sexta-feira, 19 de abril de 2013

Cadastro Ambiental Rural se torna obrigatório com o novo código florestal


Lançamento do Cadastro Ambiental Rural acontece até o dia 25 de maio


Com o novo código florestal vieram novas medidas do governo, uma delas foi a criação do Cadastro Ambiental Rural, que terá adesão obrigatória por parte dos produtores e pretende unificar as informações relativa à exploração da terra. Cadastro Ambiental Rural se tornou obrigatório com o novo código florestal, aprovado no ano passado.

Órgãos ambientais estaduais e do Distrito Federal receberam imagens de satélite contratadas pelo governo federal que serão usadas para formular o Cadastro Ambiental Rural. As imagens trazem detalhes dos mais de cinco mil imóveis rurais distribuídos em território nacional e de áreas de preservação permanente, reservas legais e nascentes de rio.  Com o material, será possível identificar as áreas de degradação da vegetação nativa e aplicar o programa de monitoramento do desmatamento dos biomas brasileiros por satélite.

O Cadastro Ambiental Rural se tornou obrigatório com o novo código florestal, aprovado no ano passado, o lançamento do cadastro deverá acontecer até o dia 25 de maio, a partir desta data, os estados terão prazo de um ano para fazer o cadastramento ambiental de todos os imóveis rurais.

“Após o novo código florestal, foi criado o sistema de Cadastro Ambiental Rural, o CAR, é de extrema importância no país todo porque será um registro de todas as propriedades, onde se encontra ou onde deveria se encontrar, as áreas de preservação permanente, e também remanescente de mata nativa em cada propriedade”, diz Marcio Ferreira Yule, superintendente do Ibama.

Segundo a secretaria municipal de meio ambiente de Lucas do Rio Verde-MT, a administração municipal deve se envolver com a gestão ambiental. Ela participou de um projeto de regularização de propriedades rurais, com parcerias da iniciativa pública e privada. Com o projeto foram cadastrados 100% das propriedades rurais.

A ideia era auxiliar para que os produtores rurais chegassem à legalidade, o mapa das propriedades mostrava ao produtor como ele tinha que se adequar, qual era a área de preservação e o que estava faltando

“Eu não vejo sucesso em programas que ajudem o produtor rural, a chegar à regularização, sem regularização das prefeituras municipais, sem que a secretaria municipal se envolva no processo, porque a lei é nacional, com a estadual que é aplicada no município, ou seja nós temos que fazer essa lei chegar no solo, é importante que o município comece a interagir com esse assunto, que ele crie sua gestão ambiental, que ele tenha uma equipe na secretaria municipal para ajudar o produtor chegar na regularização de uma forma mais amena e que ele venha em massa que é pedido agora, através do CAR”, diz Luciane Bertinatto Coppeti, secretaria ambiental de Lucas de Rio Verde.

As áreas de preservação permanentes e o problema de assoreamento do rio Taquari também fizeram parte dos assuntos do seminário que foi promovido pela ordem dos advogados do Brasil de Mato Grosso do Sul. (Com colaboração Mara Riveiros, TV MS Record).

Fonte: R7 - Notícias



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