melhoria no nível de formação em todo o planeta e o aumento das interações culturais, sociais e comerciais, redução substancial nas diferenças regionais e na renda per capita. Nesse cenário, ocorrem elevadas emissões.

Conheça o portal "Cenários de Mudanças Climáticas Futuras", do INPE, no endereço http://dadosclima.ccst.inpe.br/



Fonte: Inpe

Previsão do tempo para esta quarta-feira (28/08/13)

Nessa quarta ainda atua no litoral do Sudeste uma frente fria que proporciona aumento de nebulosidade e pancadas de chuvas no RJ, ES e Leste mineiro.  No Norte e Nordeste do Brasil seguem as típicas pancadas de chuvas localizadas devido o calor e umidade.



MG terá uma quarta com possibilidade de pancadas de chuvas em todo o setor centro-sul e Leste devido a passagem de frente fria pelo litoral. No oeste do Estado o sol ainda brilha forte. A RMBH também segue com tempo parcialmente nublado, mas com possibilidade de pancadas de chuvas. (máxima de 28°C e mínima de 15°C na RMBH).


Fonte: ClimAgora

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Previsão do tempo para esta terça-feira (27/08/13)

Nessa terça uma nova frente fria se desloca pelo Estado de SP e litoral do Sudeste proporcionando pancadas de chuvas nessas regiões e no Sul e Leste mineiro.  No Norte e Nordeste do Brasil seguem as típicas pancadas de chuvas localizadas devido o calor e umidade. Muito frio e chuvas no Sul do Brasil.



MG terá uma terça com possibilidade de pancadas de chuvas em todo o setor centro-sul e Leste devido a passagem de frente fria pelo litoral. No norte o sol ainda brilha forte. A RMBH também segue com tempo parcialmente nublado, mas com possibilidade de pancadas de chuvas. (máxima de 28°C e mínima de 15°C na RMBH).


Fonte: ClimAgora

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Previsão do tempo para esta segunda-feira (26/08/13)

Nessa segunda ainda predomina na maior parte do Sudeste uma massa de ar seco que deixa o tempo firme em MG, RJ e ES. Entretanto, o deslocamento de uma nova frente fria provoca pancadas de chuvas em SP e em demais áreas do Sudeste a partir da terça feira.  No Norte e Nordeste do Brasil seguem as típicas pancadas de chuvas localizadas devido o calor e umidade. Muito frio e chuvas no Sul do Brasil.

MG terá uma segunda de tempo firme na maior parte do Estado. Pode ocorrer chuva fraca no extremo sul devido aproximação de frente fria. A RMBH também segue com tempo parcialmente nublado e sem previsão de chuvas para hoje. (máxima de 29°C e mínima de 16°C na RMBH).


Fonte: ClimAgora

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

BNDES investe mais R$ 82 mi na MPX

A partir de uma avaliação de “grande potencial” de crescimento e valorização da MPX, o banco confirmou um aporte de R$ 82 milhões

MPX e a termelétrica de Parnaíba: após ter o controle vendido para a E.ON, fontes da MPX indicam que a companhia “tem bastante futuro” e “vale mais do que o investimento feito”

Rio de Janeiro - A partir de uma avaliação de “grande potencial” de crescimento e valorização da MPX - empresa de energia do Grupo EBX, de Eike Batista, que teve o controle vendido para a E.ON -, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) confirmou, na quinta-feira, 22, o aporte de R$ 82 milhões na operação de aumento de capital da empresa.

A alemã E.ON, que detém 36,5% das ações da companhia, já investiu R$ 289 milhões e deve elevar sua participação após o término da capitalização, marcado para a próxima terça-feira, 26. O aumento de capital previsto é de R$ 800 milhões.

A operação do banco foi realizada por sua empresa de participações, a BNDESPar, que detém 10,3% das ações. O objetivo era manter a participação, temendo uma diluição das ações com o aumento de capital. Na avaliação do banco, a empresa possui bons ativos, que podem se valorizar nos próximos anos com a execução do plano de investimentos.

Fontes da instituição indicam que a companhia “tem bastante futuro” e “vale mais do que o investimento feito”. Em nota, o BNDES afirmou que o aporte buscou “preservar o interesse econômico” do banco. Os recursos investidos serão destinados ao caixa da companhia para a manutenção do plano de investimentos.

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, reforçou os “bons fundamentos” da empresa. “A análise fundamental do banco mostra um grande potencial. É uma empresa que tem um portfólio de projetos muito interessante”, disse Coutinho, após participar de um evento de comércio exterior no Rio.

O braço de participações do BNDES também possui ações nas empresas MMX, de mineração, e OGX, de petróleo. Questionado se a análise vale para outras empresas do Grupo EBX, Coutinho respondeu: “Lembre-se que a MPX hoje é uma empresa da E.ON”.

A ênfase no novo controle da empresa reforça a estratégia da MPX de se desvincular do empresário Eike Batista para evitar a contaminação com a crise financeira e de credibilidade que atinge seus negócios. Em julho, o empresário comunicou a saída do conselho de administração e o “controle compartilhado” com a E.ON.

Executivos da empresa alemã já atuam na diretoria da MPX, que vai mudar de nome para se dissociar completamente do grupo EBX. Eike deve ter sua participação limitada a 15%, mas ainda pode ajudar a administração. “Eike está muito desgastado. A saída tira a companhia dos holofotes de notícias negativas e dá mais tranquilidade para os trabalhos”, afirmou a fonte do BNDES.

Para a fonte, a empresa alemã ainda tem “apetite para aumentar sua exposição”. Em comunicado divulgado na quarta-feira, a E.ON informou que subscreveu R$ 289 milhões em ações. A estimativa, em julho, era de que a empresa chegasse a investir até R$ 366 milhões. Uma nova rodada para aquisição de ações foi iniciada na quinta-feira, 22.

Até agora, cerca de 80% dos acionistas minoritários participaram da capitalização. Segundo a MPX, ainda há quase 35 milhões de ações ordinárias disponíveis, que poderão ser negociadas a R$ 6,45 cada. Caso as aquisições não alcancem o valor de R$ 800 milhões, previsto para a realização do plano de investimentos, o banco BTG garantirá o aporte. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte: Exame

Astrium lançará novo satélite de alta resolução este ano

A 3ª edição do MundoGEO#Connect LatinAmerica, Conferência e Feira de Geomática e Soluções Geoespaciais, aconteceu em São Paulo (SP) de 18 a 20 de junho, e demonstrou a força do mercado de geotecnologia no Brasil e na América Latina. Ao todo, foram 3.540 participantes de mais de 25 países nas 20 atividades do evento, além de 150 palestrantes e 65 empresas expositoras em uma feira de 4.600 metros quadrados.
MundoGEOConnect 2013 Astrium 2 Astrium lançará novo satélite de alta resolução este anoUma série de vídeos está mostrando o que foi destaque nos três dias do evento, que movimentou o setor geoespacial no Brasil e em vários países da América Latina durante o mês de junho. As empresas expositoras e representantes de marcas globais aproveitaram a feira do MundoGEO#Connect 2013 para lançar e demonstrar alguns de seus produtos e soluções em geotecnologias. Entre elas está a Astrium Geo, fornecedora de produtos e serviços de geoinformação e observação da Terra.

Neste vídeo Pierra Duquesne, diretor geral da Astrium Brasil, comenta sobre a atuação na empresa no mercado nacional e fala sobre a constelação de satélites de alta resolução da Astrium, que ganhará mais um satélite no em dezembro deste ano.  Entre eles estão os novos satélites Pléiades, com resolução de 50 centímetros.


Fonte: MundoGeo

Previsão do tempo para esta sexta-feira (23/08/13)

Nessa sexta e final de semana uma grande massa de ar seco cobre a Região Sudeste, deixando o tempo firme com temperaturas amenas na maior parte da Região (MG, SP, RJ e ES). Alerta para os índices de umidade relativa do ar que ficam baixos no centro-norte mineiro. Podem ocorrer leves pancadas nos litorais do ES e RJ devido à umidade que se desloca do mar. No Norte e Nordeste do Brasil seguem as típicas pancadas de chuvas localizadas devido o calor e umidade.



MG terá uma sexta e final de semana de tempo firme e temperaturas amenas na maior parte do Estado. Deve gear nas áreas serranas. A RMBH também segue com tempo parcialmente nublado e sem previsão de chuvas! (máxima de 25°C e mínima de 14°C na RMBH).


Fonte: ClimAgora

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

DigitalGlobe irá lançar novo satélite de alta resolução em 2014

A 3ª edição do MundoGEO#Connect LatinAmerica, Conferência e Feira de Geomática e Soluções Geoespaciais, aconteceu em São Paulo (SP) de 18 a 20 de junho, e demonstrou a força do mercado de geotecnologia no Brasil e na América Latina. Ao todo, foram 3.540 participantes de mais de 25 países nas 20 atividades do evento, além de 150 palestrantes e 65 empresas expositoras em uma feira de 4.600 metros quadrados.



Tata Lacale, da DigitalGlobe, durante o seminário Imagens de Satélite

Uma série de vídeos vem mostrando o que foi destaque nos três dias do evento, que movimentou o setor geoespacial no Brasil e em vários países da América Latina durante o mês de junho. Em 2013, a conferência contou com com palestrantes de vários países, que compartilharam com o público suas experiências como representantes de grandes marcas, companhias e instituições internacionais. Entre eles está Tata Lacale, Sales Manager na DigitalGlobe, palestrante no seminário Imagens de Satélite e Aéreas.

Neste vídeo Tata Lacale fala sobre a combinação das empresas DigitalGlobe e GeoEye, ocorrida em 2013, e que movimentou o mercado  global de imagens de satélite. De acordo com o palestrante, a nova DigitalGlobe, resultante da combinação, opera atualmente cinco satélites de alta resolução espacial,  resultando em uma capacidade de coleta de 3 milhões de km². Tata Lacale comenta ainda sobre as aplicações possíveis de imagens de satélite, e  sobre os planos da  DigitalGlobe para o futuro, entre eles o lançamento de um novo satélite com a adição de novas bandas.


Fonte: MundoGeo

Previsão do tempo para esta quinta-feira (22/08/13)

Nessa quinta uma grande massa de ar seco cobre a Região Sudeste, deixando o tempo firme com temperaturas amenas na maior parte da Região (MG, SP, RJ e ES). Alerta para os índices de umidade relativa do ar que ficam baixos no centro-norte mineiro. Podem ocorrer leves pancadas nos litorais do ES e RJ devido à umidade que se desloca do mar. No Norte e Nordeste do Brasil seguem as típicas pancadas de chuvas localizadas devido o calor e umidade.



MG terá uma quinta de tempo firme e temperaturas amenas na maior parte do Estado. Deve gear nas áreas serranas. A RMBH também segue com tempo parcialmente nublado e sem previsão de chuvas! (máxima de 25°C e mínima de 14°C na RMBH).


Fonte: ClimAgora

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Federação Brasileira de Bancos discute Cadastro Ambiental Rural

Em cinco anos, instituições financeiras somente poderão conceder crédito agrícola para imóveis rurais cadastrados.

O Cadastro Ambiental Rural (CAR), será apresentando, na manhã desta quarta-feira (21/08), aos técnicos da área socioambiental das instituições associadas à Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Durante o evento Café com Sustentabilidade sobre o CAR, promovido pela Febraban, em São Paulo, o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Paulo Cabral, fará palestra sobre a ferramenta de regularização ambiental implantada pelo novo Código Florestal. O secretário-executivo do MMA, Francisco Gaetani, também participa do encontro.

O CAR tem ligação direta com o setor bancário do país. O novo Código, regulamento pela Lei nº 12.651, estabelece que, após cinco anos de publicação da legislação, as instituições financeiras somente poderão conceder crédito agrícola para proprietários de imóveis rurais inscritos no cadastro. Além de uma breve apresentação de como está o processo de implantação do CAR, o secretário orientará e esclarecerá dúvidas dos participantes do encontro quanto ao processo de regularização de imóveis rurais.

“Para a eficiência do processo de cadastro ambiental rural é fundamental a participação de todos os setores envolvidos, como bancos, associações de agricultores, entidades da sociedade civil, cooperativas, dentre outras”, destaca Cabral. Ele acrescenta, ainda, que os benefícios do cadastro rural são a comprovação de regularidade ambiental, segurança jurídica para produtores rurais, acesso a crédito, acesso aos programas de regularização ambiental, além de instrumento para planejamento do imóvel rural.

PROGRAMAÇÃO

A abertura do 34o Café com Sustentabilidade eserá às 9h desta quarta-feira (21), na sede da Febraban, na capital paulista, com cerimônia de boas vindas do presidente da entidade, Murilo Portugal, e do diretor de Relações Institucionais, Mário Sérgio Vasconcelos. A palestra de Cabral acontecerá para 9h10. Logo em seguida está previsto a participação do gerente de Conservação da organização The Nature Conservancy (TNC). Henrique Santos, do diretor-executivo da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso, (Aprosoja) Marcelo Duarte e do secretário-executivo do MMA, Francisco Gaetani.


Fonte: MMA

Previsão do tempo para esta quarta-feira (21/08/13)

Nessa quarta uma grande massa de ar seco cobre a Região Sudeste, deixando o tempo firme com temperaturas amenas na maior parte da Região (MG, SP, RJ e ES). Alerta para os índices de umidade relativa do ar que ficam baixos no centro-norte mineiro. No Norte e Nordeste do Brasil seguem as típicas pancadas de chuvas localizadas devido o calor e umidade.



MG terá uma quarta de tempo firme e temperaturas amenas na maior parte do Estado. A RMBH também segue com tempo parcialmente nublado e sem previsão de chuvas! (máxima de 26°C e mínima de 15°C na RMBH).


Fonte: ClimAgora

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Previsão do tempo para esta terça-feira (20/08/13)

Nessa terça uma massa de ar seco predomina no Sudeste deixando o tempo firme com temperaturas amenas na maior parte da Região. No ES e RJ devem ocorrer pancadas de chuvas fracas devido ao fluxo de umidade oriundo do oceano. No Norte e Nordeste do Brasil seguem as típicas pancadas de chuvas localizadas devido o calor e umidade.




MG terá uma terça de tempo firme e temperaturas amenas na maior parte do Estado. No extremo Leste podem ocorrer chuviscos localizados devido ao fluxo de umidade que vem do oceano. A RMBH segue com tempo parcialmente nublado e sem previsão de chuvas! (máxima de 26°C e mínima de 15°C na RMBH).

Fonte: ClimAgora

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Previsão do tempo para esta segunda-feira (19/08/13)

Nessa segunda uma massa de ar seco predomina no Sudeste deixando o tempo firme com temperaturas amenas na maior parte da Região. No ES e RJ devem ocorrer pancadas de chuvas fracas devido ao fluxo de umidade oriundo do oceano. No Norte e Nordeste do Brasil seguem as típicas pancadas de chuvas localizadas devido o calor e umidade.



MG terá uma segunda de tempo firme e temperaturas amenas na maior parte do Estado. No extremo Leste podem ocorrer chuviscos localizados devido ao fluxo de umidade que vem do oceano. A RMBH segue com tempo parcialmente nublado e sem previsão de chuvas! (máxima de 26°C e mínima de 15°C na RMBH).


Fonte: ClimAgora

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Previsão do tempo para esta quarta-feira (14/08/13)

Nessa quarta e quinta uma frente fria se desloca pelo Estado de SP e litoral do Sudeste proporcionando pancadas de chuvas em boa parte da região, incluindo o RJ e ES. No final de semana esse Sistema perde força e o sol volta a predominar nos quatro Estados do Sudeste. Uma massa de ar frio provoca ligeira queda das temperaturas. No Norte e Nordeste do Brasil seguem as típicas pancadas de chuvas localizadas devido o calor e umidade.



MG terá uma quarta e quinta com predomínio de sol no setor norte e possibilidade de chuvas localizadas no Sul, Leste e Zona da Mata. A RMBH terá tempo parcialmente nublado e pequena chance de chuvas fracas entre a quinta e sexta feira. No final de semana tempo firme e ligeira queda das temperaturas! (máxima de 27°C e mínima de 15°C na RMBH).


Fonte: ClimAgora

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Antártica: estudo avalia impacto ambiental na nova base brasileira

Obras começarão no próximo verão. Avaliação será realizada por empresa gaúcha.

 A nova estação: obras começam em 2014


A Marinha do Brasil assinou, em Porto Alegre, nesta sexta-feira (09/08), contrato com a empresa gaúcha Ardea Consultoria Ambiental objetivando a elaboração de um relatório de impacto ambiental, a partir da reconstrução da nova base da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), localizada na Península Keller, interior da Baía do Almirantado, na Ilha Rei George. O início das obras está previsto para começar no verão de 2014, pois as instalações anteriores foram destruídas num incêndio ocorrido em fevereiro de 2012, no qual dois militares brasileiros perderam a vida.

A Ardea Consultoria Ambiental terá prazo de cinco meses para concluir o estudo de impacto ambiental e apresentar relatório. Como o inverno antártico é muito rigoroso nesta época do ano, o trabalho de consultoria será realizado com a participação de biólogos, geólogos, engenheiros (civil, ambiental e do trabalho) e químicos, a partir da análise de dados geográficos e do bioma local, considerando-se os riscos potenciais e os resíduos que a obra de construção possam acarretar àquele ambiente.

A empresa gaúcha concorreu com outras 16, que apresentaram propostas em pregão eletrônico, realizado em 2 de julho passado pela Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Secirm). O Ministério do Meio Ambiente (MMA) também acompanha os impactos sobre o meio ambiente antártico e os ecossistemas dependentes e associados às atividades de pesquisa científica, entre outras. Esse trabalho é executado pela equipe que integra o Grupo de Avaliação Ambiental (GAAm), coordenado pela Gerência de Biodiversidade Aquática e Recursos Pesqueiros (GBA) do MMA.


Fonte: MMA

Embrapa analisa o histórico da cobertura vegetal do município de Goiânia

Metodologia de Monitoramento de Cobertura Vegetal – estudo de caso no Município de Goiânia, GO. Este é o primeiro título da série Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento, que acaba de ser publicada pela Embrapa Gestão Territorial.

Embrapa analisa o histórico da cobertura vegetal do município de Goiânia Embrapa analisa o histórico da cobertura vegetal do município de GoiâniaResultado do trabalho realizado pela equipe do Núcleo de Análises Técnicas (NAT), a publicação mostra uma proposta de uso de imagens de satélite para acompanhar a variação da cobertura vegetal. Foi utilizado como estudo de caso o município de Goiânia-GO.

Para realização do trabalho, os autores consideraram três grupos: “corpos d’água”, “vegetação” e “outros usos”. Utilizando-se de dados de acesso público, aplicaram técnicas de processamento digital visando a correção de distorções nas imagens para melhorar a qualidade dos resultados.

Após esta correção, foram utilizadas informações obtidas a partir do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), que possibilitaram a avaliação da ocorrência de vegetação na área estudada. “O método adotado pode ser replicado em diversas situações para a análise da variação da cobertura da terra, com enfoque na vegetação”, comenta Wilson Holler, Analista da Embrapa Gestão Territorial.

Em Goiânia, foi possível verificar que, entre os anos de 2004 a 2011, houve um aumento da cobertura vegetal no município, o que não ocorreu no período de 1997 a 2004. “No município, o aumento percebido está relacionado, principalmente, à presença do parque ecológico Altamiro Moura Pacheco, implantado em 2009, no entorno da barragem do Ribeirão João Leite”, explica Paulo Martinho, Analista de Geoprocessamento da Unidade.

O monitoramento da cobertura vegetal possibilita uma ampla visão do desenvolvimento de uma região e, inclusive, serve como parâmetro para comparar a qualidade de vida dos habitantes de um município. Por meio dele pode-se acompanhar e facilitar o entendimento das alterações de uma área ao longo dos anos.

A publicação está disponível para download aqui e nas bases de dados da Embrapa: Infoteca e BDPA.


Fonte: Embrapa Gestão Territorial citado por MundoGeo

Dilma diz que governo aposta em logística para país crescer

Presidente e governador de São Paulo, Geraldo Alckimin, participam de inauguração do primeiro trecho do Sistema Logístico de Etanol Ribeirão Preto-Paulínia


Dilma Rousseff: presidente aperta mão de trabalhadores durante inauguração de duto de 206 quilômetros que escoará etanol entre Ribeirão Preto e Paulínia

Brasília – A presidente Dilma Rousseff disse hoje (12) que seu governo aposta em uma nova logística para que o país cresça. Durante inauguração de primeiro trecho do Sistema Logístico de Etanol Ribeirão Preto-Paulínia, em Ribeirão Preto, Dilma afirmou que o país não tem uma infraestrutura logística compatível com sua dimensão e necessita de investimentos no setor para garantir a competitividade.

“Esse trecho que estamos inaugurando hoje faz parte de um grande esforço do país para modernizar sua estrutura logística e assegurar que ela seja, de fato, um elemento de desenvolvimento do país. Nós precisamos disso não só para escoar os produtos, não só porque é a forma mais competitiva, mas porque esse é o elemento fundamental para o país crescer”, disse a presidente.

O duto escoará o derivado da cana-de-açúcar, tem 206 quilômetros de extensão, do Terminal Terrestre de Ribeirão Preto à Refinaria de Paulínia, e será operado pela Transpetro, subsidiária da Petrobras. É a primeira parte de uma rede de dutos que ligará várias regiões produtoras a refinarias e mercados consumidores.

A partir do uso comercial do duto, será possível a venda do etanol hidratado em Paulínia ou sua transferência, por outros dutos, para Barueri e para o Rio de Janeiro. “Esta nova planta é um projeto inovador, que envolve a integração de dutos e hidrovia, mostra que o Brasil tem na integração de diferentes modais de transporte, um dos elementos essenciais para garantir a sua competitividade”, disse.

Dilma ressaltou que o país precisa de um sistema de transporte que integre diferentes modais, eficiente e compatível com sua extensão continental e diversidade econômica. Segundo ela, as concessões de ferrovias e rodovias são um dos principais eixos definidos pelo governo para reverter a defasagem logística do país.

“Por meio delas [das concessões], pretendemos expandir em 10 mil quilômetros as ferrovias e duplicar 7,5 mil quilômetros de estradas. O Brasil não tem um sistema ferroviário compatível com a sua dimensão”, disse a presidente, informando que as licitações de ferrovias acontecerão entre este mês e abril de 2014.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), participou da inauguração e ressaltou a importância do projeto para o setor sucroalcooleiro, que tem o estado como maior produtor e emprega 1,3 milhão de trabalhadores.

Além disso, o governador falou sobre as parcerias entre as diferentes esferas de governo. “Quero aqui destacar que, quando as entidades federativas se unem, o país ganha, e quando todos nós nos unimos aos empreendedores e aos trabalhadores, esse benefício é ainda maior. Esse é um dia de grande conquista”.

O projeto que teve seu primeiro trecho inaugurado hoje terá aproximadamente 1,3 mil quilômetros de extensão de dutos e 700 quilômetros de hidrovia. Serão 15 terminais de coleta e distribuição e capacidade de transporte de 20 milhões de metros cúbicos (m³) de etanol por ano, além de capacidade de armazenamento operacional de 1,2 milhão de m³ de etanol.

Quando estiver concluído, passará por 45 municípios, ligando os estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo ao centro de armazenagem de Paulínia, o principal do país, de onde será transportado para as regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, além do Porto de Santos, para exportação.

O projeto tem investimento de R$ 7 bilhões, por meio de financiamento do BNDES e bancos comerciais, e faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).
           

Fonte: Exame

Previsão do tempo para esta terça-feira (13/08/13)

Nessa terça uma massa de ar seco predomina em grande parte do Sudeste deixando o tempo firme em MG e na maior parte de SP. A passagem de uma frente fria pelo litoral provoca pancadas de chuvas no RJ e ES. Os índices de umidade relativa do ar ficam baixos no centro-norte de MG. No Norte e Nordeste do Brasil seguem as típicas pancadas de chuvas localizadas devido o calor e umidade. No Sul do Brasil o tempo fica firme e com muito frio.



MG terá uma terça com predomínio de sol na maior parte do Estado, exceto no Sul, Leste e Zona da Mata onde ocorrem pancadas localizadas.  A RMBH segue sem previsão de chuvas. (máxima de 29°C e mínima de 18°C na RMBH).


Fonte: ClimAgora

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Lucro da Petrobras sobe por alta dos combustíveis, diz Graça

Presidente da estatal atribuiu resultado ao efeito do aumento dos preços de diesel e gasolina ao longo do primeiro trimestre



Posto da Petrobras: companhia teve lucro operacional de R$ 11,1 bilhões no trimestre

Rio de Janeiro e São Paulo - Em relatório que acompanhou a divulgação, na noite desta sexta-feira, do balanço financeiro e operacional da Petrobras, a presidente da companhia, Graça Foster, atribuiu o lucro operacional de R$ 11,1 bilhões no segundo trimestre ao efeito do aumento dos preços de diesel e gasolina ao longo do primeiro trimestre.

Também contribuíram para o avanço de 13% em relação ao primeiro trimestre, na avaliação da executiva, o aumento de produção de derivados nas refinarias, os ganhos com a venda de ativos no exterior e os resultados do programa de redução de custos, lançado no segundo semestre do ano passado.

De acordo com Graça, a estatal estaria sendo beneficiada pela continuidade na recuperação da eficiência operacional da produção na Bacia de Campos. "O lucro líquido foi de R$ 6,2 bilhões, 19% inferior ao do primeiro trimestre do ano, em função do resultado financeiro negativo, impactado pela desvalorização do real frente ao dólar", ressaltou a executiva.

Balanço semestral

O lucro líquido da Petrobras no primeiro semestre totalizou R$ 13,894 bilhões, expansão de 76,6% em relação ao mesmo período de 2012. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) ajustado somou R$ 34,322 bilhões no período, alta de 26,6%. A elevação, em ambos os casos, é explicada pela fraca base de comparação do ano passado, principalmente do segundo trimestre.

A receita líquida atingiu R$ 146,162 bilhões entre janeiro e junho, expansão de 8,9% ante o mesmo período de 2012. A elevação, neste caso, reflete principalmente os reajustes de 14,9% da gasolina e de 21,9% do diesel adotados pela estatal desde o ano passado.


Fonte: Exame

Artigo: O que as empresas podem fazer pela mobilidade urbana

*Por Carlos Azevedo

As manifestações populares deflagradas por jovens paulistanos e que se espalharam pelo país todo a partir de junho de 2013 já entraram para a história da nação. Entre outros temas, chamaram a atenção, principalmente, para o problema da mobilidade urbana. Desde então, muitos setores da sociedade se debruçaram sobre o assunto e voltou-se a discutir e a falar mais do que nunca sobre a lei Nº 12.587, de janeiro de 2012, que trata da Política Nacional de Mobilidade Urbana. Essa lei determina que os municípios com mais de 20 mil habitantes elaborem o Plano de Mobilidade Urbana (PMU). O GreenPeace, por exemplo, lançou a campanha intitulada “Cadê o Plano de Mobilidade?’, uma ação de cobrança e patrulha sobre os governos municipais.

No entanto, se você fizer uma rápida pesquisa no Google vai descobrir que esse tema é uma trilha batida, uma antiga discussão. O engenheiro e jornalista Roberto Scaringella, um referencial sobre o assunto no país — que atuou no setor de transporte e trânsito desde 1968 e foi fundador e primeiro presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET) — entrou nessa guerra e defendeu por quase meio século um plano, um planejamento com inteligência que abraçasse as questões de mobilidade urbana. Infelizmente, faleceu nesse ano, em junho passado, sem ver muitos avanços nesse sentido.

Há mais de 10 anos, em um de seus artigos, Scaringella escreveu: “A já mencionada concentração urbana, a distribuição irracional de horários de atividades — gerando deslocamentos pendulares simultâneos –, a precariedade do transporte coletivo e o sistema viário insuficiente são um convite ao desenvolvimento de soluções de “software urbano”, procurando racionalizar os deslocamentos e as atividades dentro da infraestrutura já existente. A partir da informação obtida para enfrentar um deslocamento com o trânsito muito lento, deve-se, quando possível, alterar o horário, o percurso, o modo de transporte e/ou o destino da viagem (…). Note-se que as facilidades da informática, do geoprocessamento, dos bancos de dados e das simulações eletrônicas poderiam iluminar muito essa discussão. Melhores soluções apareceriam.

Nós concordamos totalmente e é sobre isso que queremos tratar, sobre a adoção de tecnologias de geoprocessamento no dia a dia das empresas, pois existe uma parte desse bolo que cabe às pessoas jurídicas — aos caminhões; às frotas de carros de assistência técnica ou vendedores; aos entregadores de mercadorias, às empresas de transporte de cargas e valores, entre outros — para ajudar a melhorar a mobilidade urbana. Enquanto o cidadão deve se conscientizar tirando o carro da garagem um pouco menos, as PJs devem saber que existem formas de se gerenciar uma frota de modo a não só contribuir com a melhoria do trânsito, mas trazer economia para os negócios e ainda agradar o cliente final. Estamos falando em usar a tecnologia já existente — geoprocessamento, roteirização e setorização — para otimizar o transporte de cargas, de frotas de vendedores, de perecíveis, entre outros, nas cidades.

Por incrível que pareça, muitas empresas entregaram decisões importantes de deslocamento de suas frotas nas mãos de seus motoristas. Trata-se de uma decisão não adequada para o negócio e totalmente inconveniente para o trabalhador que não foi contratado para isso — já existem leis que regulamentam sua atividade. Ao contrário, a otimização das rotas e recursos (veículos e motoristas) de uma empresa, a distribuição mais inteligente de recursos por área geográfica, planos de deslocamentos respeitando os desenhos das cidades, tudo isso pode e deve ser feito por sistemas de software especialistas.

Mas o que temos constatado é que, pelo menos, 70% das empresas ainda insistem em fazer a gestão de sua logística e de seus veículos manualmente, mas valer-se de um grande mapa da cidade, do estado ou do país, e de alfinetes e fios coloridos indicando as rotas, está longe de ser o melhor jeito de organizar e gerir os recursos de transporte. Isso está intrinsecamente ligado ao que Scaringella detectou como a resistência de se alterar hábitos e mudar comportamentos: “É de se notar que propostas alternativas de uma distribuição mais inteligente de viagens ou deslocamentos são uma forma de melhorar o trânsito sem grandes investimentos, porém é necessária muita vontade política para convencer as pessoas, físicas ou jurídicas, inclusive políticos, a mudarem de comportamento.”

Para Scaringella, o transporte de cargas com caminhões grandes, médios e pequenos ajuda a complicar a situação. Essa é a parte que cabe às empresas resolver. “Não faltaram tentativas nos últimos anos em usar horas ociosas de pouco movimento para se fazer o transporte e a operação de carga e descarga. O transportador gosta da ideia, a população que enfrenta o trânsito aplaude, entretanto os responsáveis pelos pontos de recebimento não concordam em ter em seu estabelecimento equipes de pessoal e segurança para receber a carga em horários não-comerciais. O acordo nunca foi possível”, afirmou.
Otimizando sua área geográfica

É chocante como as pessoas não otimizam a área geográfica em que atuam. As empresas muitas vezes distribuem seus vendedores de acordo com a carteira de clientes, mas se fizessem um trabalho geográfico conseguiriam concentrar esses clientes e ter uma mobilidade muito melhor. No caso de representantes comerciais que saem às ruas, é muito fácil fazer a divisão correta dessas áreas com a ajuda de software especializado. Em muitos casos, conseguimos uma redução de até 30% na quilometragem rodada, o que é significativo. Dependendo do número de recursos que estão na rua, com esse tipo de retorno, a empresa paga o investimento que fez na ferramenta de roteirização rapidamente em cerca de três ou quatro meses e, depois, é só lucro. Além disso, com uma melhor mobilidade, a empresa e seus representantes de vendas, por exemplo, podem usar o tempo que sobra para prospectar novos clientes.

Com um sistema inteligente de gerenciamento das frotas ou de roteirização, as empresas não só economizam, como reduzem a emissão  de CO2 e ainda não correm o risco de passar por cima de leis importantes, como aquelas que regulam o tempo de parada dos caminhoneiros. São muitas variáveis a serem consideradas. Somente com a ajuda da tecnologia é possível processar todas elas e obter a melhor equação.

A tecnologia também consegue ajudar a traçar rotas que evitem rodízios, pontos de alagamentos, alertem sobre a altura de pontes e viadutos no caso de caminhões baús. E mais… Com a ajuda de software e consultoria, é possível avaliar o quanto vale a pena atender um cliente do outro lado da cidade que sempre compra muito pouco. A ideia é fazer com que as empresas se desloquem menos, atendam mais clientes, busquem novos clientes e ainda melhorem seus serviços.

Outra questão importante é o controle dos recursos e do dia a dia. Como é possível saber que um determinado veículo cumpriu a rota pré-estabelecida? Como saber se um vendedor poderia ter feito mais visitas independentemente do trânsito? Como se certificar de que o motorista não ficou parado mais do que o necessário em determinado local ou cliente? Com tecnologia.

Por onde as empresas devem começar?

No Brasil, a frota de automóveis e motocicletas teve crescimento de até 400% nos últimos 10 anos. Isso é resultado também do crescimento econômico do país, mas as empresas estão longe de automatizar uma série de processos, inclusive seus departamentos de logística, de delivery, etc, e contribuir para a mobilidade das cidades. As empresas estão crescendo muito rápido e, quando se faz tudo de forma manual, conseguem avançar só até certo ponto.
Talvez o maior obstáculo a uma mudança de paradigma sejam os preconceitos. Muitas empresas não acreditam que investir em tecnologia seja importante, pois já fazem aquele trabalho manualmente há 10 ou 20 anos e querem continuar fazendo. O varejo é um caso típico: são empresas grandes, mas com trabalhos manuais em termos de logística e transporte; sua lógica de deslocamento está nas mãos dos motoristas dos caminhões de entrega.

Bem, mas como começar a mudar? Além de boa vontade e renovação do pensamento empresarial, nosso primeiro conselho para as empresas que desejam modificar seu modus operandi é que comecem organizando um banco de dados com todas as informações de seus clientes, vendedores, fornecedores, parceiros e todos que aglutinam ao seu redor e fazem parte da sua rotina de negócios. Parece óbvio e básico, mas o número de empresas que não mantêm uma base de dados com endereço, nome da rua, número, CEP, etc, em ordem é muito grande. Então, essa é a primeira lição de casa.

Segundo passo: esteja disposto a fazer algumas mudanças nas suas equipes e prepare-se para as resistências culturais. Atendemos uma empresa que não atingiu ganhos interessantes com mobilidade simplesmente porque não estava disposta a alterar a sua carteira de clientes X vendedores.

Bem, a falta de inteligência na mobilidade urbana custa caro para as empresas e custa caro para o cidadão – nem chegamos a mencionar os impactos ambientais causados pelas emissões de CO2 na atmosfera advindo dos veículos que utilizam combustíveis fósseis (petróleo – óleo diesel). A parte que cabe às empresas é pensar a mobilidade urbana usando mais tecnologia e inovação; esse é o desafio.

* Carlos Azevedo é sócio-diretor da Geograph e especialista em tecnologia de geoprocessamento


Fonte: MundoGeo

Incra terá que reduzir em 80% desmatamento na Amazônia

Instituto assinou um termo de compromisso com o Ministério Público para reduzir o desmatamento em assentamento da floresta após os altos índices verificados em 2005



O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) assinou nesta quinta-feira, 08, um termo de compromisso com o Ministério Público Federal para reduzir desmatamento em assentamentos na Amazônia Legal em até 80% até 2020, levando em conta os índices verificados em 2005. O acordo abrange a região formada por Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. A contrapartida será a extinção de sete ações ajuizadas pelo MPF na Justiça Federal que requerem a condenação por danos ambientais, algumas das quais com decisões desfavoráveis a autarquia, casos do Acre, Mato Grosso e Pará.


Incra tem até 2020 para reduzir em 80% o desmatamento da floresta

Os procuradores lembram que no ano passado, com base em dados até então inéditos sobre o desmatamento em assentamentos de reforma agrária, o MPF identificou o Incra como maior desmatador da Amazônia. O estudo mostrou que as derrubadas ilegais nos assentamentos passaram de 18% de todo o desmatamento anual em 2004 para 31,1% em 2010. Os dados foram fornecidos por três instituições distintas: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia.

Os procuradores concluíram que até 2010 o Incra havia sido responsável por 133.644 quilômetros quadrados de desmatamento dentro dos 2.163 projetos de assentamento que existiam na Amazônia Legal. “Para se ter uma ideia do prejuízo, a área desmatada era de aproximadamente 100 vezes o tamanho da cidade de São Paulo”, diz o MPF.

Pelo acordo firmado hoje, o Incra se compromete, entre outras ações, a apresentar dentro de 120 dias a base de dados georreferenciada com a exata localização de todos os assentamentos na Amazônia Legal, promover o monitoramento do desmatamento nos assentamentos, apresentando relatório trimestral ao MPF; requerer o Cadastro Ambiental Rural dos assentamentos de forma individual, por assentado, e o Licenciamento Ambiental dos assentamentos; apresentar, dentro de 180 dias, um plano de regularização ambiental de todos os assentamentos; criar uma equipe de fiscalização especial para atuar na Amazônia Legal; identificar os causadores do dano, notificá-los administrativamente e aplicar as sanções devidas.

Fonte: Exame citado por MundoGeo