sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Previsão do tempo para esta sexta-feira (31/01/14)

Nessa sexta e final de semana uma massa de ar seco ganha força no Sudeste e deixa o tempo com predomínio total de sol em SP, RJ, MG e ES. O calor e a umidade podem provocar algumas pancadas de chuvas localizadas, principalmente em SP. Continua o tempo abafado, típico do verão. No Norte e Nordeste do Brasil o sol predomina e ocorrem pancadas localizadas devido ao calor. 



MG terá uma sexta e final de semana de tempo ensolarado, variando a parcialmente nublado em todas as Regiões. Chove localizado em alguns pontos no Leste e Triângulo mineiro. RMBH com tempo firme! (Em BH máxima de 31°C e mínima de 18°C).


Fonte: ClimAgora

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Previsão do tempo para esta quinta-feira (30/01/14)

Nessa quinta uma massa de ar seco ganha força no Sudeste e deixa o tempo com predomínio total de sol em SP, RJ, MG e ES. O calor e a umidade podem provocar algumas pancadas de chuvas localizadas na tarde. Continua o tempo abafado, típico do verão. No Norte e Nordeste do Brasil o sol predomina e ocorrem pancadas localizadas devido ao calor. 



MG terá uma quinta e sexta de tempo ensolarado, variando a parcialmente nublado em todas as Regiões. Chove localizado em alguns pontos no Leste mineiro. RMBH com tempo firme! (Em BH máxima de 30°C e mínima de 18°C).


Fonte: ClimAgora

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Cadastro Ambiental Rural é lançado no Distrito Federal

O CAR faz parte do processo de implantação do novo Código Florestal. Entre os seus objetivos está a regularização ambiental das propriedades rurais

Brasília - O Ministério do Meio Ambiente e o governo do Distrito Federal lançaram hoje (28) o Cadastro Ambiental Rural (CAR), inscrição obrigatória para todos os imóveis rurais públicos ou privados do país, que, no futuro, será requisito para o acesso a crédito agrícola.

O CAR faz parte do processo de implantação do novo Código Florestal. Entre os seus objetivos está a regularização ambiental das propriedades rurais.

“O CAR tem o objetivo de promover a identificação e a integração de informações ambientais das propriedades e posses rurais. Será um instrumento para fazermos o planejamento ambiental, o monitoramento, o combate ao desmatamento e a regularização ambiental”, disse o secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal, Eduardo Brandão.

Os dados do cadastro são de caráter declaratório e de responsabilidade do proprietário rural e têm de ser atualizados sempre que houver alterações de domínio ou das características do imóvel.

O CAR deve ser feito por meio de um programa baixado na internet. No formulário de inscrição, o proprietário ou posseiro deve identificar o perímetro do imóvel, as áreas protegidas e as áreas degradadas que precisam ser recuperadas.

A identificação e a avaliação das propriedades serão feitas com o uso de imagens de satélite, que permitirão o cruzamento de dados. Após a análise, será gerado um relatório que indicará a situação ambiental do imóvel.

“A partir das informações coletadas, será possível buscar soluções para cada imóvel que não esteja de acordo com as regras ambientais”, disse Brandão.

O envio do CAR só será feito após decreto presidencial que vai regulamentar o processo de implementação do cadastro. A previsão é que o decreto seja assinado em fevereiro.

Os proprietários terão um ano para fazer a inscrição no cadastro.

Os produtores que têm dificuldade de acesso à internet serão auxiliados por técnicos de extensão rural, cooperativas ou sindicatos para fazer o cadastro.

Neste caso, é usado o modo offline do CAR, em que os dados são gravados em um pen drive ou CD e enviados pela internet em um segundo momento.

No Distrito Federal, 19 mil imóveis rurais, dos quais 80% são pequenas propriedades, terão de ser inscritos no CAR. No país, são 5,2 milhões de imóveis rurais que terão de constar no sistema.

Fonte: Exame

Previsão do tempo para esta quarta-feira (29/01/14)

Nessa quarta uma massa de ar seco ganha força no Sudeste e deixa o tempo com predomínio total de sol em SP, RJ, MG e ES. O calor e a umidade podem provocar algumas pancadas de chuvas localizadas na tarde. Continua o tempo abafado, típico do verão. No Norte e Nordeste do Brasil o sol predomina e ocorrem pancadas localizadas devido ao calor. 



MG terá uma quarta e quinta de tempo ensolarado, variando a parcialmente nublado em todas as Regiões. Chove localizado em alguns pontos no centro-oeste mineiro. RMBH com tempo firme! (Em BH máxima de 30°C e mínima de 18°C).


Fonte: ClimAgora

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Previsão do tempo para esta segunda-feira (27/01/14)

Nessa segunda uma massa de ar seco ganha força no Sudeste e deixa o tempo com predomínio total de sol em SP, RJ, MG e ES. O calor e a umidade podem provocar alguns chuviscos localizados nas tardes. Continua o tempo abafado, típico do verão. No Norte e Nordeste do Brasil o sol predomina e ocorrem pancadas localizadas devido ao calor. 



MG terá uma segunda de tempo ensolarado, variando a parcialmente nublado em todas as Regiões. Chove localizado e fraco em alguns pontos no centro-oeste mineiro. RMBH com tempo firme! (Em BH máxima de 30°C e mínima de 18°C).

Fonte: ClimAgora

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Previsão do tempo para esta sexta-feira (24/01/14)

Nessa sexta e no final de semana as áreas de instabilidade que ainda atuam em grande parte do Sudeste perdem força e o sol volta a predominar, mas o calor e a umidade disponíveis podem proporcionar pancadas de chuvas localizadas durante a tarde nos Estados de MG, ES, SP e RJ. Continua o tempo abafado, típico do verão. No Norte e Nordeste do Brasil o sol predomina e ocorrem pancadas localizadas devido ao calor. 



MG terá uma sexta e final de semana com presença de sol e apenas chuvas localizadas típicas do verão. RMBH com final de semana de tempo firme! (Em BH máxima de 31°C e mínima de 18°C).


Fonte: ClimAgora

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Em parceria com o Ipef a Imaflora lançam um guia técnico sobre o código florestal

O principal objetivo do é colaborar para um melhor entendimento sobre a lei por parte dos produtores, bem como para sua efetiva implementação no campo

O Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola – IMAFLORA e o Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF) somaram esforços para elaborar um Guia técnico sobre o Código Florestal, que explicasse, de forma clara, a complexidade da nova Lei, e sua aplicação para as propriedades rurais de qualquer tamanho, e localizadas em todas as regiões e biomas do Brasil.

O principal objetivo do “Guia para a aplicação da nova lei florestal em propriedades rurais” é colaborar para um melhor entendimento sobre a lei por parte dos produtores, bem como para sua efetiva implementação no campo.

Elaborado por Maria José Zakia, assessora do IPEF, e por Luis Fernando Guedes Pinto, engenheiro agrônomo do IMAFLORA, a publicação traz definições para aplicação da Lei, capítulos específicos sobre áreas de preservação permanente, reserva legal, regularização de imóveis rurais, cadastro ambiental rural e sobre a novidade do Código, os instrumentos econômicos para auxiliar a conservação em terras privadas, além de casos práticos.

O trabalho é rico em recursos gráficos, como ilustrações, diagramas e fotografias que ajudam a explicar cada tema abordado. Traz ainda “caixas” com explicações adicionais de conceitos tratados naquele capítulo, além da indicação de links para aprofundamento das informações técnicas, leis complementares, informações sobre agências ambientais, e casos práticos e reais da implantação da Lei em fazendas.

Os autores do Guia lembram, na apresentação do trabalho, que “o Brasil tem a agropecuária como um dos pilares de sua economia, constituindo-se um grande produtor e exportador de alimentos, de fibras e de bicombustíveis. Também se configura como um dos países com a maior cobertura florestal do planeta.,além de um dos maiores detentores de biodiversidade, provendo serviços ambientais, e dos maiores possuidores de reservas de água doce superficial e subterrânea do mundo” e lembra que 68% das florestas brasileiras estão em áreas particulares, fora da proteção pública. Daí a motivação para realizá-lo.


Fonte: Painel Florestal

Gestores públicos são capacitados para a fase de implantação do CAR

Trovão: Cadastro comprovaregularidade ambiental do imóvel
Treinamento começa por Brasília e inclui representantes de entidades de classe

A implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) continua em todo o território nacional. Em continuidade ao processo que ocorre em diversos estados, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) deu início, nesta terça-feira (21/01), à capacitação de gestores públicos e representantes de entidades de classe do Distrito Federal. O Treinamento CAR Offline ocorrerá até quarta-feira (22/01), em Brasília, com o objetivo de preparar o público para usar o sistema destinado à legalização dos terrenos nos moldes da nova Lei Florestal.

O CAR é importante instrumento para os proprietários de imóveis rurais. Previsto na Lei 12.651/2012, que instituiu o novo Código Florestal, o registro ambiental das terras compete preferencialmente aos Estados. O conjunto dos entes federativos, no entanto, é responsável por elaborar um sistema integrado que ajude a todos na gestão ambiental rural do país. Pela legislação, o cadastro é pré-condição para o ingresso nos processos de regularização ambiental e dele dependerá, no futuro, o acesso ao crédito rural.

SEGURANÇA

Apesar do caráter declaratório, o CAR é essencial para que donos de terrenos rurais possam dar seguimento aos trabalhos desenvolvidos em suas terras. “O cadastro é a forma de comprovar a regularidade ambiental do imóvel”, explicou Bernardo Trovão, analista do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e um dos responsáveis pelo treinamento no DF. “É uma questão que garante a segurança jurídica e faz com que os produtores possam ter acesso a programas de financiamento e de regularização ambiental”.

Os representantes de órgãos distritais de meio ambiente e outras áreas participaram da capacitação. De acordo com Bernardo, o CAR garantirá, entre outras coisas, a preservação da Amazônia Legal e dos demais ecossistemas brasileiros, além de permitir melhorias no modelo de gestão ambiental nas esferas federal, estadual e municipal. “É um mecanismo para distinguir o desmatamento ilegal, apoiar o licenciamento e auxiliar o planejamento de políticas públicas”, acrescentou.

SAIBA MAIS

O CAR registra as características ambientais do imóvel rural. Todos, mesmo os posseiros (que não têm titularidade da terra), são obrigados a fazer o cadastro, que será analisado e aprovado pelo órgão de meio ambiente de cada estado. A ferramenta abrigará dados dos 5,2 milhões de imóveis rurais existentes no país.

O sistema possui imagens georreferenciadas das terras captadas por satélites. O objetivo é cadastrar e controlar as informações dos terrenos, o perímetro e a localização, os remanescentes de vegetação nativa, as áreas de interesse social, de utilidade pública, de preservação permanente, uso restrito, consolidadas e de reservas legais.

O CAR não é documento de comprovação fundiária, é um documento declaratório sobre a situação ambiental de uma área cuja responsabilidade de manutenção é daquele que declarou. Portanto, não gera direitos sobre a forma de uso do solo.


Fonte: MMA

Previsão do tempo para esta quinta-feira (23/01/14)

Nessa quinta as áreas de instabilidade que ainda atuam em grande parte do Sudeste começam a perder força, mas o calor e a umidade disponíveis proporcionam aumento de nebulosidade e pancadas de chuvas localizadas durante a tarde nos Estados de MG, ES, SP e RJ. Continua o tempo abafado, típico do verão. No Norte e Nordeste do Brasil o sol predomina e ocorrem pancadas localizadas devido ao calor. 



MG terá uma quinta com presença de sol, aumento de nuvens na tarde e noite e pancadas de chuvas em praticamente todas as Regiões, incluindo a RMBH. (Em BH máxima de 30°C e mínima de 18°C).


Fonte: ClimaAgora

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Crescimento do mundo pode ser o maior desde 2011

Passada a crise, as empresas recuperam seu "espírito animal" e devem protagonizar aumento de aquisições e de gastos de capital neste ano

Londres e Washington - As empresas ao redor do mundo estão começando a compartilhar da exuberância que inspirou os investidores no ano passado.

Enquanto executivos se reúnem em Davos, Suíça, nesta semana, para o encontro anual do Fórum Econômico Mundial, a confiança nos negócios está crescendo, com um indicador compilado semanalmente pela Moody’s Analytics Inc. em seu nível mais alto desde que a consulta começou a ser feita, em 2003.

As fusões e aquisições estão aumentando, com US$ 130 bilhões em ofertas de compras já anunciadas neste ano. E empresas como a Microsoft Corp. e a Volkswagen AG estão preparando planos para aumentar o gasto de capital depois que as companhias, de um modo geral, guardaram um montante recorde de dinheiro para se protegerem de uma nova crise financeira.

“O espírito animal está retornando”, disse Mark Zandi, economista-chefe da Moody’s, com sede em Nova York. “Este será um ano bom” para gastos de capital e contratação.

Por trás da recuperação projetada estão uma confiança maior na continuidade da expansão após um crescimento mais rápido nos EUA e no mundo no final do ano passado, a necessidade de substituir equipamentos antigos e desatualizados e uma redução do que Zandi chama de “medos existenciais”, que incluem preocupações a respeito de uma separação da zona do euro.

O retorno é fundamental para a economia global e os mercados financeiros. Estrategistas da Goldman Sachs Group Inc. e da Credit Suisse Group AG estão prevendo o crescimento global mais rápido desde 2011 e ganhos continuados das ações, baseados parcialmente no otimismo que se espalhou dos investidores até as empresas.

“É preciso dizer que os valores estão maiores do que estavam um ano atrás”, disse o ex-secretário do Tesouro dos EUA, Lawrence Summers, à Bloomberg Television, em 6 de janeiro. Frequentador de Davos, ele alerta que as grandes economias estão ameaçadas pela “estagnação secular” que nem mesmo taxas de juros de zero por cento podem resolver.

Sensação de medo

Desde o colapso da Lehman Brothers Holdings Inc. em setembro de 2008, o encontro anual de executivos e estrategistas de governo em Davos tem sido frequentemente dominado por uma sensação de medo a respeito da estabilidade do sistema financeiro mundial. Uma recessão global e dúvidas a respeito da sobrevivência do euro apenas aumentaram a tensão.

Embora o fórum do ano passado tenha sido mais calmo, ainda assim houve preocupação a respeito da crise econômica na Europa, um possível pouso forçado da economia chinesa, questionamentos a respeito dos planos japoneses de estímulo e as disputas do presidente Barack Obama e congressistas republicanos a respeito do aumento do limite da dívida federal.

“A novidade é que agora estamos em um clima de menos crise”, disse Ernesto Zedillo, ex-presidente do México e agora professor da Universidade de Yale em New Haven, Connecticut, que participará do fórum. “As pessoas tinham muito medo há um ano. Agora parecemos estar em melhor forma, mas com fragilidades significativas”.

O otimismo crescente se reflete no mercado de fusões. A Charter Communications Inc. disse na semana passada que deseja comprar a Time Warner Cable Inc. por US$ 61,3 bilhões. A Suntory Holdings Ltd. anunciou que comprará a fabricante de bebidas Beam Inc. por US$ 16 bilhões. Ambos os negócios incluem as dívidas.

Embora empresas como a Nomura Holdings Inc. e a Daiwa Securities Group Inc. digam que aumentarão os salários de alguns trabalhadores, pesquisas da Bloomberg News mostram que os preços ao consumidor no Japão ainda subirão cinco vezes mais rapidamente que os aumentos salariais no ano que começa em abril.

Se as corporações de todo o mundo aumentarem os gastos, isso ampliará a capacidade da economia global de se expandir no longo prazo, talvez reduzindo a preocupação de Summers e outros de que os países industrializados estão presos em uma armadilha de crescimento lento.

Em um sinal de que esse pessimismo pode ser um equívoco, o CEO da Emerson Electric Co., David Farr, disse que vai ao ataque neste ano para aumentar as vendas após frear os gastos. A Emerson, fabricante de compressores e equipamentos de automação com sede em St. Louis, estima que seu investimento fixo global subirá até 4 por cento após crescer 1 por cento em 2013.

Após dois anos e meio “mantendo as coisas realmente apertadas” é hora de articular e aumentar nossos investimentos”, disse Farr, em uma teleconferência com analistas, em novembro. “Nós acreditamos que o vento está começando a soprar a favor”.


Fonte: Exame

Previsão do tempo para esta quarta-feira (22/01/14)

Nessa quarta, áreas de instabilidade ainda atuam em grande parte do Sudeste, proporcionando aumento de nebulosidade em MG e ES. Nessas áreas são esperadas pancadas de chuvas mais significativas. No RJ e SP chove localizado. Continua o tempo abafado, típico do verão. No Norte e Nordeste do Brasil o sol predomina e ocorrem pancadas localizadas devido ao calor. 



MG terá uma quarta com tempo instável na maior parte do Estado, principalmente no setor centro-norte, onde chove mais forte. Previsão de pancadas de chuvas na RMBH nos próximos dois dias. (Em BH máxima de 29°C e mínima de 18°C).


Fonte: ClimAgora

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Legislação do setor de Geomática necessita de mudanças, aponta pesquisa

Falta de legislação clara e incentivos do governo, mapeamentos sobrepostos e consequente desperdício de recursos, competição predatória entre empresas. Este são apenas alguns problemas enfrentados pelo mercado de geomática e soluções geoespaciais no Brasil.

Confira abaixo a primeira das questões “fundamentais e estruturantes” que vêm emperrando o pleno desenvolvimento do mercado e afetando uma comunidade formada por centenas de empresas, instituições públicas, universidades e milhares de profissionais que atuam direta ou indiretamente neste mercado.

Desafios da Geomática no Brasil Legislação Legislação do setor de Geomática necessita de mudanças, aponta pesquisaAssim como em muitas outras áreas no Brasil, o setor sofre devido à legislação antiquada, complexa demais ou inexistente. As pesquisas junto à comunidade apontaram como unanimidade os três pontos abaixo:

• Rever carga tributária de produtos importados sem similar nacional
• Agilizar a legislação do uso de VANTs e Drones para mapeamento
• Modernizar a legislação de serviços de mapeamento do Ministério da Defesa

O primeiro ponto deste tema é a necessidade de uma revisão imediata na carga tributária que onera os equipamentos topográficos, geodésicos e fotogramétricos. Tais valores dificultam às empresas e profissionais se atualizarem e, com isso, obterem maior produtividade, qualidade e oferecerem serviços mais baratos para os usuários.

Considerando os dados obtidos por VANTs e Drones para mapeamento, está sendo muito aguardada a finalização da legalização dos levantamentos para fins comerciais. Com certeza esta plataforma veio para se somar às imagens de satélite e aerofotogrametria clássica. Mas as notícias são boas, já que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) prometeu até 2014 liberar esta regulamentação.

Por fim, nos parece fundamental uma urgente modernização na legislação de serviços de mapeamento do Ministério da Defesa (MD). As empresas do setor têm se deparado com a demora das licenças para a execução dos aerolevantamentos. Outra preocupação é a tentativa do MD de também controlar e catalogar as informações obtidas as milhares por imagens de satélites e, no futuro, de VANTs no Brasil. Nos tempos atuais, parece impossível implementar estas ações. O MD não tem estrutura para fazer isso. As prioridades poderiam ser outras. Além disso outro ponto importante seria rever os critérios para as empresas se cadastrarem no MD, visando se habilitar para realizar trabalhos.
A palavra-chave, nesta questão, é atualização da legislação à luz das demandas por agilidade e tipos de produtos diferentes – cada vez maiores da sociedade – associada a uma rapidez muito grande das novas tecnologias de coleta de dados da Terra. Dados geográficos, hoje, são menos de segurança nacional e mais de suporte ao crescimento do Brasil.


Fonte: MundoGeo

Como o crescimento da China ajudou o Brasil em 2013

China é destino de 20% das exportações brasileiras; comércio com o país ajudou a evitar que a balança comercial brasileira ficasse no negativo em 2013

São Paulo - O crescimento de 7,7% da China em 2013, divulgado nesta manhã, veio acima da meta do governo, mas é o mais baixo desde 1999.

De uma forma ou de outra, o Brasil não tem do que reclamar da relação com seu principal parceiro comercial, que consome 20% das suas exportações (em 2003, eram meros 5%).

A balança comercial brasileira com os chineses teve superávit de US$ 8,7 bilhões no ano passado - acima de 2012 e o segundo melhor número da história, atrás apenas de 2011.

E isso em um ano fraco para o comércio exterior brasileiro, no qual o valor total das exportações caiu 0,16% e a balança comercial teve meros US$ 2,5 bilhões de superávit, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).

Exportações

O resultado foi puxado por um aumento de 11% nas exportações brasileiras para a China, que atingiram US$ 46,026 bilhões.

A pauta de produtos, no entanto, mudou bastante. A queda de 34% na exportação de manufaturados foi compensada por um aumento de 16,8% nos semimanufaturados.

Enquanto a exportação de soja subiu 44%, por exemplo, a de minérios de ferro aglomerados caiu 27%.

As importações cresceram também em 2013, mas a uma taxa levemente menor: 8,9%. Com isso, atingiram US$ 37,3 bilhões.

A pauta de produtos que a China envia ao Brasil também está mudando. Em algumas categorias como automóveis e microprocessadores, o valor mais que dobrou em 2013.

Histórico

A ascensão da China foi o principal motor do crescimento da economia mundial nas últimas duas décadas e gerou fenômenos como o aumento no preço das commodities e uma queda histórica da taxa de pobreza mundial.

Em 2013, a China ultrapassou os EUA e se tornou líder do comércio mundial. A previsão é de que o país se torne a maior economia mundial em algum momento na próxima década.


Fonte: Exame

Previsão do tempo para esta terça-feira (21/01/14)

Nessa terça, áreas de instabilidade ainda atuam em grande parte do Sudeste, proporcionando aumento de nebulosidade em MG e ES. Nessas áreas são esperadas pancadas de chuvas mais significativas. No RJ e SP chove localizado. Continua o tempo abafado, típico do verão. No Norte e Nordeste do Brasil o sol predomina e ocorrem pancadas localizadas devido ao calor. 



MG terá uma terça e quarta com tempo instável na maior parte do Estado, principalmente no setor centro-norte, onde chove mais forte. Previsão de pancadas de chuvas na RMBH nos próximos dias. (Em BH máxima de 28°C e mínima de 18°C).


Fonte: ClimAgora

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Brasil está entre os países que mais utilizam drones

Veículos aéreos não tripulados são usados em missões de vigilância terrestre e marítima de fronteiras, além de varreduras antibomba e perícias de obras de engenharia civil

Desde a o mês passado, um cenário futurista começa a se materializar nos Estados Unidos. A loja virtual Amazon anunciou que vai iniciar testes para entrega de produtos leves utilizando Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs ou Drones). Esta é apenas mais uma função para a tecnologia, famigerada por sua aplicação militar, especialmente para bombardeios norte-americanos em áreas tribais do Paquistão. Os drones, militares ou civis, já estão presentes em mais de 75 países, segundo um relatório de 2012 do Congresso dos EUA. Em 2005, apenas 40 países detinham esse tipo de equipamento.

O Brasil está entre os Estados que utilizam drones, sem armamentos, para missões militares e fins civis. O País deve, inclusive, começar a desenvolver suas próprias aeronaves em 2014. Recentemente, a Embraer anunciou um acordo com a empresa israelense Elbit Systems para produzir drones no Brasil. A parceria será feita por meio da empresa de defesa Avibras, que integra a Harpia Sistemas, criada pela Embraer em 2011 em conjunto com uma subsidiária da Elbit, a AEL Sistemas.

A parceria pode ser representativa para o Brasil, pois Israel é um dos líderes no desenvolvimento de tecnologias para drones. “Israel e EUA são os países com grandes vantagens comparativas em tecnologia neste setor. Israel tem vários casos de sucesso ao colocar drones no mercado público. O país tem vendido drones para várias nações e arrebatado, na prática, mais mercado de vendas externas que os EUA”, explica Michael J. Boyle, professor-assistente de Ciências Políticas da Universidade de La Salle (EUA) e analista de política externa norte-americana.

Para Boyle, o Brasil também teria a oportunidade de entrar no mercado global de drones. “Israel tem trabalhado com diversas companhias locais em uma estratégia para vender tecnologia a autoridades locais. Essa tecnologia também é construída no país que a está comprando”, afirma.

Outro aspecto positivo da parceria ainda deve ser analisado: o impacto comercial para o setor. “Ainda que o Brasil possa se beneficiar em termos de defesa nesta aliança, a parceria é uma vitória maior para o desenvolvimento comercial. Ela vai criar empregos e novos empreendimentos”, destaca Mary Cummings, professora do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e da Universidade de Duke, ambas nos EUA, além de ex-piloto militar dos EUA.

O Brasil tem ao menos dois drones israelenses desde 2011. Naquele ano, o País firmou um acordo de cerca de 350 milhões de dólares com Israel para produzir aviões não tripulados em solo brasileiro com transferência de tecnologia. Um dos contratos foi com a estatal IAI e o outro com a Elbit. O objetivo é exportar, mas a venda da tecnologia para países como Venezuela e Bolívia está vetada por Israel.

Segundo o Ministério da Defesa, as Forças Armadas usam drones em missões de reconhecimento, aquisição de alvos, apoio a direção de tiro, avaliação de danos e vigilância terrestre e marítima de fronteiras, especialmente na Amazônia. Eles também são utilizados em grandes eventos, como a Copa das Confederações, quando ajudaram a fazer a segurança durante a competição esportiva. O mesmo deve acontecer na Copa do Mundo e nas Olimpíadas de 2016. Na área civil, os drones foram usados como apoio em casos de desastres naturais, como incêndios florestais e enchentes.

A Marinha brasileira utiliza pequenos aviões não tripulados desde os anos 90 para treinamento de tiro a partir de navio. Os fuzileiros navais também usam os aparelhos em missões de observação desde 2006, além de um Vant nacional. Já a Polícia Federal utiliza os drones na elucidação de crimes, em varreduras antibomba, e em perícias de obras de engenharia civil, como terraplanagem e meio ambiente. Em edição de novembro de 2013, a revista Perícia Criminal destacou que, dentre os modelos em uso pelo Brasil, estão o Multirrotor (com pouso e aterrissagem automáticos, para aplicações periciais como mineração de pequeno e médio porte, acidentes de trânsito e local de crime); o Asa Fixa (com menor custo de investimento, maior autonomia e utilizado para casos de incêndio florestal, desmatamento e construção de estradas). Além disso, citam modelos em teste ainda como o Air Drone 2 (que custa cerca de 300 dólares) e o Protótipo KJ-2 (com câmeras acopláveis por cerca de 500 dólares).

As primeiras iniciativas empresariais para desenvolvimento de drones no Brasil são recentes, dos anos 2000. A partir dali, cerca de uma dezena de iniciativas públicas e privadas ocorreram no setor. Mas a fabricação de Vants ainda é incipiente. “Diversas empresas estão atingindo elevado grau de capacitação tecnológica na área, mas poucas unidades de série foram comercializadas”, aponta Geraldo Branco, gerente da Divisão de Tecnologias Sensíveis do Ministério da Defesa.

A empreitada da Harpia no setor deve contar com a produção do modelo Falcão, um drone desenvolvido pela Avibras para as Forças Armadas. O avião será usado em missões de reconhecimento e de vigilância terrestre e marítima. O Falcão tem cerca de 800 quilos e autonomia de 16 horas de voo, além de capacidade de carregar cerca de 150 quilos de equipamentos. Ele será o primeiro drone para uso militar brasileiro e sua unidade inicial deve começar a ser testada em 2014. “O maior obstáculo para a expansão na utilização de Vants no Brasil é um problema comum a todos os países: a falta de regulamentação específica que permita a operação segura dessas aeronaves sobre áreas povoadas”, diz Branco.

Drones se espalham pelo mundo

Apesar dos problemas de regulamentação, os drones têm ganhado espaço civil e militar em diversos países na última década. A tecnologia tem amadurecido, mas o maior atrativo ainda são as vantagens econômicas. “Há uma crença de que os drones são mais baratos [que outros tipos de aeronaves]”, destaca M. Shane Riza, autor do livro Killing Without Heart: Limits on Robotic Warfare in an Age of Persistent Conflict (Matando sem Coração: Limites da Guerra Robótica em uma Era de Persistente Conflito, em tradução livre), e ex-comandante militar nos EUA.
A revista Perícia Criminal ressaltou que uma operação com um Vant pode custar menos que uma hora de voo de um aeronave tripulada. Os custos mais baixos para diversas operações militares são um atrativo, mas Boyle destaca outro fator para o sucesso dos drones. “Caso haja a necessidade de enviá-los a uma missão que acabe os destruindo, não haverá nenhuma perda humana.” Segundo o professor, as pessoas também estão descobrindo que os drones podem ser usados para uma grande variedade de atividades, como proteção ambiental e operações humanitárias.

Ainda que o uso militar seja criticado em alguns casos, Cummings acredita que o aumento do número de países com drones não deve se tornar “uma força desestabilizadora” do sistema internacional. “Ainda é muito difícil opera-los em uma capacidade de lançamento de armas. E essas capacidades vão permanecer com aqueles países com forças aéreas estabelecidas.”
Para Riza, contudo, os impactos dessa expansão ainda são difíceis de analisar. “O que isso vai implicar para a segurança internacional ainda é incerto. Não creio que alguém já possa responder essa questão, mas não a consideramos em todas as proporções que deveríamos.”


Fonte: Carta Capital citado por MundoGeo

Vale lidera exportação no Brasil em 2013; Petrobras perde espaço

Vendas da mineradora para o exterior somaram US$ 26,5 bilhões.
Exportações da Petrobras caíram 37% de 2012 para 2013.


A mineradora Vale manteve a liderança nas exportações brasileiras de empresas em 2013, enquanto a Petrobras perdeu participação nos embarques totais do período, informou a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) nesta sexta-feira (17).

As exportações da Vale em 2013 somaram US$ 26,5 bilhões, contra US$ 25,57 bilhões em 2012 (alta de 3,6%), mantendo a participação da empresa nas vendas externas totais do país perto de 11%, segundo o levantamento da Secex. As exportações totais do Brasil somaram US$ 242,18 bilhões no ano passado.

A Petrobras, segunda no ranking das exportadoras, viu a receita com os embarques cair para US$ 13,85 bilhões, 37,4% abaixo do total de 2012, num momento em que a produção de petróleo da empresa está praticamente estagnada. Além disso, a estatal tem exportado menos com o objetivo de atender ao mercado interno de combustíveis crescente.

Dessa forma, a participação da Petrobras nas exportações totais do Brasil recuou para 5,72%, contra 9,11% apurados em 2012.

A multinacional Bunge, com sede nos Estados Unidos, importante trading e processadora de grãos, encerrou o ano como terceira maior exportadora. Os embarques da companhia somaram US$ 7,24 bilhões, incremento de 14,6% ante 2012, em meio a uma safra recorde no país no ano passado.

As vendas da Bunge corresponderam a 2,99% do total comercializado pelo Brasil em 2013. No ano anterior, esta fatia da multinacional estava em 2,61%.

A BRF, maior produtora e exportadora de carne de frango do país, ficou em quarto lugar no ranking das exportações, com vendas que somaram US$ 5,1 bilhões, quase o dobro do valor apurado em 2012. No total das exportações brasileiras, a BRF elevou sua participação para 2,11% no ano passado, ante 1,07% registrado ao final de 2012.


Fonte: G1

Previsão do tempo para esta segunda-feira (20/01/14)

Nessa segunda, uma frente fria ainda atua em grande parte do Sudeste, proporcionando muitas nuvens e instabilidade de tempo em MG e ES. Nessas áreas são esperadas pancadas de chuvas mais significativas. No RJ e SP chove localizado. Continua o tempo abafado, típico do verão. No Norte e Nordeste do Brasil o sol predomina e ocorrem pancadas localizadas devido ao calor. 



MG terá uma segunda com tempo instável na maior parte do Estado, principalmente no setor centro-norte, onde chove na forma de pancadas. (Em BH máxima de 28°C e mínima de 18°C).


Fonte: ClimAgora

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Previsão do tempo para esta sexta-feira (17/01/14)

Nessa sexta, uma frente fria avança pelo Sudeste e proporcionam muitas nuvens e instabilidade de tempo em SP, RJ e no centro-sul de MG. Nessas áreas são esperadas pancadas de chuvas mais significativas. No ES pode chover localizado. Continua o tempo abafado, típico do verão. No Norte e Nordeste do Brasil o sol predomina e ocorrem pancadas localizadas devido ao calor. 



MG terá uma sexta e final de semana com tempo instável na maior parte do Estado, principalmente no setor centro-sul, onde chove na forma de pancadas. (Em BH máxima de 29°C e mínima de 19°C).


Fonte: ClimAgora

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Ibama emite licença de operação para mineroduto entre Minas Gerais e Espírito Santo Brasília

A empresa Samarco recebeu licença de operação da linha 3 do mineroduto e das estações de válvulas V e VI com capacidade de transportar 20 milhões de toneladas de polpa de minério de ferro por ano entre as unidades industriais de Germano, situada no município de Mariana/MG e Ubu, localizada no município de Anchieta/ES, passando por 25 municípios e com extensão aproximada de 398 km.

Esta licença de operação tem validade de 8 anos, desde que sejam cumpridas as condicionantes  discriminadas no processo.


Fonte: Ibama

Preço do ferro cai para menor nível em quase 6 meses

Preços caíram refletindo a demanda lenta da China, onde siderúrgicas não estão com pressa de receber novas cargas

Caminhão em uma mina de ferro: minério com 62% de teor de ferro para entrega imediata na China caiu US$ 1,40, para US$ 129,50 por tonelada

Cingapura - Os preços do minério de ferro no mercado à vista asiático atingiram nesta terça-feira o menor nível que quase seis meses, refletindo a demanda lenta do maior importador, a China, onde as siderúrgicas não estão com pressa de receber novas cargas em meio a um mercado fraco.

O minério com 62 por cento de teor de ferro para entrega imediata na China caiu 1,40 dólar, para 129,50 dólares por tonelada, o menor nível desde os 129 dólares de 16 de julho do ano passado, de acordo com dados compilados pela Steel Index.

Altos estoques de minério de ferro nos portos chineses após grandes desembarques recentes mostram que há apetite limitado para a matéria-prima do aço por partas das siderúrgicas.

Os estoques de minério de ferro importado nos principais portos chineses somaram 91,4 milhões de toneladas na semana passada, aumento de 2 milhões de toneladas em relação à semana anterior, com base em dados da consultoria Mysteel.

Usinas chinesas nos últimos anos têm comprado fortemente minério de ferro antes da semana do Ano Novo Lunar. No ano passado essa demanda pré-feriado levou os preços para perto de 160 dólares em janeiro.

Este ano, no entanto, operadores dizem que o apetite está mais limitado antes do feriado, que começa em 31 de janeiro.

"Ainda há alguma construção de estoques acontecendo, mas as pessoas estão comprando em pequenos volumes de 5.000 a 10.000 toneladas", disse um trader de minério de ferro em Xangai.

O crescimento da produção de aço bruto da China deverá ter um ritmo mais lento este ano, cerca de 3 por cento, e atingir 810 milhões de toneladas, segundo o chefe da China Iron and Steel Association.


Fonte: Exame

Previsão do tempo para esta quinta-feira (16/01/14)

Nessa quinta uma frente fria avança pelo Sudeste e proporciona muitas nuvens e instabilidade de tempo em SP, RJ e no sul de MG. Nessas áreas são esperadas pancadas de chuvas mais significativas. No ES pode chover localizado. Continua o tempo abafado, típico do verão. No Norte e Nordeste do Brasil o sol predomina e ocorrem pancadas localizadas devido ao calor. 



MG terá uma quinta e sexta de tempo instável na maior parte do setor centro-sul, onde chove na forma de pancadas. (Em BH máxima de 31°C e mínima de 19°C).


Fonte: ClimAgora

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Para Banco Mundial, Brasil deve crescer 2,4% este ano

O número é maior apenas que as taxas previstas para o Irã e o Egito, respectivamente de 1% e 2,2%


Navios descarregam no Porto de Santos: o BM vê a economia brasileira se recuperando nos próximos dois anos, puxada pela expansão das exportações

Nova York - O Brasil deve ter uma das menores taxas de crescimento este ano entre os países emergentes, prevê o Banco Mundial.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve se expandir 2,4%, maior apenas que as taxas previstas para o Irã e o Egito, respectivamente de 1% e 2,2%, de acordo com números citados no relatório "Perspectiva Econômica Global 2014", divulgado nesta terça-feira, 14, em Washington.

O Brasil deve também crescer menos que a economia global, com expansão prevista de 3,2% em 2014, e que os países em desenvolvimento (média de 5,3%), prevê o Banco Mundial.

A instituição, porém, está mais otimista com o País que economistas brasileiros. O mercado financeiro, de acordo com o Relatório Focus, do Banco Central, espera crescimento de 1,99% este ano.

O Banco Mundial vê a economia brasileira se recuperando nos próximos dois anos, puxada pela expansão das exportações e investimentos públicos para a Copa do Mundo e a Olimpíada. Em 2015, segundo a instituição, o PIB deve crescer 2,7%. Apesar da melhora, ainda deve ficar abaixo da média mundial.

As projeções dos economistas do banco apontam para uma expansão de 3,4% para a economia global e de 5,5% para os emergentes no ano que vem. Em 2016, o PIB brasileiro deve avançar 3,7%, voltando depois de alguns anos a ficar acima da média da economia global, de 3,5%, mas ainda abaixo dos emergentes, com 5,7%.

Ainda no documento, o Banco Mundial divulga projeções para o balanço da conta corrente em relação ao PIB, que deve piorar este ano no Brasil na comparação a 2013, para em seguida melhorar. O indicador deve ficar negativo em 3,7% em 2014, ante 3,6% em 2013. Em 2016, deve ficar negativo em 3,2%, prevê o relatório.

São os países com pior situação nas contas externas os mais sujeitos a reações adversas às mudanças na política monetária dos Estados Unidos, destaca o documento.

O relatório avalia que o crescimento dos emergentes voltou a melhorar na segunda metade de 2013, depois de um fraco início de ano. Mas o documento aponta que essa recuperação tem sido desigual, com países como o Brasil mostrando contração no PIB no terceiro trimestre do ano passado, enquanto outros países como Tailândia, China, México e Malásia aceleravam suas taxas de expansão da economia.

Boa parte do relatório é dedicada a avaliar os impactos na economia global da mudança na política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos).

O Banco Mundial chama atenção para o fato de que os investidores estão fazendo uma maior diferenciação entre os emergentes, ao contrário de outros momentos. Assim, países com números piores, por exemplo, nas contas externas, como Brasil, África do Sul, Indonésia e Índia, foram mais afetados desde maio, quando o Fed sinalizou pela primeira vez que poderia mudar sua política.

Agora que o Fed vai efetivamente começar a reduzir as compras mensais de ativos, o Banco Mundial alerta que os países emergentes precisam ficar vigilantes e prontos para responder a pressões no mercado financeiro.

O documento também recomenda que esses países façam, para lidar com esse novo cenário, reformas estruturais e reforcem mecanismos de proteção.

No caso da América Latina, a previsão do Banco Mundial é de que a região receba menos capital externo este ano, com US$ 278 bilhões, considerando os fluxos líquidos de capital privado. Em 2013, foram US$ 290 bilhões. Para 2015, a previsão é de recuperação, com US$ 295 bilhões.

Ainda sobre o Brasil, o relatório comenta a piora das contas públicas do País e cita a estratégia do governo de usar os bancos públicos para estimular o mercado de crédito. A estratégia, diz o documento, pode contribuir para aumentar a vulnerabilidade do País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte: Exame